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Publicada em 23/08/2017 às 04:52 | Atualizada em 23/08/2017 às 08:05

Ana Paula Padrão diz que as duas últimas finalistas do MasterChef foram as mais surpreendentes de todas as temporadas

Em entrevista ao ESTRELANDO, a apresentadora ainda revelou o motivo pelo qual nunca participaria da competição

Carolina Rocha

Divulgação

Na última terça-feira, dia 22, a quarta temporada do MasterChef Brasil chegou ao fim com a vitória de Michele Crispim. E em entrevista ao ESTRELANDO, a apresentadora Ana Paula Padrão falou sobre o apego que teve com a participante e com todos os outros competidores, além de destacar que sua emoção, principalmente nas finais do reality, se dá pelo envolvimento que ela acaba tendo com a história de cada um dos cozinheiros.

- É natural, eu acho. Essa temporada foi uma temporada muito longa, foram quatro meses de gravação. Então a gente fica muito tempo com eles e a gente se envolve pessoalmente com cada um deles. A gente vê cada um deles superando obstáculos, sejam eles obstáculos do tempo, da pressão da cozinha, das críticas, de às vezes ter alguma falha em uma técnica culinária, alguma dificuldade com algum insumo, ou obstáculos internos mesmo, como foi o caso da Michele, que chegou aqui muito tímida, com uma auto estima rachadinha, e ela foi se construindo ao longo do programa. É muito bonito ver essas finais. A gente fica realmente emocionado. No dia em que a gente grava o desafio é incrível, uma jornada de um dia inteiro de gravação, e não dá para não se envolver ou não ficar emocionado com o que acontece.

A artista também revelou que passa muito tempo no estúdio da atração. 

- No começo a gente tem diárias de 15 horas. Aí vai descendo para 12, quanto menos participantes, menos tempo, porque eles [os chefs] têm que julgar menos pratos e vai diminuindo um pouco. Mas no final da temporada a gente acaba gravando seis, sete horas por dia. Ainda sim é muito tempo aqui dentro. 

Mas é em casa que ela vira mesmo chef, já que aproveita os episódios do MasterChef para fazer suas próprias receitas.

- Eu sempre cozinhei em casa, gosto muito de cozinhar. Eu tiro muitas dúvidas com os chefs. Por exemplo, polvo era uma coisa que eu tinha muita dificuldade de fazer, e depois que eu vi as provas de polvo e peguei dicas com os chefs, virei craque no polvo. Eu sou uma cozinheira como qualquer cozinheira dona de casa, não tenho técnica nem nada, mas ninguém nunca reclamou da minha comida, não. Parece que é boa!

Ana Paula também confessou que nunca quis testar para ver se conseguia terminar um determinado prato a tempo, assim como no reality. 

- Deus me livre! Para quê eu vou fazer isso? Eu já vejo o sofrimento desse povo aqui. Em casa eu quero toda aquela tranquilidade, música tocando ao fundo, alguém me servindo um drink, entendeu? Não quero nenhum grau de dificuldade na minha comida. Para sair boa eu já uso todo o tempo possível, imagina se eu colocar o relógio... Eu brinco sempre com os chefs que eu cozinho muito, mas nunca deixei eles comerem nenhum prato meu. Não tenho coragem. E jamais teria coragem de entrar no MasterChef. São provas muito difíceis, um desafio muito grande com um espaço de tempo muito curto, com muitos elementos de pressão em cima... Não, de pressão para mim, já chega a vida.

Ela também analisou a trajetória da grande vencedora.

- Olha, a experiência me diz que, candidatos que vão muito bem no início, em geral tem um tropeço em algum lugar, e aquilo os deixa tão inseguros que eles têm dificuldades em recuperar a trajetória. Então trajetória que ganha MasterChef - olha as temporadas todas - são as trajetórias médias, que no final vão ganhando uma curva ascendente, um fôlego para chegar lá. A Michele fez essa trajetória. Ela tinha provas boas, provas médias, nunca muito ruins, mas nunca muito excepcionais. E quando ela começou a ganhar, ela foi acumulando vitórias e aí já estava mais perto do final. Aí eu falei: Bom, agora vai ser difícil de segurar essa moça. 

