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Publicada em 19/10/2021 às 01:00 | Atualizada em 19/10/2021 às 13:23

Giovanna Chaves relembra início da carreira e fala sobre críticas após realizar Lipo LAD: O que os outros dizem não te define

A atriz comentou sobre os desafios de crescer sob os holofotes

Yasmin Luara

Divulgação

Não é novidade que, para muitos artistas, crescer sob os holofotes não foi algo fácil. Imagine então quando se lida com o público infantil e acaba vivendo, em sua maioria, personagens que são consideradas vilãs! Giovanna Chaves, que ganhou fama ao interpretar a antagonista Priscila Meneses em Cúmplices de um Resgate, abordou esse assunto em conversa com o ESTRELANDO, e admitiu ter passado por situações difíceis.

De acordo com a atriz, o público da novela infantil levou sua personagem tão a sério que passou a hostilizá-la nas ruas - fossem crianças com medo de sua personagem ou até mesmo mães que não diferenciavam o papel da artista. Apesar disso, Giovanna também entrega que o carisma da personagem Priscila acabou cativando os telespectadores, fazendo com que ela finalmente caísse nas graças dos fãs:

Eu tinha 13 anos de idade quando eu fiz Cúmplices de um Resgate, e eu saia na rua e as crianças não queriam tirar foto comigo porque tinham medo de mim, algumas mães me xingavam. Só que conforme a novela foi passando, eles viam o lado sensível do personagem, então eles começaram a me entender e até a vilã se tornou mais humana. Então eu tento sensibilizar as pessoas, por mais que eles sintam raiva também é possível se identificar de alguma forma.

Esse tipo de situação, inclusive, acabou se tornando familiar para a artista, que chegou a viver outra vilã marcante, Helô Diniz, no filme O Melhor Verão das Nossas Vidas, e está prestes a surgir como Vanessa no longa Fazendo Meu Filme. Justamente por isso ela diz já saber como será a reação do público - e admite que acabou pegando gosto por assumir papéis de antagonista:

Primeiro a galera começa passando raiva, mas depois eles costumam adotar o personagem, se identificar, e vira o queridinho. Com todas as vilãs que eu fiz, eu percebo muito isso. O pessoal adota mesmo, se identifica com a personagem. Todo mundo tem esse lado malvadinho que a gente tenta esconder no dia a dia, então é legal mostrar isso no cinema e na televisão, eu adoro.

Outro desafio de quem começa a atuar ainda criança e cresce aos olhos do público é o constante julgamento durante a adolescência e o início da vida adulta, já que muitos parecem guardar apenas a imagem infantil dos atores. Giovanna, por exemplo, passou por uma dessas situações quando decidiu realizar o procedimento de Lipo LAD - um tipo de cirurgia plástica - e enfrentar uma enxurrada de críticas nas redes sociais.

Tenho dias e dias, dias que acordo e não estou nem aí para as críticas, outros que acordo mais sensível e isso acaba me abalando. Quem disser que lida 100% bem está mentindo, você aprende a lidar e entender que o que os outros dizem não te define.

Apesar disso, ela entrega que se mantém a favor dos procedimentos estéticos quando as pessoas não se sentem confortáveis consigo mesmas - mas destaca que a preocupação estética é também é algo psicológico, e que as pessoas não se devem deixar influenciar pelo que veem online:

Eu fiz a Lipo LAD porque eu quis e não por interferência de ninguém! Sou a favor de procedimentos estéticos, cada um sabe o que é melhor para si! Mas, além de tudo, não adianta nada fazer algo estético se sua cabeça ainda se compara com outras mulheres, se você se sente insegura… É algo interno! É muito difícil também suprir as expectativas alheias, pois sempre vai ter alguém falando mal. Por isso eu sempre falo, você tem que fazer por você.

