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Publicada em 18/06/2021 às 00:00 | Atualizada em 18/06/2021 às 13:42

Claudia Raia e a filha, Sophia, comentam sobre a experiência de dublarem juntas o filme Luca: - Foi uma delícia. A gente se diverte horrores

Mãe e filha trabalharam lado a lado na nova animação da Disney Pixar, que estreia nesta sexta-feira, dia 18

Yasmin Luara

Divulgação

Nesta sexta-feira, dia 18, estreia a mais nova animação da Disney Pixar, Luca. O longa conta a história de um jovem monstro marinho que vive nas águas da Riviera Italiana e resolve se aventurar no mundo da superfície - e, é claro, acaba se envolvendo em diversas confusões e aventuras! Reforçando o estilo familiar que as animações do estúdio tem, o time de dublagem do filme conta com ninguém menos que Claudia Raia e sua filha, Sophia Raia, que bateram um papo com o ESTRELANDO!

No longa, Claudia e Sophia vivem, respectivamente, as personagens Signora Mastroianni e Chiara - e a atriz veterana entrega que trabalhar com o público infantil e adolescente é sempre um desafio muito bem-vindo:

- O público infantil e adolescente é um público muito generoso e muito verdadeiro. Não dá pra você dar truque, ou é de verdade ou não é, né, criança tem essa particularidade muito legal.

Dona de uma das vozes mais conhecidas pelo público brasileiro, Claudia conta que, apesar da facilidade em fazer nuances e criar tons para suas dublagens, teve o desafio de entregar um resultado que mesclasse tanto as características de sua personagem quanto um toque de sua própria voz:

- Por trabalhar muito com o humor, eu tenho muito o exercício de fazer tipo, fazer vozes, fazer coisas, é óbvio que a gente está muito acostumado a fazer isso. Trabalhar no teatro musical também te dá uma versatilidade vocal muito grande, isso também ajuda muito nessa hora. Porém, na hora que eu estava dublando, o diretor dizia assim: Claudia eu não posso perder a sua voz, eu tenho que ter um pouco da Claudia Raia, um pouco da sua voz para as pessoas identificarem você. Então foi um misto da personalidade da personagem, da voz criada, com coisas ali de Claudia Raia, que é essa voz muito característica que o público está acostumado a ouvir há 40 anos na televisão, que invade a casa de todo mundo há tantos anos, uma voz conhecida, tipo prima.

Além dos desafios, Claudia conta que a experiência de dublar Luca foi inesquecível principalmente pela oportunidade de trabalhar ao lado de Sophia e passar mais tempo com a filha. Apesar disso, ela destaca a importância de ter dado espaço para que a jovem de 18 anos de idade tivesse liberdade para trabalhar:

- Foi uma delícia trabalharmos juntas, primeiro porque eu fiquei grudada nela, que é o que eu mais quero na vida, e você sabe que adolescentes não ficam muito grudados na gente. Embora a gente seja muito unida sempre tem, né, eu fico muito mais correndo atrás dela do que ela de mim. E aí no momento que a gente vai trabalhar juntas a gente fica mesmo 24 horas grudada, então foi uma delícia. E ela é muito obediente assim, muito profissional, muito séria no que faz. Mas eu também não fico me metendo nas coisas dela, quando ela vai gravar as coisas dela eu falo: Olha, estou dentro do camarim, se precisar de mim me chama, até pra dar liberdade a ela de trabalhar do jeito dela, não ficar com aquele olhar de mãe, sabe?

Sophia, bem humorada, completa a resposta da mãe e entrega ter apreciado a oportunidade de dividir um pouco da paixão de sua mãe - e também de ter conseguido descobrir novos interesses ao lado da mesma:

- Aquele olho crítico de mãe, que a dona Maria Claudia é crítica, entendeu? [risos] Então a gente cria uma dinâmica que funciona pra gente também. Eu sempre assim, crescendo, vendo a minha mãe trabalhando, sempre vi ela muito feliz fazendo o que ela ama. Então poder dividir isso com ela e também poder encontrar as coisas que eu gosto de fazer junto com a minha mãe, dando querendo ou não aquela segurança de mãe, foi muito bom, foi muito gostoso. A gente se diverte horrores quando a gente está junto, e trabalhando não seria diferente. Pelo que ela me ensinou, trabalhar tem que ser divertido.

Essa ideia de que o trabalho deve ser também uma maneira de diversão, aliás, foi passada por Claudia desde que a filha era pequena. A veterana conta que essa relação sempre existiu para si, e pontuou a importância de passar essa mensagem:

- Eu me lembro que ela sempre perguntava antes de eu sair de casa: Você vai aonde, mamãe? E eu falava: Eu vou trabalhar pra ser feliz, porque eu gosto muito de fazer o que eu faço. Para que a imagem do trabalho sempre venha com prazer e com felicidade. E é verdade mesmo, eu falava isso porque é verdade. Então ela sabia que eu estava indo pra ser feliz e voltava mais feliz pra casa. Eu acho que essa imagem do trabalho é bem legal.

