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Publicada em 06/05/2018 às 12:26 | Atualizada em 28/06/2018 às 01:55

Glória Maria fala sobre suas filhas e dispara: - Eu me sentia um ET pelo fato de nunca ter pensado em ser mãe

A jornalista abriu o jogo e até contou sobre a educação que dá para suas filhotas, Maria e Laura

Da Redação

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Glória Maria entregou para a revista Ela neste domingo, dia 6, a relação com suas filhas Maria, de dez anos de idade e Laura, de nove. A jornalista falou sobre como as educa e até sobre como contou sobre a adoção. Já de primeira, Glória falou sobre a descoberta da maternidade, que veio após uma situação bastante assustadora:

- Acho que foi logo no início, quando a Laura engasgou com um pedacinho daquela ameixa vermelha, sabe? A menina não desengasgava! Eu usei todos os recursos que eu aprendi ao longo da vida, de primeiro socorros, aí não deu. Liguei para a vizinha, saí com ela que nem louca para o hospital. Então, naquele momento, eu tive consciência da maternidade. Naquele desespero, eu tive a noção do que é ter um outro ser que depende de você e vice-versa.

A apresentadora também revelou que já foi cobrada para ser mãe, alegando, até mesmo, que essa cobrança chegava a ser cruel:

- A vida inteira, só que eu não estava nem aí. Eu nunca tive vontade de ser mãe, porque o meu trabalho era o meu filho. Eu cuidava, amava, dependia dele, não podia pensar na possibilidade de perdê-lo. A maternidade, para mim, significava jornalismo. Até eu conhecer as minhas filhas. Era uma coisa cruel. Diziam: O seu tempo está passando. Depois que você ficar velha, você vai se arrepender, porque mulher nasceu para ser mãe. A cobrança não doía, mas incomodava. Porque, quando você não cumpre aquele papel que as pessoas acham que você tem que cumprir, você vira um ET. Então eu me sentia um ET pelo fato de nunca ter pensado em ser mãe.

Ela ainda confessou que seus dois companheiros também exigiam que ela engravidasse: 

- Os dois cobravam, o tempo inteiro. Com o primeiro, que foi o Eric, um francês, eu até tentei para agradar a ele, que talvez tenha sido o maior amor da minha vida. Ele queria-porque-queria ser pai, então eu resolvi, na época, até fazer um tratamento para engravidar. Durou um ano, não rolou e o nosso casamento acabou basicamente por causa disso.

Mesmo com toda a pressão, a apresentadora relatou que não se sentiu frustrada por não engravidar. Afinal, esse desejo era muito maior por parte de seu marido do que dela. Foi então que Glória contou como surgiu a vontade de finalmente ser mãe:

- Eu fui à Índia para trabalhar com monges e mendigos. Quando eu cheguei lá, vi a carência daquelas crianças, a falta de amor que elas tinham. Não que no Brasil não existam crianças assim, mas na Índia eu tive a oportunidade de, pela primeira vez na vida, ser anônima. Em todas as viagens que eu fiz pelo mundo, vi tanta criança sofrendo, sozinha, abandonada e tratada como bicho, que eu tinha certeza de que um dia trabalharia com elas. Daí fui trabalhar num abrigo em Salvador e conheci minhas filhas.

Muito amor, não é mesmo? Mas, afinal, como Glória resolveu educar suas meninas? E será que ela teria dificuldade em dizer não? Olha só:

- Tenho. Mas eu digo. Aprendi. Faço terapia até hoje para conseguir dizer não quando é necessário. Porque educar um filho, ao contrário do que muita gente pensa, não é só um trabalho psicológico, mas físico também. Dizer não cansa fisicamente. Então, o sim facilita a sua vida. Só que as crianças não vão ouvir sim de todo mundo, a vida inteira.

A jornalista até contou sobre os cuidados e algumas regras que impõe as suas filhas com relação à internet:

- Meu bem, tablet só em casa, e com horário. Depois que chega em casa, a Maria pode usar o telefone durante meia hora para falar com as amigas. O aparelho dela é ligado ao meu. Por exemplo, eu a deixei fazer um Instagram. Ela tem 20 seguidores, que são os padrinhos, as madrinhas, as tias, as amigas da escola, e eu controlo todo mundo que ela segue. Elas ainda não têm acesso ao YouTube normal, só o Kids. E, quando querem assistir a alguma coisa, veem no meu telefone. No delas é proibido.

Ela também chegou a contar como revelou as filhas que elas são adotadas:

- A gente já conversou sobre isso. Elas têm um apoio terapêutico e, desde pequenininhas, sabem que saíram do meu coração. A nossa ligação é baseada na verdade.

Incrível, né? Enquanto isso, confira mais mamães que mandaram a real sobre a maternidade:

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