Outro desafio da fama, aliás, acaba sendo o risco de ser mal interpretada na web - prova disso é que, certa vez, Chaves fez uma publicação em seu Twitter sobre ter exagerado no consumo de bebida alcoólica em uma festa, mas os internautas acabaram entendendo que ela estava viciada nesse tipo de substância:

Foi um mal entendido! Eu nunca estive viciada em álcool [risos]. Eu cheguei a comentar uma vez que exagerei em uma festa e estava exagerando nisso como qualquer adolescente quando ainda não sabe seus limites. Hoje sou mais responsável e entendo até onde posso ir!

Mesmo com esse tipo de situação ocorrendo, Giovanna Chaves tem esperanças de que logo o público vai se acostumar com a ideia de que ela cresceu e está se tornando uma mulher adulta. Enquanto isso, ela vai mesclando seus trabalhos entre produções infanto-juvenis - como os longas Fazendo Meu Filme e Princesa Adormecida - e outros projetos mais maduros, ao mesmo tempo que investe na carreira musical levando em conta as experiências que passa em sua vida:

Eu sou uma adolescente de 19 anos de idade em transição para a vida adulta. Tenho alguns projetos em filmes infantis como, os da Paula, mas outros trabalhos mais adultos também! Minhas músicas são de fases que estou vivendo agora, então acho que é meio confuso ainda para todo mundo assimilar. É um processo de transição e aos poucos as pessoas vão lidando melhor com o meu crescimento tanto nas redes quanto nas telas.

A seguir, confira o antes e o depois de 49 ex-astros mirins!


Kayky Brito também começou muito novinho. O astro, que fez muito sucesso na novela O Beijo do Vampiro, da Globo, em 2002, teve como um de seus últimos papeis um personagem bastante intenso: um médico viciado em remédios em Alto Astral, da mesma emissora. Para fazer o papel de Israel, Kayky contou para o site da novela que trabalhou bastante para achar o tom certo do personagem: - Eu fiz alguns laboratórios, fui a hospitais em São Paulo, no Rio de Janeiro. Conversei com anestesistas. Eles falaram que é uma profissão bem desgastante, pela longa jornada que acaba fadigando, disse. - Alguns, por conta desse estresse, se utilizam da droga como forma de fuga. O Israel tem um pouco esse caminho. O autor [Daniel Ortiz] vai mostrar o que causa o problema na pessoa: o pânico, a ansiedade... Recentemente ele fez parte do elenco de O Rico e Lázaro, novela da Record, e Verão 90, da Globo.

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Giovanna Chaves relembra início da carreira e fala sobre críticas após realizar <i>Lipo LAD: O que os outros dizem não te define</i>

Giovanna Chaves relembra início da carreira e fala sobre críticas após realizar Lipo LAD: O que os outros dizem não te define

A atriz comentou sobre os desafios de crescer sob os holofotes

19/Out/2021

Yasmin Luara

Não é novidade que, para muitos artistas, crescer sob os holofotes não foi algo fácil. Imagine então quando se lida com o público infantil e acaba vivendo, em sua maioria, personagens que são consideradas vilãs! Giovanna Chaves, que ganhou fama ao interpretar a antagonista Priscila Meneses em Cúmplices de um Resgate, abordou esse assunto em conversa com o ESTRELANDO, e admitiu ter passado por situações difíceis.

De acordo com a atriz, o público da novela infantil levou sua personagem tão a sério que passou a hostilizá-la nas ruas - fossem crianças com medo de sua personagem ou até mesmo mães que não diferenciavam o papel da artista. Apesar disso, Giovanna também entrega que o carisma da personagem Priscila acabou cativando os telespectadores, fazendo com que ela finalmente caísse nas graças dos fãs:

Eu tinha 13 anos de idade quando eu fiz Cúmplices de um Resgate, e eu saia na rua e as crianças não queriam tirar foto comigo porque tinham medo de mim, algumas mães me xingavam. Só que conforme a novela foi passando, eles viam o lado sensível do personagem, então eles começaram a me entender e até a vilã se tornou mais humana. Então eu tento sensibilizar as pessoas, por mais que eles sintam raiva também é possível se identificar de alguma forma.

