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Publicada em 30/06/2016 às 19:10 | Atualizada em 30/06/2016 às 19:19

Ivete Sangalo não pensa em ter uma carreira internacional tão cedo, entenda!

A cantora ainda aproveita para falar sobre o machismo e o terrível massacre em Orlando

Da Redação

Divulgação

Uma das nossas maiores divas do mundo da música no Brasil, Ivete Sangalo arrasa em qualquer época do ano, inclusive quando comemora uma boa festa junina. Ela, que consegue quebrar recordes sem nem tentar muito, sabe do poder que tem e sempre o usa com sabedoria, além de ser a mais nova rainha de bateria da escola de samba Grande Rio.

E por essas e outras que a nossa Veveta cedeu uma entrevista exclusiva para o colunista Bruno Astuto, nesta última quinta-feira, dia 30, e revelou que vai dar tudo de si no sambódromo:

- Estou me sentindo uma rainha, a mais chique e poderosa. Estou me achando mesmo. Não sei como vai ser lidar com isso depois dos dias de folia. Na Quarta-Feira de Cinzas, estarei num consultório. Como vou ser enredo da escola no ano que vem, estou querendo tocar um samba deles no Chá da Veveta, sabe? Quero fazer uma onda com isso. E o Rio nunca é compromisso, é farra. Eu adoro.

Veveta também fala sobre os fãs agredidos em um show aqui no Brasil e sobre o terrível massacre em Orlando na Flórida:

- Foi no Centro de Tradições Nordestinas, um lugar onde isso não tem vez. Achei uma atitude covarde e preconceituosa. Foi um grupo isolado e ignorante. O que aconteceu em Orlando também é um retrato disso. Muito triste.

E que odeia que o assédio às mulheres ainda aconteça:

Acho que virou uma condição do mundo essa igualdade entre os gêneros. Acredito muito em potencial, independentemente do sexo. Mas o machismo é muito grande. Existe isso nas próprias mulheres, não em mim. A gente tem de se comportar de forma livre.

Aliás, apesar de ter gravado seu DVD no Madison Square Garden nos Estados Unidos, ela não pensa em investir em uma carreira internacional:

- Eu saio do país e tenho meu público em outros lugares, os brasileiros me disseminam por aí. Quando vou à França, é casa lotada na certa. Mas ter uma carreira americana, fazer um disco todo na língua, entrar na lista da Billboard? Não tenho essa pretensão. Não sei qual é o sabor de ser megaconhecida mundialmente. E eu teria de sair do Brasil, rever toda a minha estrutura, concluiu.


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Ivete Sangalo não pensa em ter uma carreira internacional tão cedo, entenda!

Ivete Sangalo não pensa em ter uma carreira internacional tão cedo, entenda!

20/Abr/

Uma das nossas maiores divas do mundo da música no Brasil, Ivete Sangalo arrasa em qualquer época do ano, inclusive quando comemora uma boa festa junina. Ela, que consegue quebrar recordes sem nem tentar muito, sabe do poder que tem e sempre o usa com sabedoria, além de ser a mais nova rainha de bateria da escola de samba Grande Rio.

E por essas e outras que a nossa Veveta cedeu uma entrevista exclusiva para o colunista Bruno Astuto, nesta última quinta-feira, dia 30, e revelou que vai dar tudo de si no sambódromo:

- Estou me sentindo uma rainha, a mais chique e poderosa. Estou me achando mesmo. Não sei como vai ser lidar com isso depois dos dias de folia. Na Quarta-Feira de Cinzas, estarei num consultório. Como vou ser enredo da escola no ano que vem, estou querendo tocar um samba deles no Chá da Veveta, sabe? Quero fazer uma onda com isso. E o Rio nunca é compromisso, é farra. Eu adoro.

Veveta também fala sobre os fãs agredidos em um show aqui no Brasil e sobre o terrível massacre em Orlando na Flórida:

- Foi no Centro de Tradições Nordestinas, um lugar onde isso não tem vez. Achei uma atitude covarde e preconceituosa. Foi um grupo isolado e ignorante. O que aconteceu em Orlando também é um retrato disso. Muito triste.

E que odeia que o assédio às mulheres ainda aconteça:

Acho que virou uma condição do mundo essa igualdade entre os gêneros. Acredito muito em potencial, independentemente do sexo. Mas o machismo é muito grande. Existe isso nas próprias mulheres, não em mim. A gente tem de se comportar de forma livre.

Aliás, apesar de ter gravado seu DVD no Madison Square Garden nos Estados Unidos, ela não pensa em investir em uma carreira internacional:

- Eu saio do país e tenho meu público em outros lugares, os brasileiros me disseminam por aí. Quando vou à França, é casa lotada na certa. Mas ter uma carreira americana, fazer um disco todo na língua, entrar na lista da Billboard? Não tenho essa pretensão. Não sei qual é o sabor de ser megaconhecida mundialmente. E eu teria de sair do Brasil, rever toda a minha estrutura, concluiu.