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Publicada em 11/03/2020 às 11:20 | Atualizada em 11/03/2020 às 11:47

Bárbara Borges sobre o abuso de bebida: - Pra me proteger e sobreviver usei o artifício das bebedeiras

A atriz ainda fez uma ligação de seu problema com o machismo

Da Redação

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Bárbara Borges vez ou outra fala abertamente sobre a relação exagerada que tinha com o álcool. Dessa vez, ao fazer um texto bem no Dia Internacional das Mulheres, celebrado no último domingo, dia 8, a atriz citou o assunto por meio de um desabafo realizado no Instagram, que começou com exemplos de machismo os quais ela já foi vítima. Junto com uma foto sua, ela primeiro diz o seguinte:

Feliz nosso dia oficial da mulher, da luta feminista. Eu já ouvi e vivi tantos absurdos que antes passavam despercebidos. Eu não tinha a menor noção do tanto de machismo estrutural que que me abusava, tolia, silenciava e que eu, inclusive, permitia e até reproduzia. Abusos na infância, abusos psicológicos, assédio, ser diminuída, chamada de louca e desequilibrada... Recentemente caiu a ficha de uma situação vivida no passado: uma brincadeira que um namorado fazia comigo quando eu tava empolgada falando algo e ele fechava a minha boca carinhosamente fazendo: shshshshsh, fica caladinha. Sim, era exatamente essa frase que ele usava sempre fechando com os dedos a minha boca. Por mais que lááá no fundo eu sentisse um desconforto com isso, eu achava engraçado, eu ria, eu acreditava mesmo que eu falava besteira sempre e me calava e até me sentia amada porque ele fazia igual o pai dele fazia com a mãe... loucura, loucura!!

A ex-paquita ainda continua, dessa vez citando o problema com a bebida:

Infelizmente antes eu não tinha a consciência que tenho hoje, não era tão segura de mim pra falar: para! Não gostei, não quero, não permito que me cale, por mais boba e insignificante que a situação fosse e isso serve pra diversas situações abusivas mais pesadas que eu sempre me culpei. Eu vivi muito tempo da minha vida empurrando tudo que me fazia sofrer pra debaixo do tapete e, pra me proteger e sobreviver, usei o artifício das máscaras, das bebedeiras cada vez mais exageradas e assim fui me afastando de mim. 

Por fim, concluiu:

Porém, mesmo atrás de tantas máscaras, o meu eu iluminado que foi escondido mandava sinais de acorda! Desperta!!! Em 2012 comecei a dar os primeiros pequenos passos desse despertar. Esse processo tomou força ainda maior quando engravidei em 2013. No meu processo de despertar a vida naturalmente me aproximou de mulheres incríveis feministas e passei a ler mais sobre o feminismo e tive muita inspiração em mulheres que tanto me ensinaram, inspiraram e inspiram até hoje.

Logo abaixo, confira mais famosos que abriram o jogo sobre suas dependências:

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