X

NOTÍCIAS

Publicada em 24/06/2022 às 00:00 | Atualizada em 22/06/2022 às 23:30

Nova série Em Casa com os Gil traz um reality diferenciado com muita música, histórias e que mostra a intimidade da família Gil

Este é o primeiro reality brasileiro original da Amazon Prime Video

Sarah Melchior

Reprodução/Prime Video

Durante a pandemia a família Gil não quis ficar ociosa, e por isso, todos se reuniram em Araras, no interior de São Paulo, para planejar a turnê que farão juntos pela Europa, em comemoração aos 80 anos de Gilberto Gil. Todo este confinamento, além de ter contribuído para montar o repertório da turnê, também deu origem à série Em Casa com os Gil, que irá mostrar um pouco de como é a intimidade desta família tão admirada pelo Brasil. 

Criação da série

A produção foi dirigida por Andrucha Waddington, e durante a coletiva de imprensa na qual o ESTRELANDO esteve presente, ele falou um pouco de como foram estas gravações. 

A ideia da Preta se transformou em um projeto abraçado pela Prime Video, a gente estava pronto para sair em turnê e veio a pandemia, e foi ela que criou a primeira temporada, que é quase que um prequel. A gente usou esse momento de pânico do mundo, onde tudo parou, para ir para esse confinamento em Araras e eu acho que aqui aconteceu tudo que pode acontecer dentro de um reality, mas de maneira que o que saltava era uma família que para mim é um exemplo, que abraça diversidade, tem tolerância, tem o nosso mestre, o seu Gilberto, coordenando aquela tribo que acolhe a todos. 

Como foi dito por Andrucha, a ideia da turnê veio de Preta Gil, e seu pai, Gilberto Gil, deu mais detalhes a respeito de como tudo surgiu:

- A Preta sugeriu há alguns anos, antes da pandemia. Ela tinha uma noção razoável das coisas que aconteciam quando eu saía para fazer excursões pela Europa, então ela sugeriu: Pai, a gente podia ir com a família, fazer um passeio e ao mesmo tempo fazer um trabalho, cantar por aí, eu não conheço bem essa coisa de cantar pelo mundo. E eu disse: Então vamos arrumar. Nos programamos uns anos atrás, antes da pandemia, mas aí chegou a pandemia e impediu que nós fizéssemos esse trabalho que nós estamos fazendo agora, que é juntar todo mundo, filhos, netos, amigos e sair cantando por aí, pela Europa.

Logo no início da série, Preta brinca que está se sentindo uma Kardashian por conta das câmeras, mas mesmo com elas registrando tudo, a cantora contou que as gravações foram bem leves:

- Foi muito natural, a equipe se camuflou com a nossa família, a gente não sabia muito bem quem era quem, as câmeras ficaram meio escondidas dentro da nossa convivência. A gente agiu da forma mais natural possível, acho que todo mundo se sentiu literalmente em casa. A série é muito fiel ao que a gente é de verdade, e a gente foi na convivência o que a gente é no dia a dia.

Gilberto contou que o grande desafio para ele com a série era de produzir um conteúdo relevante para quem fosse assistir.

- Para mim o desafio era oferecer um trabalho, uma jornada audiovisual que fosse interessante para o público, focalizando em uma família, em mim, uma personalidade conhecida, e nos meninos todos, filhos, netos. O desafio para mim era esse, ter alguma coisa que fosse palatável no sentido contemporâneo do documental, pensando em que medida nossa família poderia suprir esse papel de estar em foco como um grupo interessante, que despertasse interesse das pessoas através do discurso e do convívio. 

A série também entra na questão da representatividade por mostrar também os pensamentos, conflitos e situações vividas por pessoas negras e a forma como eles debatem isso juntos, cada um com suas experiências. Quem deu mais detalhes sobre este assunto foi Preta:

- Hoje em dia a gente fala muito sobre representatividade e algo que pode parecer fluido para algumas pessoas, mas para quem se vê espelhado em uma tela de uma série, é muito importante. Nós somos uma família diversa, mista, essa diversidade é o DNA da nossa família e isso fica muito claro na série, o quanto a gente tem os nossos conflitos, nossas questões, elas são absolutamente naturais e são discutidas na intimidade da nossa família. A gente passa uma verdade do que é para nós sermos negros mestiços, as questões do que cada um da sua geração passou em relação a alguns preconceitos e opressões. Acho que as pessoas vão se identificar, principalmente por a gente colocar esses assuntos da maneira mais natural e mais verdadeira possível.

