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Publicada em 02/02/2021 às 01:09 | Atualizada em 02/02/2021 às 09:18

Alessandra Negrini conta que voltou para suas origens ao atuar em Cidade Invisível: - Eu virei atriz de tanto ouvir as histórias

Na nova série da Netflix, a atriz teve contato com o folclore brasileiro, parte importante de sua infância

Mel Pinheiro

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Alessandra Negrini começou sua carreira em 1993, ao atuar na novela Olho por Olho, mas sua vontade de ser atriz veio lá na infância, quando ouvia histórias do folclore brasileiro de sua mãe. Ela voltou para o universo de criaturas como a Cuca, sereias, saci, boto cor-de-rosa, entre outros, na série Cidade Invisível, que estreia na Netflix na próxima sexta-feira, dia 5, que trás o seguinte questionamento: e se as lendas sobre as quais você sempre ouviu falar fossem reais e estivessem entre nós, escondidas?

O ESTRELANDO participou da coletiva de imprensa com a atriz, que contou a importância que o folclore teve em sua vida:

- Minha mãe é pedagoga e sempre contava histórias para mim antes de dormir, e por isso que eu virei atriz. Eu virei atriz de tanto ouvir as histórias que minha mãe me contava, e ficou povoando a minha imaginação. Essas histórias do folclore são fundamentais para eu ser quem eu sou, para construir a fantasia, o medo, o desejo. É claro que eu tinha medo da Cuca, do Bicho-Papão. Eu queria ver o Saci, eu acreditava que ele era real. A família da minha mãe era do sítio, então eu passava todas as minhas férias no sítio, então eu vivi aquilo na carne. Eu ia passear na floresta, ia passear no rio, eu ia atrás, para mim era real.

Na série, Alessandra interpreta Inês, uma das entidades que convivem no ambiente urbano onde se passa a história. Ela contou como foi a preparação para o papel:

- A gente trabalhou em grupos e começa criando esse universo, alimentando a nossa imaginação, para que possamos acreditar naquilo e fazer os outros acreditarem. Cada dia que eu ia na produtora, eu passava a acreditar mais, nesse lugar fantástico. É uma coisa nova, apesar de a gente já ter as referências do folclore, é um universo novo, o ambiente urbano. Essas entidades estão meio que perdidas, elas estão lá meio marginais. Elas inventaram formas de estar ali. (...) O Saci, por exemplo, usa uma perna mecânica e mora em uma ocupação. Então isso que é muito legal, trazer esses elementos novos.

Sobre a expectativa de como o público irá receber Cidade Invisível, Negrini acredita que a história deva agradar espectadores do mundo todo:

- Eu acredito que essa história seja universal. Que essas histórias bem contadas, essa coisa do mistério, do thriller, faz com que nosso íntimo possa ser universal, possa ser reconhecido universalmente. Que as pessoas possam se identificar em qualquer lugar do mundo.

Por fim, a atriz contou o que ela vai levar do trabalho na série:

- Para mim ela renovou o amor pela nossa cultura popular, pelo folclore. Isso estava um pouco esquecido, e ter a chance de mergulhar nisso, renovou esse amor. Está muito vivo em nossos corações e contar essa história para o mundo inteiro é algo que nos enche de orgulho.

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