E é justamente com essa imagem de trabalhar com o que se gosta que Sophia se aventurou no meio da dublagem. Apesar de afastar a possibilidade de se tornar atriz, ela conta que a experiência de atuar em Luca valeu a pena por complementar uma atividade que ela já aprecia: a de se comunicar de diferentes maneiras.

- Não sei, eu gostei muito de dublar, mas eu não quero ser atriz. Claro, eu admiro muito o trabalho da minha mãe e do Luís Miranda [ator que faz parte do longa], mas eu não quero ser atriz. Eu gosto muito da parte de gravar as pílulas para internet, essas coisas que vem muito com os millennials e essa geração Z sobre as redes sociais e um novo jeito de comunicar e transmitir uma ideia. Foi um super exercício para mim trabalhar com a Disney, com a Pixar, com a minha mãe, com o Luís, foi uma super experiência pra mim, e eu estou muito grata.

Outra paixão de Sophia com a qual ela pôde trabalhar nesse novo projeto foi o uso da voz. A jovem, que foi aprovada em uma faculdade de comunicação em Nova York, revela que a dublagem lhe permitiu experimentar um viés mais criativo que ela pretende seguir dentro da carreira de comunicação, e entrega que continuar trabalhando com sua voz é algo que está nos planos:

- Então, eu acho que a comunicação hoje em dia, principalmente nos Estados Unidos, tem vários braços né. Tem uma coisa mais ligada a mídia, mas também tem uma coisa mais ligada a criatividade, enfim, você pode ir pra onde você quiser com a comunicação. E eu acho que com certeza esse trabalho foi um exercício pra mim, experienciar um dos lados, um dos lugares que a comunicação pode me levar. [Essa parte de trabalho com voz é muito a minha praia], não sei se fingindo ser outra pessoa, talvez sendo eu mesma. Mas eu gosto bastante da minha voz e acho que ela pode me levar a lugares bem legais.

Além de Claudia e Sophia, o time de dubladores da animação ainda conta com a presença do veterano Luís Miranda, que interpreta o Tio Ugo, e de três atores mirins: Rodrigo Cagiano, de oito anos de idade, Pedro Miranda, de 14 anos, e Bia Singer, que tem 11 anos, que assumem respectivamente os papéis de Luca, Alberto e Giulia, os personagens principais da história.

Confira abaixo o trailer da animação:


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Claudia Raia e a filha, Sophia, comentam sobre a experiência de dublarem juntas o filme <i>Luca: - Foi uma delícia. A gente se diverte horrores</i>

Claudia Raia e a filha, Sophia, comentam sobre a experiência de dublarem juntas o filme Luca: - Foi uma delícia. A gente se diverte horrores

Mãe e filha trabalharam lado a lado na nova animação da Disney Pixar, que estreia nesta sexta-feira, dia 18

18/Jun/2021

Yasmin Luara

Nesta sexta-feira, dia 18, estreia a mais nova animação da Disney Pixar, Luca. O longa conta a história de um jovem monstro marinho que vive nas águas da Riviera Italiana e resolve se aventurar no mundo da superfície - e, é claro, acaba se envolvendo em diversas confusões e aventuras! Reforçando o estilo familiar que as animações do estúdio tem, o time de dublagem do filme conta com ninguém menos que Claudia Raia e sua filha, Sophia Raia, que bateram um papo com o ESTRELANDO!

No longa, Claudia e Sophia vivem, respectivamente, as personagens Signora Mastroianni e Chiara - e a atriz veterana entrega que trabalhar com o público infantil e adolescente é sempre um desafio muito bem-vindo:

- O público infantil e adolescente é um público muito generoso e muito verdadeiro. Não dá pra você dar truque, ou é de verdade ou não é, né, criança tem essa particularidade muito legal.

Dona de uma das vozes mais conhecidas pelo público brasileiro, Claudia conta que, apesar da facilidade em fazer nuances e criar tons para suas dublagens, teve o desafio de entregar um resultado que mesclasse tanto as características de sua personagem quanto um toque de sua própria voz:

- Por trabalhar muito com o humor, eu tenho muito o exercício de fazer tipo, fazer vozes, fazer coisas, é óbvio que a gente está muito acostumado a fazer isso. Trabalhar no teatro musical também te dá uma versatilidade vocal muito grande, isso também ajuda muito nessa hora. Porém, na hora que eu estava dublando, o diretor dizia assim: Claudia eu não posso perder a sua voz, eu tenho que ter um pouco da Claudia Raia, um pouco da sua voz para as pessoas identificarem você. Então foi um misto da personalidade da personagem, da voz criada, com coisas ali de Claudia Raia, que é essa voz muito característica que o público está acostumado a ouvir há 40 anos na televisão, que invade a casa de todo mundo há tantos anos, uma voz conhecida, tipo prima.