Os episódios se passam através de uma dinâmica de cada um escolher uma música para fazer parte da turnê em uma espécie de amigo oculto. Então uma pessoa apresentava a outra dizendo características e coisas admiráveis, e esta a pessoa que foi apresentava dizia sua música escolhida, explicando seus motivos. Preta explicou de onde surgiu esta ideia:

- Isso foi uma proposta do Hermano Viana, ele pediu que nós escolhêssemos cinco músicas que a gente gostaria que tivesse na turnê, mas ele próprio quem elegeu [a música de cada um], então ele tem mais dedo do que a gente. Ele fez uma curadoria muito inteligente, fazendo links de um para o outro, e ele dizia quem a gente teria que apresentar. Acho que ficou uma escolha de cada um muito pessoal, todos defenderam suas canções brilhantemente, elas todas têm um peso muito significativo para cada um de nós, e se elas vão ficar ou não na turnê já é uma outra questão porque são muitas canções e nem sempre a música escolhida tem uma dinâmica de show, mas o importante é que a série esta aí e que isso ficou registrado. 

A família Gil

Se tem uma coisa que é notável na família Gil, além do carinho que todos têm uns pelos outros, é o fato de existir muita abertura para cada um ser quem quiser, e isso reflete muito principalmente na nova geração de crianças. A respeito disso, Bela Gil comentou: 

- Acho que a nossa família dá a liberdade para a criança poder se expressar e falar: Poxa, queria subir no palco também. Então acho que a série mostra muito disso. Tem a Sol cantando Sol de Maria que é a coisa mais fofa e linda, tem o Sereno cantando, acho que a série está muito emocionante nesse sentido também, de a gente enxergar as crianças como essas pérolas de poesia, leveza e esperança que elas trazem, e isso vem muito dessa liberdade que a gente dá, principalmente do meu pai em relação aos netos e a bisneta, de abraçar essa criatividade deles.

E Preta Gil completou a fala de Bela:

- A impressão que eu tenho é de que a história se repete. Eu me vi muito nas crianças, foi muito forte para mim, justamente por essa liberdade. A Flor já é veterana, ela está indo para a segunda turnê dela e eu estou indo para a minha primeira, então ela me dá aula, eu falo: Como é quando a gente chegar na cidade tal? E ela fala: Tia, você só vai ter uma hora para se maquiar, você vai ter que ser rápida, porque é turnê, é outra história. Então acho que a história se repete e vai se repetir porque a nossa vida é um palco.

Bem Gil também falou sobre essa liberdade que cada um tem na família, relacionando-a a forma como seu pai passou a música para eles.

Sempre foi uma coisa muito natural, muito cotidiana, algo de respeitar a natureza de cada um, colocando os ingredientes necessários para que a natureza de cada um florescesse da maneira que fosse. A música naturalmente está presente como um meio ambiente, como meu pai gosta de falar. Então dentro desse meio ambiente, quem quiser trabalhar com música já vai estar completamente abastecido de possibilidades.

Por ser a base da família, Gilberto acaba tendo certa responsabilidade familiar em relação a educação de todos, mas para ele, não há nada de difícil nisso. Na verdade, é algo que está enraizado em sua pessoa. O cantor, que tem apenas uma irmã, Gildina, foi criado pelo pai, mãe, avó e tia, e com isso, acabou pegando um pouco dessa questão de entender como mostrar o que há no mundo para a geração seguinte.

- Quando surgiu minha própria família, a partir dos filhos, netos, e todos que hoje constituem a prole, esse modo de ver a existência e as tarefas de educar e instruir, tudo isso veio como uma herança da minha família que eu naturalmente levei a diante na família que eu passei a constituir. Foi natural, eu sou resultado de uma criação muito apurada por parte de quem me criou e não tive como evitar que isso fosse naturalmente o modo seguinte para a minha nova família. 

