X

NOTÍCIAS

Publicada em 18/01/2018 às 11:50 | Atualizada em 18/01/2018 às 12:06

Pabllo Vittar fala de sucesso e afirma: - Sou muito carente, essa é a verdade

A cantora estampa a nova edição da Rolling Stone e falou sobre sua ascensão

Da Redação

Divulgação

O ano de 2017 contou com Pabllo Vittar para ser um dos grandes destaques no mundo da música. A drag queen, que estourou pelo Brasil todo, realizou diversas conquistas e quebrou recordes de visualizações no YouTube, além de ter lançado Vai Passar Mal, seu primeiro álbum de estúdio.

Visando enaltecer esse sucesso todo, a cantora é o destaque da nova edição da Rolling Stone, que fez um balanço geral da astronômica ascensão da estrela ano passado. Em entrevista, ela conta que seu primeiro single, Open Bar, foi baseado em um término ruim de seu último namoro sério, quatro anos atrás:

- Ah, foi o meu primeiro namorado da vida e ficamos, tipo, dois anos juntos. Ele me traiu e eu fui fazer o quê? Beber com a minha amiga (risos).

Confessando não gostar muito de dar entrevistas, principalmente por ter que responder sempre as mesmas perguntas sobre representatividade e política, Pabllo afirma:

- Está tudo lá, não tem o que ficar falando. Uma drag em cima do palco, no país que mais mata LGBTs no mundo. Isso já diz tudo.

Apesar da parte boa do sucesso, ela confessa às vezes se sentir sozinha:

Em geral, meus dias são sempre felizes. Eu amava e sempre amei me mostrar, me exibir para os outros, e acho que até hoje estou sempre querendo dar um jeito de alguém me notar. Já umas coisas, tipo ficar sozinho no hotel, eu odeio. Chega a ser triste, às vezes. Todo mundo gosta de mim e do meu trabalho, mas quando eu chego no hotel ou em alguma cidade, não tenho ninguém. Sou muito carente, essa é a verdade.

Por fim, ainda falou sobre o constante preconceito em sua vida:

Hoje eu tiro de letra, porque tenho muito orgulho do que eu sou. O pior é o ódio que dá quando eu não fiz nada para a pessoa, nada para ninguém me olhar torto, e elas apontam ou dão risada de mim. Cada vez mais eu perco a esperança em certas pessoas. Tem gente que já desacreditei, tipo: Você não vai mudar mais.


Silvero Pereira, que fez sucesso em A Força do Querer como Nonato, se montou de drag queen para curtir a performance da amiga.

Deixe um comentário

Atenção! Os comentários do portal Estrelando são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook.

Enquete

Com a final do BBB24, qual bordão você vai levar para a sua vida?

Obrigado! Seu voto foi enviado.

Pabllo Vittar fala de sucesso e afirma: <i>- Sou muito carente, essa é a verdade</i>

Pabllo Vittar fala de sucesso e afirma: - Sou muito carente, essa é a verdade

A cantora estampa a nova edição da Rolling Stone e falou sobre sua ascensão

18/Jan/2018

Da Redação

O ano de 2017 contou com Pabllo Vittar para ser um dos grandes destaques no mundo da música. A drag queen, que estourou pelo Brasil todo, realizou diversas conquistas e quebrou recordes de visualizações no YouTube, além de ter lançado Vai Passar Mal, seu primeiro álbum de estúdio.

Visando enaltecer esse sucesso todo, a cantora é o destaque da nova edição da Rolling Stone, que fez um balanço geral da astronômica ascensão da estrela ano passado. Em entrevista, ela conta que seu primeiro single, Open Bar, foi baseado em um término ruim de seu último namoro sério, quatro anos atrás:

- Ah, foi o meu primeiro namorado da vida e ficamos, tipo, dois anos juntos. Ele me traiu e eu fui fazer o quê? Beber com a minha amiga (risos).

Confessando não gostar muito de dar entrevistas, principalmente por ter que responder sempre as mesmas perguntas sobre representatividade e política, Pabllo afirma:

- Está tudo lá, não tem o que ficar falando. Uma drag em cima do palco, no país que mais mata LGBTs no mundo. Isso já diz tudo.

Apesar da parte boa do sucesso, ela confessa às vezes se sentir sozinha:

Em geral, meus dias são sempre felizes. Eu amava e sempre amei me mostrar, me exibir para os outros, e acho que até hoje estou sempre querendo dar um jeito de alguém me notar. Já umas coisas, tipo ficar sozinho no hotel, eu odeio. Chega a ser triste, às vezes. Todo mundo gosta de mim e do meu trabalho, mas quando eu chego no hotel ou em alguma cidade, não tenho ninguém. Sou muito carente, essa é a verdade.

Por fim, ainda falou sobre o constante preconceito em sua vida:

Hoje eu tiro de letra, porque tenho muito orgulho do que eu sou. O pior é o ódio que dá quando eu não fiz nada para a pessoa, nada para ninguém me olhar torto, e elas apontam ou dão risada de mim. Cada vez mais eu perco a esperança em certas pessoas. Tem gente que já desacreditei, tipo: Você não vai mudar mais.