E deixou claro que as finalistas a surpreenderam.

- Eu acho que essas duas finalistas foram as mais surpreendentes que a gente já teve em todas as temporadas. No caso da Michele, porque ela chegou realmente muito tímida, muito insegura em relação ao próprio talento e as próprias possibilidades. E a Deborah justamente pelo contrário; porque chegou muito autoconfiante, ganhando muitas provas como favorita. Então quando ela enfrentou as primeiras dificuldades ela poderia quebrar e cair, que é uma trajetória muito comum no MasterChef. As duas para mim foram surpresa, por terem se reconstruído e chegar na final.

Ana Paula também comentou sobre a nova temporada do MasterChef Profissionais, que estreia no dia cinco de setembro.

- O MasterChef Profissionais também é muito interessante, porque diferentemente da primeira temporada, todo mundo que está aqui dentro tem muita experiência em cozinha. Tem gente mais jovem, tem gente mais velha, mas todo mundo já passou por várias cozinhas profissionais - não só uma, mas várias. Então não tem ninguém que acabou de sair de um curso de gastronomia, que passou pela primeira cozinha, não tem. São todos muito experientes. E isso dá uma velocidade ao programa muito impressionante, porque de cara você tem que propor provas muito difíceis, de altíssimo nível. Os julgamentos são muito mais difíceis para os chefs e eles se comportam de maneira muito mais direta. É um MasterChef em que muito rapidamente você faz torcida, simpatia, você estabelece conexão com eles, porque eles são muito preparados e não escondem o jogo. 

E adiantou que os novos participantes possuem muito orgulho:

- Eles são muito cientes daquilo que eles podem fazer. Isso torna o programa muito mais interessante, porque eles estão aqui não só para mostrarem que sabem cozinhar, mas para mostrar que eles têm assinatura. Que eles são chefs, que eles defendem uma linha culinária. E eles provam isso com a própria personalidade. É uma pegada bem forte.

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Ana Paula Padrão diz que as duas últimas finalistas do <I>MasterChef</I> foram as mais surpreendentes de todas as temporadas

Ana Paula Padrão diz que as duas últimas finalistas do MasterChef foram as mais surpreendentes de todas as temporadas

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Na última terça-feira, dia 22, a quarta temporada do MasterChef Brasil chegou ao fim com a vitória de Michele Crispim. E em entrevista ao ESTRELANDO, a apresentadora Ana Paula Padrão falou sobre o apego que teve com a participante e com todos os outros competidores, além de destacar que sua emoção, principalmente nas finais do reality, se dá pelo envolvimento que ela acaba tendo com a história de cada um dos cozinheiros.

- É natural, eu acho. Essa temporada foi uma temporada muito longa, foram quatro meses de gravação. Então a gente fica muito tempo com eles e a gente se envolve pessoalmente com cada um deles. A gente vê cada um deles superando obstáculos, sejam eles obstáculos do tempo, da pressão da cozinha, das críticas, de às vezes ter alguma falha em uma técnica culinária, alguma dificuldade com algum insumo, ou obstáculos internos mesmo, como foi o caso da Michele, que chegou aqui muito tímida, com uma auto estima rachadinha, e ela foi se construindo ao longo do programa. É muito bonito ver essas finais. A gente fica realmente emocionado. No dia em que a gente grava o desafio é incrível, uma jornada de um dia inteiro de gravação, e não dá para não se envolver ou não ficar emocionado com o que acontece.

A artista também revelou que passa muito tempo no estúdio da atração. 

- No começo a gente tem diárias de 15 horas. Aí vai descendo para 12, quanto menos participantes, menos tempo, porque eles [os chefs] têm que julgar menos pratos e vai diminuindo um pouco. Mas no final da temporada a gente acaba gravando seis, sete horas por dia. Ainda sim é muito tempo aqui dentro. 