Para encerrar, ele ainda falou sobre paternidade, algo que segundo ele, sempre existiu dentro de si próprio.

- Tem essa frase que eu disse para minha mãe aos três anos de idade quando ela me perguntou o que eu queria ser na vida. Eu teria respondido a ela, eu não me lembro desse momento, apesar de lembrar de muitos momentos dessa época, mas ela lembrava sempre e fez questão de dizer que eu respondia a ela que eu queria ser musgueiro e pai de menino. Então a ideia da paternidade talvez fosse exatamente inspirada em mim ainda criança pelo modo como a paternidade, a maternidade e a fraternidade se davam na minha família. Então eu já estava pronto, eu cresci pronto para ser pai. 

Segunda temporada

Em casa com os Gil é o primeiro reality brasileiro original da Amazon, e já está com a segunda temporada encaminhada, como contou Malu Miranda, head de Conteúdo Original Brasileiro para o Amazon Studios. A produção, que se chamará Viajando com os Gil, irá mostrar os bastidores da turnê, tentando, como diz o nome, fazer o público se sentir viajando com a família. Já dá para imaginar o quão interessante vai ser, né?

- A primeira temporada nos proporcionou isso de olhar para dentro, ser introspectivo, ter esse contato muito íntimo em um mundo que estava parado, e eu acho que a gente vai ver esse extremo oposto do ser humano voltando para as ruas, para a vida, para os shows. Vai ser uma bagunça maravilhosa que todo mundo sempre quis ver. Acho que vai ter bem menos roteiro também, e contar mais com a espontaneidade de cada um. É uma segunda temporada cheia de encontros novos e voltando a uma vida de encontros e cheia de pessoas.

E aí, ficou com vontade de assistir? Então é só correr para o Amazon Prime Video, pois a primeira temporada da série está disponível a partir desta sexta-feira, dia 24, na plataforma. 


Deixe um comentário

Atenção! Os comentários do portal Estrelando são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook.

Enquete

Com a final do BBB24, qual bordão você vai levar para a sua vida?

Obrigado! Seu voto foi enviado.

Nova série <i>Em Casa com os Gil</i> traz um <i>reality</i> diferenciado com muita música, histórias e que mostra a intimidade da família Gil

Nova série Em Casa com os Gil traz um reality diferenciado com muita música, histórias e que mostra a intimidade da família Gil

20/Abr/

Durante a pandemia a família Gil não quis ficar ociosa, e por isso, todos se reuniram em Araras, no interior de São Paulo, para planejar a turnê que farão juntos pela Europa, em comemoração aos 80 anos de Gilberto Gil. Todo este confinamento, além de ter contribuído para montar o repertório da turnê, também deu origem à série Em Casa com os Gil, que irá mostrar um pouco de como é a intimidade desta família tão admirada pelo Brasil. 

Criação da série

A produção foi dirigida por Andrucha Waddington, e durante a coletiva de imprensa na qual o ESTRELANDO esteve presente, ele falou um pouco de como foram estas gravações. 

A ideia da Preta se transformou em um projeto abraçado pela Prime Video, a gente estava pronto para sair em turnê e veio a pandemia, e foi ela que criou a primeira temporada, que é quase que um prequel. A gente usou esse momento de pânico do mundo, onde tudo parou, para ir para esse confinamento em Araras e eu acho que aqui aconteceu tudo que pode acontecer dentro de um reality, mas de maneira que o que saltava era uma família que para mim é um exemplo, que abraça diversidade, tem tolerância, tem o nosso mestre, o seu Gilberto, coordenando aquela tribo que acolhe a todos. 

