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Publicada em 07/05/2021 às 07:15 | Atualizada em 07/05/2021 às 07:50

Fábio Porchat desabafa sobre Paulo Gustavo: - Virou um mártir para mim

Ator e humorista falou sobre o que a morte do amigo representa ao Brasil em entrevista para a Globonews

Da Redação

Divulgação

Fábio Porchat desabafou sobre a morte do amigo Paulo Gustavo, que foi vítima da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 13 de março deste ano e morreu na terça-feira, dia 4, em decorrência das inúmeras complicações da doença.

Em depoimento ao Jornal das 18 da Globonews, Fábio, que era amigo de Paulo há mais de 20 anos, afirmou que o humorista virou um mártir para ele.

- O Paulo Gustavo hoje representa para mim dois Brasis bem diferentes: o primeiro é o Brasil que a gente quer, o Brasil que deu certo, o Brasil de quem vem do nada, aquela pessoa que por sua luta, por seu trabalho, pelo seu talento, conquista seu lugar ao Sol, chega lá juntando gente, trazendo para perto, transbordando coisa boa. Esse é o Brasil que a gente quer, e é o Brasil que a gente se lembra e conhece. Mas a morte do Paulo também nos lembra de um Brasil que a gente não aguenta mais. O Brasil em que a tragédia se normalizou. O Brasil de pessoas que negam coisas que são comprovadas. O Brasil de gente que não está nem aí, e não tem vergonha de dizer que não está nem aí. Esse Brasil eu não aguento mais. Esse país o Paulo não aguentava mais.

E continuou:

- A morte do Paulo não à toa acontece no momento em que a CPI da Covid está acontecendo. É um marco. O Paulo virou um mártir para mim. Por que o Brasil inteiro chora pelo Paulo porque ele era um talento, porque foi uma tragédia, e porque as pessoas não aguentam mais. 420 mil famílias não aguentam mais. As pessoas não conseguem suportar mais o peso da incompetência, da ignorância e do descaso.

Ao concluir seu desabafo, Fábio afirmou:

- O Paulo nos deixa, mas a gente pega o bastão daqui e segue na corrida, segue na jornada, porque é preciso estar atento e forte. E isso o Paulo sempre teve.

Paulo Gustavo foi cremado na quinta-feira, dia 6, em uma cerimônia restrita a amigos e familiares em Niterói, no Rio de Janeiro. Veja, abaixo, quem compareceu:


Caroline Trentini foi outra que apareceu no velório.

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Fábio Porchat desabafa sobre Paulo Gustavo:  - <i>Virou um mártir para mim</i>

Fábio Porchat desabafa sobre Paulo Gustavo: - Virou um mártir para mim

Ator e humorista falou sobre o que a morte do amigo representa ao Brasil em entrevista para a Globonews

07/Mai/2021

Da Redação

Fábio Porchat desabafou sobre a morte do amigo Paulo Gustavo, que foi vítima da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 13 de março deste ano e morreu na terça-feira, dia 4, em decorrência das inúmeras complicações da doença.

Em depoimento ao Jornal das 18 da Globonews, Fábio, que era amigo de Paulo há mais de 20 anos, afirmou que o humorista virou um mártir para ele.

- O Paulo Gustavo hoje representa para mim dois Brasis bem diferentes: o primeiro é o Brasil que a gente quer, o Brasil que deu certo, o Brasil de quem vem do nada, aquela pessoa que por sua luta, por seu trabalho, pelo seu talento, conquista seu lugar ao Sol, chega lá juntando gente, trazendo para perto, transbordando coisa boa. Esse é o Brasil que a gente quer, e é o Brasil que a gente se lembra e conhece. Mas a morte do Paulo também nos lembra de um Brasil que a gente não aguenta mais. O Brasil em que a tragédia se normalizou. O Brasil de pessoas que negam coisas que são comprovadas. O Brasil de gente que não está nem aí, e não tem vergonha de dizer que não está nem aí. Esse Brasil eu não aguento mais. Esse país o Paulo não aguentava mais.

E continuou:

- A morte do Paulo não à toa acontece no momento em que a CPI da Covid está acontecendo. É um marco. O Paulo virou um mártir para mim. Por que o Brasil inteiro chora pelo Paulo porque ele era um talento, porque foi uma tragédia, e porque as pessoas não aguentam mais. 420 mil famílias não aguentam mais. As pessoas não conseguem suportar mais o peso da incompetência, da ignorância e do descaso.

Ao concluir seu desabafo, Fábio afirmou:

- O Paulo nos deixa, mas a gente pega o bastão daqui e segue na corrida, segue na jornada, porque é preciso estar atento e forte. E isso o Paulo sempre teve.

Paulo Gustavo foi cremado na quinta-feira, dia 6, em uma cerimônia restrita a amigos e familiares em Niterói, no Rio de Janeiro. Veja, abaixo, quem compareceu: