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Publicada em 02/09/2019 às 08:17 | Atualizada em 02/09/2019 às 10:11

Antonia Fontenelle relembra infância humilde e fala sobre Flávia Alessandra: Foi cruel comigo

Atriz esteve no programa Hora do Faro e abriu o jogo sobre detalhes de sua vida pessoal para Rodrigo Faro

Da Redação

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Rodrigo Faro mostrou a vida e o passado humilde de Antonia Fontenelle no programa Hora do Faro do último domingo, dia 1. Descrita como a mais nova milionária do Brasil, a apresentadora falou sobre a herança de 25 milhões de reais que herdou do marido falecido Marcos Paulo e a vitória na justiça contra as filhas do diretor. Na atração, ela ainda falou abertamente sobre ter sido abandonada pela mãe biológica, a infância no sertão do Piauí e seus desafetos famosos, como Lívia Andrade, Anitta e Flávia Alessandra. 

Sobre a atriz global, Antonia afirmou que não irá trocar mais farpas em nome de Giulia Costa, filha da atriz com Marcos Paulo:

- Em nome da Giulia, eu lavo o prato Flávia. Eu procurei muito, mas agora o que é o melhor disso tudo é que eu não tenho raiva. Não faz sentido isso. Ela e as meninas foram muito cruéis comigo. Eu briguei muito com o Marcos por causa da Flávia. A gente tinha discussões porque eu ficava do lado dela, então isso me magoa. Mas acho que ela sabe disso. Eu não tenho nada contra ela, disse a atriz ao ser questionada por Faro no quadro Pratos Limpos, em que o convidado escolhe se irá lavar o prato com o rosto da personalidade ou não.

Casamento com Marcos Paulo

A apresentadora também comentou o relacionamento com Marcos Paulo, que morreu em 2012:

- Eu fiquei três meses anestesiada. Parecia que eu tinha tomado uma paulada na cabeça e não tava conseguindo meu recuperar. Ele morreu nos braços, relembrou ela.

Fontenelle também explica que sempre precisou lidar com os comentários maldosos sobre seu relacionamento com o diretor e que muitas vezes ouviu das pessoas que estava casada com ele apenas por interesse profissional:

- Eu fui para a Record para as pessoas que não achassem que eu tava com Marcos par aisso (interesse). O Marcos Paulo era uma marca, ele fez grandes mulher, como Malu Mader, Flávia Alessandra e várias outras. Mas as pessoas não tem preconceitos com as outras porque elas não são reativas. Eu nunca tive grande destaque.

Ela ainda confessa que os momentos difíceis no relacionamento com o diretor aconteceram muito antes dele lutar contra o câncer por dois anos. Por conta do alcoolismo, Antonia passou uma fase difícil ao lado dele:

- O Marcos era alcoólatra. As pessoas pensam que minha luta foi nos últimos dois anos com o câncer, mas não foi. Foi por sete anos. Nos 6 primeiros meses ele disfarçou, mas depois não, é uma doença.

Outros amores

Um ano após a morte do diretor, Antonia começou a namorar o jogador de futebol Emerson Sheik. Sem dar muitos detalhes sobre o romance, ela apenas afirmou que a relação foi um erro. Ela também deu detalhes sobre o affair que teve com  Caio Castro, com quem ficou uma única vez:  

- A gente trabalhou durante um ano junto, todo dia. O caio vai me matar, mas eu tava no Fortal , num carnaval fora de época e ele tava lá. Eu tinha acabado de posar na Playboy. Rolou uns negócios, mas a gente é amigo, irmão.

Já sobre Jonathan Costa, com quem assumiu namoro em 2016 e se casou logo em seguida, Antonia afirma que não mantém uma grande amizade com o ex. No entanto, eles mantém uma boa relação por causa do filho, Salvatore:-

-  O Jonathan me deu o Salvatore. Ele é muito do bem, eu não tava enganada nesse quesito. A gente se dá bem, não muito amigos. Mas em nome do Salvatore a gente se apoia. Quando eu viajo, ele segura a onda e é isso que importa. Meu filho tem um pai presente.