Como foi dito por Andrucha, a ideia da turnê veio de Preta Gil, e seu pai, Gilberto Gil, deu mais detalhes a respeito de como tudo surgiu:

- A Preta sugeriu há alguns anos, antes da pandemia. Ela tinha uma noção razoável das coisas que aconteciam quando eu saía para fazer excursões pela Europa, então ela sugeriu: Pai, a gente podia ir com a família, fazer um passeio e ao mesmo tempo fazer um trabalho, cantar por aí, eu não conheço bem essa coisa de cantar pelo mundo. E eu disse: Então vamos arrumar. Nos programamos uns anos atrás, antes da pandemia, mas aí chegou a pandemia e impediu que nós fizéssemos esse trabalho que nós estamos fazendo agora, que é juntar todo mundo, filhos, netos, amigos e sair cantando por aí, pela Europa.

Logo no início da série, Preta brinca que está se sentindo uma Kardashian por conta das câmeras, mas mesmo com elas registrando tudo, a cantora contou que as gravações foram bem leves:

- Foi muito natural, a equipe se camuflou com a nossa família, a gente não sabia muito bem quem era quem, as câmeras ficaram meio escondidas dentro da nossa convivência. A gente agiu da forma mais natural possível, acho que todo mundo se sentiu literalmente em casa. A série é muito fiel ao que a gente é de verdade, e a gente foi na convivência o que a gente é no dia a dia.

Gilberto contou que o grande desafio para ele com a série era de produzir um conteúdo relevante para quem fosse assistir.

- Para mim o desafio era oferecer um trabalho, uma jornada audiovisual que fosse interessante para o público, focalizando em uma família, em mim, uma personalidade conhecida, e nos meninos todos, filhos, netos. O desafio para mim era esse, ter alguma coisa que fosse palatável no sentido contemporâneo do documental, pensando em que medida nossa família poderia suprir esse papel de estar em foco como um grupo interessante, que despertasse interesse das pessoas através do discurso e do convívio. 

A série também entra na questão da representatividade por mostrar também os pensamentos, conflitos e situações vividas por pessoas negras e a forma como eles debatem isso juntos, cada um com suas experiências. Quem deu mais detalhes sobre este assunto foi Preta:

- Hoje em dia a gente fala muito sobre representatividade e algo que pode parecer fluido para algumas pessoas, mas para quem se vê espelhado em uma tela de uma série, é muito importante. Nós somos uma família diversa, mista, essa diversidade é o DNA da nossa família e isso fica muito claro na série, o quanto a gente tem os nossos conflitos, nossas questões, elas são absolutamente naturais e são discutidas na intimidade da nossa família. A gente passa uma verdade do que é para nós sermos negros mestiços, as questões do que cada um da sua geração passou em relação a alguns preconceitos e opressões. Acho que as pessoas vão se identificar, principalmente por a gente colocar esses assuntos da maneira mais natural e mais verdadeira possível.

Os episódios se passam através de uma dinâmica de cada um escolher uma música para fazer parte da turnê em uma espécie de amigo oculto. Então uma pessoa apresentava a outra dizendo características e coisas admiráveis, e esta a pessoa que foi apresentava dizia sua música escolhida, explicando seus motivos. Preta explicou de onde surgiu esta ideia:

- Isso foi uma proposta do Hermano Viana, ele pediu que nós escolhêssemos cinco músicas que a gente gostaria que tivesse na turnê, mas ele próprio quem elegeu [a música de cada um], então ele tem mais dedo do que a gente. Ele fez uma curadoria muito inteligente, fazendo links de um para o outro, e ele dizia quem a gente teria que apresentar. Acho que ficou uma escolha de cada um muito pessoal, todos defenderam suas canções brilhantemente, elas todas têm um peso muito significativo para cada um de nós, e se elas vão ficar ou não na turnê já é uma outra questão porque são muitas canções e nem sempre a música escolhida tem uma dinâmica de show, mas o importante é que a série esta aí e que isso ficou registrado. 

A família Gil

Se tem uma coisa que é notável na família Gil, além do carinho que todos têm uns pelos outros, é o fato de existir muita abertura para cada um ser quem quiser, e isso reflete muito principalmente na nova geração de crianças. A respeito disso, Bela Gil comentou: 

- Acho que a nossa família dá a liberdade para a criança poder se expressar e falar: Poxa, queria subir no palco também. Então acho que a série mostra muito disso. Tem a Sol cantando Sol de Maria que é a coisa mais fofa e linda, tem o Sereno cantando, acho que a série está muito emocionante nesse sentido também, de a gente enxergar as crianças como essas pérolas de poesia, leveza e esperança que elas trazem, e isso vem muito dessa liberdade que a gente dá, principalmente do meu pai em relação aos netos e a bisneta, de abraçar essa criatividade deles.