Além dos desafios, Claudia conta que a experiência de dublar Luca foi inesquecível principalmente pela oportunidade de trabalhar ao lado de Sophia e passar mais tempo com a filha. Apesar disso, ela destaca a importância de ter dado espaço para que a jovem de 18 anos de idade tivesse liberdade para trabalhar:

- Foi uma delícia trabalharmos juntas, primeiro porque eu fiquei grudada nela, que é o que eu mais quero na vida, e você sabe que adolescentes não ficam muito grudados na gente. Embora a gente seja muito unida sempre tem, né, eu fico muito mais correndo atrás dela do que ela de mim. E aí no momento que a gente vai trabalhar juntas a gente fica mesmo 24 horas grudada, então foi uma delícia. E ela é muito obediente assim, muito profissional, muito séria no que faz. Mas eu também não fico me metendo nas coisas dela, quando ela vai gravar as coisas dela eu falo: Olha, estou dentro do camarim, se precisar de mim me chama, até pra dar liberdade a ela de trabalhar do jeito dela, não ficar com aquele olhar de mãe, sabe?

Sophia, bem humorada, completa a resposta da mãe e entrega ter apreciado a oportunidade de dividir um pouco da paixão de sua mãe - e também de ter conseguido descobrir novos interesses ao lado da mesma:

- Aquele olho crítico de mãe, que a dona Maria Claudia é crítica, entendeu? [risos] Então a gente cria uma dinâmica que funciona pra gente também. Eu sempre assim, crescendo, vendo a minha mãe trabalhando, sempre vi ela muito feliz fazendo o que ela ama. Então poder dividir isso com ela e também poder encontrar as coisas que eu gosto de fazer junto com a minha mãe, dando querendo ou não aquela segurança de mãe, foi muito bom, foi muito gostoso. A gente se diverte horrores quando a gente está junto, e trabalhando não seria diferente. Pelo que ela me ensinou, trabalhar tem que ser divertido.

Essa ideia de que o trabalho deve ser também uma maneira de diversão, aliás, foi passada por Claudia desde que a filha era pequena. A veterana conta que essa relação sempre existiu para si, e pontuou a importância de passar essa mensagem:

- Eu me lembro que ela sempre perguntava antes de eu sair de casa: Você vai aonde, mamãe? E eu falava: Eu vou trabalhar pra ser feliz, porque eu gosto muito de fazer o que eu faço. Para que a imagem do trabalho sempre venha com prazer e com felicidade. E é verdade mesmo, eu falava isso porque é verdade. Então ela sabia que eu estava indo pra ser feliz e voltava mais feliz pra casa. Eu acho que essa imagem do trabalho é bem legal.

E é justamente com essa imagem de trabalhar com o que se gosta que Sophia se aventurou no meio da dublagem. Apesar de afastar a possibilidade de se tornar atriz, ela conta que a experiência de atuar em Luca valeu a pena por complementar uma atividade que ela já aprecia: a de se comunicar de diferentes maneiras.

- Não sei, eu gostei muito de dublar, mas eu não quero ser atriz. Claro, eu admiro muito o trabalho da minha mãe e do Luís Miranda [ator que faz parte do longa], mas eu não quero ser atriz. Eu gosto muito da parte de gravar as pílulas para internet, essas coisas que vem muito com os millennials e essa geração Z sobre as redes sociais e um novo jeito de comunicar e transmitir uma ideia. Foi um super exercício para mim trabalhar com a Disney, com a Pixar, com a minha mãe, com o Luís, foi uma super experiência pra mim, e eu estou muito grata.

Outra paixão de Sophia com a qual ela pôde trabalhar nesse novo projeto foi o uso da voz. A jovem, que foi aprovada em uma faculdade de comunicação em Nova York, revela que a dublagem lhe permitiu experimentar um viés mais criativo que ela pretende seguir dentro da carreira de comunicação, e entrega que continuar trabalhando com sua voz é algo que está nos planos:

- Então, eu acho que a comunicação hoje em dia, principalmente nos Estados Unidos, tem vários braços né. Tem uma coisa mais ligada a mídia, mas também tem uma coisa mais ligada a criatividade, enfim, você pode ir pra onde você quiser com a comunicação. E eu acho que com certeza esse trabalho foi um exercício pra mim, experienciar um dos lados, um dos lugares que a comunicação pode me levar. [Essa parte de trabalho com voz é muito a minha praia], não sei se fingindo ser outra pessoa, talvez sendo eu mesma. Mas eu gosto bastante da minha voz e acho que ela pode me levar a lugares bem legais.

Além de Claudia e Sophia, o time de dubladores da animação ainda conta com a presença do veterano Luís Miranda, que interpreta o Tio Ugo, e de três atores mirins: Rodrigo Cagiano, de oito anos de idade, Pedro Miranda, de 14 anos, e Bia Singer, que tem 11 anos, que assumem respectivamente os papéis de Luca, Alberto e Giulia, os personagens principais da história.

Confira abaixo o trailer da animação:


A seguir, confira os famosos que adoram o mundo encantado da Disney!