Ela também explicou para Rodrigo Faro sua relação com Eduardo Costa, com quem mantém um um romance: 

- Não estamos namorando, mas está rolando. A gente se conheceu de uma forma torta, porque a mãe da filha dele foi no meu canal falar que ele não tava pagando pensão. Depois ele me procurou para se defender. Jogaram a gente num grupo político e nós eramos bagunceiros, então começou a amizade.

Polêmicas

Sobre as brigas polêmicas e para lá de públicas que teve com diversos famosos, Antonia Fontenelle não hesitou em falar. Quando questionada sobre a relação com Lívia Andrade, a apresentadora explicou:

- Eu nunca tive um dedo de prosa com essa moça, a gente não se conhece, mas o homem é feito de atitudes. Uma vez brincando com o Leo Dias, quando ela foi contratada para o programa, eu disse que não cabia  mais ninguém nesse sofá. Ela respondeu que era melhor ter um sofá com um monte de gente para sentar do que estar desempregada. Respondi que eu tinha meu programa, meu canal que me banca e que paga um salário melhor do que ela que fica no sofá falando da vida alheia. Eu não lavo o prato dela, porque as pessoas pensam que ela ajudou o Leo Dias quando ele precisou, mas não. Ela não é amiga. O perdão é preciso ser exercitado.

Sobre Anitta, Antonia explicou que criticou a festa de aniversário dada pela cantora por causa de Leo Dias, seu amigo e que escreveu biografia sobre a vida da funkeira. Apesar das críticas às atitudes de Anitta, afirmou admirar a estrela: 

- O Leo estava concluindo o livro dela e contando de todas as barbáries que ela passou na vida e ela foi mais debochada do que nunca. O livro ia sair na segunda e a festa de aniversário foi, sei lá, num domingo. Ela chamou todos os desafetos para festa dela. Depois dessa festa, o livro não precisava mais sair. Descredibilizou. Todo mundo lá dançando e bebendo junto com ela. Ela não ficou nada, ela é esperta. Ela é a maior pop star desse momento. Eu sou fã. A gente tem o mesmo signo, pensa muito parecido. Eu vim de um universo e ela de outro. Ela veio de Honório Gurgel e eu vim do Piauí. Ela colocou pessoas na festa que eu jamais colocaria.

Passado no sertão

A infância humilde de Antonia também foi lembrada por Rodrigo Faro, que esteve com ela no Piauí. Pela primeira vez, a loira falou abertamente sobre ter sido abandonada pela mãe biológica, com apenas dois meses de vida.

- Fui doada com dois meses. Minha mãe era aquela cearense que foi para a construção de Brasília, ela teve muitos filhos. Meu tio falou para minha mãe adotiva e meu pai que tinha uma sobrinha que a mãe não tinha condições de criar. Quando eu a conheci, com 15 anos de idade, ela falava: minha filha, você me perdoa, eu queria seu bem. Era uma sensação horrorosa. Eu sempre procurei ver pela ótima positiva, eu não penso que eu fui rejeitada. Não, eu fui escolhida.

Ao reencontrar com a mãe, dona Adelaide, Antonia afirmou que, hoje, não sente raiva por ter sido abandonada:

- Não precisa ficar chateada. Você me doou para uma família que sabia que iria me cuidar. Eu não tenho raiva, não.

A infância no sertão do Piauí, com a família adotiva, não foi fácil. Apesar de não ter passado fome, Antonia relembra que a falta d'água foi o maior problema enfrentado quando criança. Com o apresentador, Antonia visitou o poço onde buscava água para abastecer a casa onde morava, o que traz à tona muitas memórias e a faz ir às lágrimas: 

- Eu subia no balde, [meu pai] descia a gangorra devagarinho e eu pegava água. Só que um dia, a corda rompeu!, conta, recordando a vez em que quase perdeu a vida ao tirar água do poço.

Mas Antonia afirmou que sempre soube que não queria viver daquela forma:

- Trabalhei na roça dos dez aos 17 anos, quando vim par o Rio de Janeiro. Sabia que aquilo não me pertencia. Não queria aquilo desde sempre. Não tinha nada a ver comigo, não falava a língua daquelas pessoas. A vida inteira fui sozinha, eu e Deus.

A seguir, veja alguns trechos da entrevista: 



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