Depois do atentado sofrido por Ana Hickmann no final de maio chocar muitas pessoas, alguns detalhes do ocorrido continuam sendo revelados. Agora a cunhada de Ana, Giovana Oliveira, que foi atingida por uma bala e sofreu nove perfurações internas causadas pelo tiro, tendo ficada internada por 12 dias, está recuperada e falou pela primeira vez sobre tudo o que viveu ao lado da apresentadora e de seu marido.
No dia 21 de maio um homem, que afirmava ser fã da apresentadora, entrou em seu quarto de hotel armado e a rendeu, junto com seu cunhado, Gustavo Correa, e esposa dele, Giovana. O homem, depois identificado como Rodrigo Augusto de Pádua, acabou morrendo após entrar em confronto corporal com Gustavo e levar dois tiros. Ao Hoje em Dia desta terça-feira, dia 7, Giovana relembrou o ocorrido naquele dia.
- Eu tenho tudo na minha cabeça como se fosse um filme. A cada minuto eu penso e tenho as coisas ainda muito presentes, não sei se um dia isso vai sumir. Quando a gente foi almoçar eu reparei que tinha uma pessoa olhando meio estranho para a gente. Depois, quando ele entrou armado no quarto (depois de ter rendido Gustavo), eu o reconheci do restaurante. Eu achei que fosse um assalto. Mas essa cena do Guto entrando com uma pessoa armada é a que fica mais tempo na minha cabeça, porque eu nunca tinha visto uma pessoa armada.
Em seguida, Giovana ainda deu mais detalhes sobre tudo o que aconteceu no quarto de hotel.
- Ele começou a falar que estava lá para acertar as contas com a Ana. Que ele era um estudante de medicina e que ela sempre atendia o que ele pedia. Disse que um dia ele tinha pedido para ela usar um vestido amarelo e ela realmente usou. Ele chegou a entregar o celular dele para vermos as mensagens e foi aí que eu fiquei mais assustada, porque eu vi que não estava lidando com uma pessoa normal. Então ele começou a falar que ia fazer roleta russa e a Ana ficou muito nervosa e caiu.
Neste momento, Ana afirma ter perdido as forças de seu corpo, desmaiando na cama, apesar de ter ouvido tudo o que ainda se falava no local. Percebendo o desespero da cunhada, Giovana reagiu:
- Eu acho que foi mais ação e reação. A gente estava perto e quis abraçá-la, rezando, e eu coloquei a mão no ombro dela para falar Estamos juntas, eu estou aqui. Quando a Ana caiu, eu fui junto e ele atirou.
Depois disso, elas saíram correndo:
- Na hora da bala eu lembro que eu senti a sensação de como se tivesse levado um soco no braço. Mas o barulho do tiro foi pior que a sensação. Eu lembro que eu dei um grito na hora, e vi o Guto indo para cima dele gritando para eu e a Ana corrermos. A gente saiu correndo e gritando socorro e eu dei uns quatro passos quando minha perna travou e eu caí. No momento que eu caí, vi que tinha sangue na mão e olhei para a minha perna, mas não tinha nada. Então eu acho que eu apaguei e acordei com o Júlio, que foi o maquiador que a gente contratou, falando que ia me levar embora dali. Ele me arrastou para dentro do elevador, depois me arrastou para a rua pedindo pela ambulância e, como não tinha nada ali, resolveu pegar um táxi. Quando eu cheguei ao hospital já estava vendo tudo branco e preto. E eu só queria notícias da Ana e do meu marido. Quando eu soube que eles estavam bem, percebi que estava com dor, porque saiu a dor emocional e entrou a física.
Por conta da gravidade do ocorrido, Giovana precisou passar por uma série de cirurgias e ainda está com a bala alojada em sua perna. Hoje, ela já pensa de forma mais positiva sobre tudo o que aconteceu e declara:
- Eu fiquei muito tempo numa cama sozinha, então me questionei: Precisava de tudo isso? Mas graças a Deus já foi e o que passou, passou. Bola pra frente! [...] Não existem mais riscos. A perna, por conta da femoral, tenho que fazer fisioterapia duas vezes por dia para voltar a caminhar normalmente. Todos os médicos e fisioterapeutas estão confiantes de que vou voltar a andar sem problema nenhum.
Relembre todo o caso na galeria a seguir!