Só pelo nome de I Love Paraisópolis já dava para saber que a novela retrataria a vida dos moradores desta comunidade paulista. Uma das moradoras do local, aliás, era a personagem de Bruna Marquezine, que na época fez o maior sucesso.

Em 1984 esse assunto já fazia parte das novelas, já que Partido Alto foi a primeira trama a falar sobre o funk carioca e a mostrar o dia a dia dos bicheiros. Tudo foi feito de forma moderada, mas mostrou um retrato da época.

Dez anos depois foi a vez de Pátria Minha dar destaque a uma comunidade, que era defendida pela mocinha Alice, papel de Cláudia Abreu, que tentava impedir que Raul, interpretado por Tarcísio Meira, desapropriasse os moradores do local.

Na Record o assunto foi abordado em Vidas Opostas, sendo essa a primeira vez que uma comunidade foi o principal cenário de uma novela. Aliás, o folhetim foi quase inteiramente gravado numa comunidade carioca, outra medida inédita até então.

Juvenal Antena era o coronel da comunidade mais importante de Duas Caras. O papel de Antonio Fagundes tinha bastante poder e mandava e desmandava em tudo por lá.

Lado a Lado falava dos negros e do futebol, mas mostrou, ainda, como era a comunidade no século 20. Assim, a trama mostrou o início da formação das comunidades.

Salve Jorge mostrava, prioritariamente, o tráfico de pessoas. Mas as comunidades brasileiras também fizeram parte da trama, mostrando boa parte da realidade de quem mora nesses locais.

Em Cheias de Charme foram as empreguetes que mostraram a realidade das comunidades do país.

E mais recentemente também tivemos essa realidade abordada em A Regra do Jogo.