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Publicada em 08/03/2018 às 00:11 | Atualizada em 07/03/2018 às 18:54

Danielle Winits comenta cena icônica em Os Farofeiros: - Não teve dublê, fui eu mesma!

Filme estreia nesta quinta-feira, dia 8, nos cinemas de todo o Brasil

Carolina Rocha

Divulgação

É hoje! Os Farofeiros estreia nesta quinta-feira, dia 8, em todos os cinemas do Brasil! E o ESTRELANDO esteve na coletiva de imprensa do filme em São Paulo e conversou com o elenco composto por Maurício Manfrini, Cacau Protásio, Danielle Winits, Aline Riscado e Felipe Roque, junto com o diretor Roberto Santucci e o roteirista Paulo Cursino. 

O longa é uma comédia que conta a história dos colegas de trabalho Lima, Alexandre, Rocha e Diguinho, que decidem sair juntos em uma viagem com suas famílias para curtir o feriadão. Entre engarrafamentos quilométricos em carros apertados, ataques de mosquitos e disputas por um espaço na areia de praias lotadas, nada parece dar certo na viagem. Os planos de um passeio perfeito vão definitivamente por água abaixo quando descobrem que a casa que alugaram estava abandonada e caindo aos pedaços! Sem ter para onde ir, eles se metem em confusões hilárias e ainda tiveram que administrar os problemas de convivência para superar aquele feriado, que se tornou o mais infernal de suas vidas. E como será que surgiu essa ideia, hein?

- Estávamos pensando em um filme que poderia gerar uma identificação, com bastante humor. E aí veio o tema de férias frustradas e eu achei maravilhoso, confessou Santucci.

Quando a gente fez Até Que A Sorte Nos Separe 2, tinha uma cena em que o Leandro Hassum se perdia em Las Vegas e era como se fosse uma pequena noção de férias frustradas. E aí eu me lembro de falarem que essa era a parte que o público mais se identificava e mais dava risada. E é uma coisa comum você ter férias e viagens em que as coisas dão errado. E aquilo ficou na minha cabeça, completou Cursino.

- Você tem o casal zona sul carioca, mais de elite. Aí você traz o subúrbio, e misturando isso e gerando essas situações ricas culturalmente temos uma das peças fundamentais do sucesso do filme, que é o elenco. Queríamos trazer amigos de longa data e dar oportunidades para alguns talentos conhecidos que não brilharam no cinema. O elenco se uniu de uma maneira que eu nunca vi antes. Enfrentaram tudo no maior clima de farofeiros de amizade, finalizou o diretor. 

Cacau Protásio, que interpreta Jussara, contou que a experiência no set de filmagens foi bastante positiva.

Foi muito bom fazer. Foi muito bom conhecer cada um que está aqui, e realmente teve uma integração, uma união, uma parceria muito grande. Fizemos o filme realmente juntos. A maioria das cenas eram gravadas com todo mundo, então a gente criava juntos, brincava juntos. Tanto que no último dia de gravações, voltamos chorando, aos prantos.

Cada dia de gravação era como se fosse a hora do recreio. A gente se divertia muito, cantava dentro da van. Mesmo acordando às quatro da manhã, estávamos de bom humor, o que é muito difícil, concordou Maurício Manfrini, o Lima. 

A gente também fez uma viagem. Foi uma benção. O cinema exige uma disponibilidade muito grande do ator e acho que isso estava presente em todos os momentos do filme, e de alguma forma passou para a tela. Eu fiquei muito feliz com o resultado, apontou Danielle Winits, que faz o papel de Renata. 

Se fazer cinema é isso, eu quero fazer isso para o resto da minha vida. É maravilhoso, compartilhou Aline Riscado, a Elen. 

Cursino ainda falou sobre as inspirações para o filme.

A comédia de férias frustradas é quase um subgênero. Temos elementos de filmes americanos, filmes europeus. Eu procurei filmes nacionais que falassem de viagens, e tem muito pouco. Acho que o cinema brasileiro fala muito pouco das nossas viagens, das nossas farofadas, e é algo que todo mundo pratica. As pessoas se identificam, então o que custa falar disso? Então a nossa inspiração foi essa: a vontade de fazer um filme que falasse com o público.

Em uma determinada cena do longa, os personagens estão no cinema e discutem sobre a qualidade do filme que assistem. Então, eles viram e olham fixamente para a câmera, como se fizessem um julgamento ao público. Cursino também explicou o que quis passar com isso.