Mas é em casa que ela vira mesmo chef, já que aproveita os episódios do MasterChef para fazer suas próprias receitas.

- Eu sempre cozinhei em casa, gosto muito de cozinhar. Eu tiro muitas dúvidas com os chefs. Por exemplo, polvo era uma coisa que eu tinha muita dificuldade de fazer, e depois que eu vi as provas de polvo e peguei dicas com os chefs, virei craque no polvo. Eu sou uma cozinheira como qualquer cozinheira dona de casa, não tenho técnica nem nada, mas ninguém nunca reclamou da minha comida, não. Parece que é boa!

Ana Paula também confessou que nunca quis testar para ver se conseguia terminar um determinado prato a tempo, assim como no reality. 

- Deus me livre! Para quê eu vou fazer isso? Eu já vejo o sofrimento desse povo aqui. Em casa eu quero toda aquela tranquilidade, música tocando ao fundo, alguém me servindo um drink, entendeu? Não quero nenhum grau de dificuldade na minha comida. Para sair boa eu já uso todo o tempo possível, imagina se eu colocar o relógio... Eu brinco sempre com os chefs que eu cozinho muito, mas nunca deixei eles comerem nenhum prato meu. Não tenho coragem. E jamais teria coragem de entrar no MasterChef. São provas muito difíceis, um desafio muito grande com um espaço de tempo muito curto, com muitos elementos de pressão em cima... Não, de pressão para mim, já chega a vida.

Ela também analisou a trajetória da grande vencedora.

- Olha, a experiência me diz que, candidatos que vão muito bem no início, em geral tem um tropeço em algum lugar, e aquilo os deixa tão inseguros que eles têm dificuldades em recuperar a trajetória. Então trajetória que ganha MasterChef - olha as temporadas todas - são as trajetórias médias, que no final vão ganhando uma curva ascendente, um fôlego para chegar lá. A Michele fez essa trajetória. Ela tinha provas boas, provas médias, nunca muito ruins, mas nunca muito excepcionais. E quando ela começou a ganhar, ela foi acumulando vitórias e aí já estava mais perto do final. Aí eu falei: Bom, agora vai ser difícil de segurar essa moça. 

E deixou claro que as finalistas a surpreenderam.

- Eu acho que essas duas finalistas foram as mais surpreendentes que a gente já teve em todas as temporadas. No caso da Michele, porque ela chegou realmente muito tímida, muito insegura em relação ao próprio talento e as próprias possibilidades. E a Deborah justamente pelo contrário; porque chegou muito autoconfiante, ganhando muitas provas como favorita. Então quando ela enfrentou as primeiras dificuldades ela poderia quebrar e cair, que é uma trajetória muito comum no MasterChef. As duas para mim foram surpresa, por terem se reconstruído e chegar na final.

Ana Paula também comentou sobre a nova temporada do MasterChef Profissionais, que estreia no dia cinco de setembro.

- O MasterChef Profissionais também é muito interessante, porque diferentemente da primeira temporada, todo mundo que está aqui dentro tem muita experiência em cozinha. Tem gente mais jovem, tem gente mais velha, mas todo mundo já passou por várias cozinhas profissionais - não só uma, mas várias. Então não tem ninguém que acabou de sair de um curso de gastronomia, que passou pela primeira cozinha, não tem. São todos muito experientes. E isso dá uma velocidade ao programa muito impressionante, porque de cara você tem que propor provas muito difíceis, de altíssimo nível. Os julgamentos são muito mais difíceis para os chefs e eles se comportam de maneira muito mais direta. É um MasterChef em que muito rapidamente você faz torcida, simpatia, você estabelece conexão com eles, porque eles são muito preparados e não escondem o jogo. 

E adiantou que os novos participantes possuem muito orgulho:

- Eles são muito cientes daquilo que eles podem fazer. Isso torna o programa muito mais interessante, porque eles estão aqui não só para mostrarem que sabem cozinhar, mas para mostrar que eles têm assinatura. Que eles são chefs, que eles defendem uma linha culinária. E eles provam isso com a própria personalidade. É uma pegada bem forte.