E Preta Gil completou a fala de Bela:

- A impressão que eu tenho é de que a história se repete. Eu me vi muito nas crianças, foi muito forte para mim, justamente por essa liberdade. A Flor já é veterana, ela está indo para a segunda turnê dela e eu estou indo para a minha primeira, então ela me dá aula, eu falo: Como é quando a gente chegar na cidade tal? E ela fala: Tia, você só vai ter uma hora para se maquiar, você vai ter que ser rápida, porque é turnê, é outra história. Então acho que a história se repete e vai se repetir porque a nossa vida é um palco.

Bem Gil também falou sobre essa liberdade que cada um tem na família, relacionando-a a forma como seu pai passou a música para eles.

Sempre foi uma coisa muito natural, muito cotidiana, algo de respeitar a natureza de cada um, colocando os ingredientes necessários para que a natureza de cada um florescesse da maneira que fosse. A música naturalmente está presente como um meio ambiente, como meu pai gosta de falar. Então dentro desse meio ambiente, quem quiser trabalhar com música já vai estar completamente abastecido de possibilidades.

Por ser a base da família, Gilberto acaba tendo certa responsabilidade familiar em relação a educação de todos, mas para ele, não há nada de difícil nisso. Na verdade, é algo que está enraizado em sua pessoa. O cantor, que tem apenas uma irmã, Gildina, foi criado pelo pai, mãe, avó e tia, e com isso, acabou pegando um pouco dessa questão de entender como mostrar o que há no mundo para a geração seguinte.

- Quando surgiu minha própria família, a partir dos filhos, netos, e todos que hoje constituem a prole, esse modo de ver a existência e as tarefas de educar e instruir, tudo isso veio como uma herança da minha família que eu naturalmente levei a diante na família que eu passei a constituir. Foi natural, eu sou resultado de uma criação muito apurada por parte de quem me criou e não tive como evitar que isso fosse naturalmente o modo seguinte para a minha nova família. 

Para encerrar, ele ainda falou sobre paternidade, algo que segundo ele, sempre existiu dentro de si próprio.

- Tem essa frase que eu disse para minha mãe aos três anos de idade quando ela me perguntou o que eu queria ser na vida. Eu teria respondido a ela, eu não me lembro desse momento, apesar de lembrar de muitos momentos dessa época, mas ela lembrava sempre e fez questão de dizer que eu respondia a ela que eu queria ser musgueiro e pai de menino. Então a ideia da paternidade talvez fosse exatamente inspirada em mim ainda criança pelo modo como a paternidade, a maternidade e a fraternidade se davam na minha família. Então eu já estava pronto, eu cresci pronto para ser pai. 

Segunda temporada

Em casa com os Gil é o primeiro reality brasileiro original da Amazon, e já está com a segunda temporada encaminhada, como contou Malu Miranda, head de Conteúdo Original Brasileiro para o Amazon Studios. A produção, que se chamará Viajando com os Gil, irá mostrar os bastidores da turnê, tentando, como diz o nome, fazer o público se sentir viajando com a família. Já dá para imaginar o quão interessante vai ser, né?

- A primeira temporada nos proporcionou isso de olhar para dentro, ser introspectivo, ter esse contato muito íntimo em um mundo que estava parado, e eu acho que a gente vai ver esse extremo oposto do ser humano voltando para as ruas, para a vida, para os shows. Vai ser uma bagunça maravilhosa que todo mundo sempre quis ver. Acho que vai ter bem menos roteiro também, e contar mais com a espontaneidade de cada um. É uma segunda temporada cheia de encontros novos e voltando a uma vida de encontros e cheia de pessoas.

E aí, ficou com vontade de assistir? Então é só correr para o Amazon Prime Video, pois a primeira temporada da série está disponível a partir desta sexta-feira, dia 24, na plataforma.