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Publicada em 15/01/2020 às 10:54 | Atualizada em 15/06/2021 às 10:47

Ex-Polegar Alan Frank revela susto com filho que teve parada respiratória em aeroporto de SP: Passei pelo pior dia da minha vida

Ele fez um relato emocionante sobre o dia em que seu filho se engasgou e perdeu a consciência

Da Redação

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Lembra de Alan Frank, ex-integrante do grupo Polegar? Pois o cantor e médico oftalmologista voltou à mídia depois de anos por relatar um grande susto que levou ao retornar de uma viagem em família. Ele desembarcou em Guarulhos com a mulher, Fernanda Soglia, os filhos gêmeos Luigi e Luca, de seis anos de idade, e Nathan, de 19 anos, no dia 2 de janeiro, quando um dos gêmeos ficou à beira da morte no aeroporto.

- Estávamos aguardando as bagagens e o Luigi pegou um copinho de água mineral da minha mochila e saiu correndo, pulando, brincando, e bebendo a água que pegou sem pedir. De repente, quando ele estava próximo à mãe, longe de mim, engasgou com a água, em seguida vomitou e provavelmente o pedaço de algum alimento obstruiu as vias aéreas de modo que ele começou a ficar roxo e perdeu completamente os sentidos. Teve uma parada respiratória, contou ele em entrevista à Marie Claire.

Desesperado, Alan fez os primeiros socorros no filho. 

- Nesse momento o tumulto era imenso no aeroporto. Todos gritando muito, inclusive a Fernanda, todos querendo ajudar mas que acabavam atrapalhando. Um cara puxou meu filho dos meus braços dizendo que eu estaria fazendo de forma errada e passou a apertar e chacoalhar meu filhinho sem sucesso. Eu tirei meu filho dos braços dele, gritei que era médico e sabia o que estava fazendo. Pedi que todos se afastassem e tentei a manobra por mais umas três ou quatro vezes, sem sucesso também.

Alan conta ainda que o menino já estava há dois minutos desacordado quando ele tentou novos procedimentos para salvar o filho. Agora, o cantor e médico deitou no chão, retificou sua traqueia e tentou fazer respiração boca a boca, mas não teve êxito porque a boca do menininho estava travada, dura e saindo sangue. 

- Tampei sua boquinha com a mão e tentei iniciar a ventilação pelo nariz, mas o ar não passava como se tivesse algo bloqueando a passagem. Resolvi aspirar e em seguida soprar novamente. Daí então tive êxito, fiz a respiração boca-nariz mais algumas vezes e ele voltou a respirar. A corzinha dele voltou, mas ele estava em coma. Um pesadelo terrível, desabafa.

A equipe médica do aeroporto chegou após alguns minutos para prestar atendimento. Foi quando o menino recuperou os sentidos. 

- Pegaram o acesso venoso dele e quando furaram sua mãozinha ele gritou ai. Nesse momento sorri aliviado, pois ainda que permanecesse rebaixado e inconsciente, o fato de responder a estímulos dolorosos melhorava bastante seu prognóstico embora ainda permanecesse em estado grave.

Depois de todo esse processo desesperador, Luigi foi para um hospital em Guarulhos, onde retomou seu estado de consciência. 

- Não imagina minha alegria nessa hora. Ele estava consciente e orientado, porém em estado de amnésia para eventos recentes. Não lembrava da viagem à Bahia, não lembrava do avião, nem de nada recente, conta Alan.

O garoto ainda precisou se transferido em uma ambulância UTI para um hospital em São Paulo, onde permaneceu em observação até o dia seguinte. 

Emocionado, o ex-polegar contou:

- Ele nos disse que foi pro céu e o avô materno o mandou voltar. Que ele viu seu corpinho no chão e entrou. A maior dor da minha vida. Sentia como se a vida do meu filhinho estivesse escapando por entre meus dedos. Uma sensação terrível, a pior que já senti. Fiquei extremamente feliz por Deus ter devolvido meu filhinho, mas me perguntando por que permitiu que passasse por isso. Acho que queria me fazer enxergar algumas coisas ou chamar minha atenção para algo ou abrir meus olhos. Decidi que farei uma grande campanha para ajudar as crianças carentes que não têm acesso ao que nossos filhos podem ter.

Com isso, Alan pretende oferecer atendimento oftalmológico a crianças de creches e orfanatos de São Paulo, além de fazer parcerias para o fornecimento de óculos para as que precisarem. 

Depois de todo o relato, o ex-polegar ainda foi às redes sociais para falar mais uma vez sobre o ocorrido:

Passei pelo pior dia da minha vida! Em um único dia senti a maior dor da minha vida (na iminência de perder meu filhinho), mas também o maior alívio e a maior alegria quando o tive de volta! Quando passamos por coisas assim revemos toda nossa vida como se fosse um filme e colocamos todos nossos objetivos de vida e valores em cheque! Definitivamente o que temos de maior e real valor nessa vida são os momentos que usufruímos ao lado da nossa família e pessoas que amamos! Espero que nenhum pai ou mãe passem pelo que passei! Segue meu alerta a todos! Vamos viver enquanto estamos vivos, agradecer a Deus por nossa vida, da nossa família e dos amigos... Vamos dar valor ao que realmente tem valor!

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