Cada dia mais vemos que as mulheres fortes, feministas, empoderadas e independentes estão presentes nas produções cinematográficas e não poderíamos deixar de lembrar de algumas dessas importantes personagens. Para começar, falamos de Brie Larson, que foi escolhida para ser a Capitã Marvel nos cinemas. A atriz se dedicou bastante ao papel, se submetendo a uma rotina intensa de exercícios físicos diários por meses a fio. O longa da heroína foi muito bem aceito pelos fãs da Marvel, que também se surpreenderam com os poderes fascinantes da personagem. Caso você não saiba, antes de se tornar a Capitã Marvel, a heroína atendia pelo nome de Carol Danvers, que nasceu humana, mas uma explosão acabou dividindo o seu DNA em dois, o que a transformou em uma híbrida: metade humana, metade Kree (uma raça alienígena). Para você ter uma ideia, o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, já confirmou que Capitã é a heroína mais forte do universo da Marvel.

Em 2016, chegou aos cinemas uma nova versão de Ghostbusters, dessa vez com um elenco principal formado apenas por mulheres! Claro que isso foi um grande passo para o mundo artístico, principalmente em um meio em que os homens ainda ganham maiores salários. Incrível, né? A seguir, veja outras mulheres que chamaram a atenção no cinema por seus papéis fortes e feministas!

Sonia Braga certamente emocionou muitas pessoas no filme de 2016, Aquarius. Na história, ela interpreta Clara, uma senhora que mora sozinha em um apartamento extremamente visado pelas imobiliárias da cidade e é perseguida dia e noite pelos corretores. Ela se mostra firme e forte quanto às propostas absurdas que lhe oferecem e o desfecho da história mostra a força que Clara precisa ter para resistir à insistência - e até ameaças - de todos a sua volta.

X-Men: Fênix Negra entrega a atuação incrível de Sophie Turner como a poderosa Jean Grey! Para quem não lembra, a personagem é destaque no filme por, simplesmente, acabar definindo o destino de todo mundo para sempre... Um belo exemplo de força, não é?

Carrie Fisher vai deixar muitas saudades. Sua morte precoce, no final de 2016, deixou todo mundo em choque. Ela deixou diversas (ótimas) contribuições para o mundo do cinema, mas será eternamente lembrada por interpretar a Princesa Leia em Star Wars. O primeiro filme, de 1977, já trouxe essa personagem feminista, que usa armas, não suporta ser tratada com delicadeza e está sempre mandando nos homens e pensando em estratégias de guerra. Em um dos filmes mais recente da franquia, O Despertar da Força, Leia ordena ser chamada de general e não mais de princesa. Diz se isso é o empoderamento feminino com toda força no cinema de ficção ou não?

Frida Kahlo é um dos maiores símbolos do feminismo e sua história e personalidade são apresentadas no filme de 2002, Frida, com a atriz Salma Hayek. Ela deixou frases que são famosas até hoje para reforçar a força das mulheres - e mais - que como qualquer ser humano, elas têm defeitos, são brutas, tem opinião e autonomia. Algumas delas são: Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor e Meu pai foi para mim um grande exemplo de ternura, de trabalho... e acima de tudo de compreensão de todos os meus problemas, falando sobre a violência masculina, assunto incomum na época de Frida.

Por onde começar explicando porque Hermione, melhor amiga de Harry Potter, está nessa lista? Desde os primeiros filmes, a garota enfrenta bullying por ser um tanto quando diferente das outras meninas da turma, principalmente pela sua inteligência extraordinária. J.K Rowling, que fez Emma Watson viver a personagem durante dez anos de sua vida, de 2001 a 2011, construiu uma mulher forte, independente, determinada, da qual os outros se mostram dependentes dela, e não o contrário, apesar de todas as suas dificuldades por ser uma aluna bruxa sozinha em Hogwarts.

Outro exemplo bem recente da história do cinema é Jennifer Lawrence. Ela é a líder da revolução da sociedade em Jogos Vorazes, que luta contra situações opressoras do governo. Não há perigo que Katniss Everdeen não saiba enfrentar.

Charlize Theron é um dos melhores exemplos de girl power. Ela vive Furiosa, personagem que é praticamente a principal em Mad Max: Estrada da Fúria. Além de ajudar outras mulheres, ela não tem medo de lutar e ainda dirige um caminhão enorme e ajuda a transportar moças que estavam sendo feitas prisioneiras por um homem.

Quem nunca assistiu a Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres, tanto a versão sueca quanto a regravação norte-americana, recomendamos que assista. Rooney Mara, que está na imagem acima, interpreta Lisbeth Salander, uma mulher genial e um tanto quanto anti-social que tem problemas financeiros e acaba sendo contratada para ajudar na investigação de um homem que quer descobrir a verdade sobre o sumiço de sua sobrinha. Ela fica diversas vezes em situação de risco pelo simples fato de ser mulher, mas consegue dar a volta por cima e ainda se vinga, digamos, com sangue nos olhos.

E quem disse que girl power é só saber lutar e enfrentar perigos? Reese Whiterspoon provou isso com Legalmente Loira. Sua personagem é Elle Woods que, apesar de entrar na maior faculdade de direito dos Estados Unidos pelos motivos errados, acaba provando que é muito mais que um rostinho bonito. Além de virar advogada ela ainda consegue solucionar um crime.

Uma Equipe Muito Especial é, por si só, um filme que traz apenas mulheres incríveis como protagonistas. O longa conta a história das mulheres que entram para a liga profissional de beisebol dos Estados Unidos e traz no elenco atrizes como Geena Davis, Rosie O'Donnell e até mesmo Madonna.

Erin Brockovich é sinônimo de coragem. A personagem do longa de mesmo nome é vivida por Julia Roberts. Mãe solteira, ela vira assistente jurídica e acaba protagonizando uma luta contra uma empresa que está poluindo rios de sua cidade.

O que você faria se, do nada, você descobrisse que seu marido mantém um caso com outra mulher e, pior: ela está grávida? Depois de descobrir sua situação e ainda perder a casa, Frances, personagem de Diane Lane em Sob o Sol da Toscana, acaba indo para a Itália, por insistência da melhor amiga. Lá ela aprende, aos poucos, a retomar a liderança em sua vida.

Talvez um dos filmes que mostram mais a força de personagens femininos é Histórias Cruzadas. Emma Stone vive a jornalista Skeeter na década de 50, época em que as mulheres tinham que casar cedo, ter filhos e ser apenas donas de casa. Ela resolve investigar e documentar o abuso das empregadas domésticas negras e acaba escrevendo um livro sobre o assunto.

Molly Ringwald é Andie Walsh em A Garota de Rosa Shocking. Ela é convidada por um menino popular e rico de sua escola para ir ao baile de formatura, mas acaba sendo rejeitada e percebe, então, que não precisa de ninguém para ir curtir a festa.

As Panteras mostra três agentes secretas que lutam contra o crime, sabem lutar e ainda desvendam mistérios. Quer mais girl power que isso?

Depois que a personagem de Uma Thurman acorda de um coma de quatro anos, ela percebe o que aconteceu: um grupo assassinou seu noivo e tentou matá-la durante seu casamento. Ela, que estava grávida, acaba perdendo o bebê, mas assim que se recupera, começa a planejar sua vingança em Kill Bill.

Por fim, Sally Field prova que não existe essa coisa de emprego apenas para homens e acaba entrando para o sindicato de uma pequena fábrica em que trabalha para buscar melhores condições em Norma Rae.