Esse tipo de situação, inclusive, acabou se tornando familiar para a artista, que chegou a viver outra vilã marcante, Helô Diniz, no filme O Melhor Verão das Nossas Vidas, e está prestes a surgir como Vanessa no longa Fazendo Meu Filme. Justamente por isso ela diz já saber como será a reação do público - e admite que acabou pegando gosto por assumir papéis de antagonista:

Primeiro a galera começa passando raiva, mas depois eles costumam adotar o personagem, se identificar, e vira o queridinho. Com todas as vilãs que eu fiz, eu percebo muito isso. O pessoal adota mesmo, se identifica com a personagem. Todo mundo tem esse lado malvadinho que a gente tenta esconder no dia a dia, então é legal mostrar isso no cinema e na televisão, eu adoro.

Outro desafio de quem começa a atuar ainda criança e cresce aos olhos do público é o constante julgamento durante a adolescência e o início da vida adulta, já que muitos parecem guardar apenas a imagem infantil dos atores. Giovanna, por exemplo, passou por uma dessas situações quando decidiu realizar o procedimento de Lipo LAD - um tipo de cirurgia plástica - e enfrentar uma enxurrada de críticas nas redes sociais.

Tenho dias e dias, dias que acordo e não estou nem aí para as críticas, outros que acordo mais sensível e isso acaba me abalando. Quem disser que lida 100% bem está mentindo, você aprende a lidar e entender que o que os outros dizem não te define.

Apesar disso, ela entrega que se mantém a favor dos procedimentos estéticos quando as pessoas não se sentem confortáveis consigo mesmas - mas destaca que a preocupação estética é também é algo psicológico, e que as pessoas não se devem deixar influenciar pelo que veem online:

Eu fiz a Lipo LAD porque eu quis e não por interferência de ninguém! Sou a favor de procedimentos estéticos, cada um sabe o que é melhor para si! Mas, além de tudo, não adianta nada fazer algo estético se sua cabeça ainda se compara com outras mulheres, se você se sente insegura… É algo interno! É muito difícil também suprir as expectativas alheias, pois sempre vai ter alguém falando mal. Por isso eu sempre falo, você tem que fazer por você.

Outro desafio da fama, aliás, acaba sendo o risco de ser mal interpretada na web - prova disso é que, certa vez, Chaves fez uma publicação em seu Twitter sobre ter exagerado no consumo de bebida alcoólica em uma festa, mas os internautas acabaram entendendo que ela estava viciada nesse tipo de substância:

Foi um mal entendido! Eu nunca estive viciada em álcool [risos]. Eu cheguei a comentar uma vez que exagerei em uma festa e estava exagerando nisso como qualquer adolescente quando ainda não sabe seus limites. Hoje sou mais responsável e entendo até onde posso ir!

Mesmo com esse tipo de situação ocorrendo, Giovanna Chaves tem esperanças de que logo o público vai se acostumar com a ideia de que ela cresceu e está se tornando uma mulher adulta. Enquanto isso, ela vai mesclando seus trabalhos entre produções infanto-juvenis - como os longas Fazendo Meu Filme e Princesa Adormecida - e outros projetos mais maduros, ao mesmo tempo que investe na carreira musical levando em conta as experiências que passa em sua vida:

Eu sou uma adolescente de 19 anos de idade em transição para a vida adulta. Tenho alguns projetos em filmes infantis como, os da Paula, mas outros trabalhos mais adultos também! Minhas músicas são de fases que estou vivendo agora, então acho que é meio confuso ainda para todo mundo assimilar. É um processo de transição e aos poucos as pessoas vão lidando melhor com o meu crescimento tanto nas redes quanto nas telas.

A seguir, confira o antes e o depois de 49 ex-astros mirins!