Essa cena é uma brincadeira. Tem muita gente que vai ao cinema e fala exatamente aquilo. Ai, eu não me identifico com o cinema nacional porque falam muito palavrão. Mas é isso. As pessoas falam palavrão no dia a dia. Não foi uma mensagem para crítica, mas para o público. O público tem um certo preconceito com o cinema nacional. Tem gente que não gosta do que vê no espelho, então a mensagem foi essa. Quando a gente fez os personagens olharem para o público, quisemos dizer que eles estão vendo vocês também.

E será que os atores se identificam com os seus personagens?

Eu sou um faz-tudo, mesmo. Gosto de fazer esses trabalhos manuais, admitiu Felipe Roque, que fez uma ponta no filme.

Minha personagem tem uma temperatura bem diferente da minha. Mas eu sou mãe também, então toda mãe tem um desespero interno de alguma forma. E independente da personagem ser da classe média, usando salto o tempo todo, ela é uma farofeira também. E talvez ela seja até a mais farofeira de todas, analisou Winits.

Eu me identifiquei muito com o filme porque me trouxe lembranças de quando eu era criança. Eu ia para praia de Ramos no Rio de Janeiro, antes do Piscinão. Eu tive muitas situações em que tive que ir pra praias distantes, carregando isopor. E isso me ajudou e fez com que eu me divertisse bastante no filme, contou Manfrini. 

Bom, farofeira eu sou. Hoje sou uma farofeira melhorada. Eu não sou mãe, eu sou dinda. Então eu observei muitas mães, e em muitas cenas quis trazer essas mães para que elas não queiram mais fazer certas atitudes com seus filhos. Mas me identifico mais com ser farofeira, disse Protásio.

- A minha personagem sofre preconceito e é julgada o tempo todo, então acho que eu passo um pouco por isso. Eu sou bailarina clássica, e as pessoas têm muito preconceito com quem é bailarina, usa roupa curta, tem corpão, gosta de malhar. A gente acaba tendo que provar duas vezes que além disso, temos outras qualidades e talentos, confessou Riscado.

Danielle Winits protagonizou outra cena famosa de Os Farofeiros. Ao ser empurrada, sua personagem cai acidentalmente em uma piscina de geleca. Ao sair de lá, a atriz incorporou a personagem Samara, do filme O Chamado, e fez com que muita gente tremesse de medo. A atriz, então, falou sobre este momento icônico na comédia.

Não teve dublê, fui eu mesma. Estava bem frio. Eu passei umas duas horas ali. Foi muito especial para mim, e tem uma questão de homenagem ao cinema. Em entrevistas, cada um trouxe uma referência. Então para mim foi uma diversão, independente do frio e da geleca. Depois saiu tranquilamente, e ainda era comestível. O resultado foi fantástico.

E se você for assistir ao filme que estreia hoje, saiba que esse elenco inteiro já possui ideias para uma continuação. Agora não dá para perder, né? 

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Danielle Winits comenta cena icônica em <I>Os Farofeiros</I>: <I>- Não teve dublê, fui eu mesma</I>!

Danielle Winits comenta cena icônica em Os Farofeiros: - Não teve dublê, fui eu mesma!

19/Abr/

É hoje! Os Farofeiros estreia nesta quinta-feira, dia 8, em todos os cinemas do Brasil! E o ESTRELANDO esteve na coletiva de imprensa do filme em São Paulo e conversou com o elenco composto por Maurício Manfrini, Cacau Protásio, Danielle Winits, Aline Riscado e Felipe Roque, junto com o diretor Roberto Santucci e o roteirista Paulo Cursino. 

O longa é uma comédia que conta a história dos colegas de trabalho Lima, Alexandre, Rocha e Diguinho, que decidem sair juntos em uma viagem com suas famílias para curtir o feriadão. Entre engarrafamentos quilométricos em carros apertados, ataques de mosquitos e disputas por um espaço na areia de praias lotadas, nada parece dar certo na viagem. Os planos de um passeio perfeito vão definitivamente por água abaixo quando descobrem que a casa que alugaram estava abandonada e caindo aos pedaços! Sem ter para onde ir, eles se metem em confusões hilárias e ainda tiveram que administrar os problemas de convivência para superar aquele feriado, que se tornou o mais infernal de suas vidas. E como será que surgiu essa ideia, hein?

- Estávamos pensando em um filme que poderia gerar uma identificação, com bastante humor. E aí veio o tema de férias frustradas e eu achei maravilhoso, confessou Santucci.

Quando a gente fez Até Que A Sorte Nos Separe 2, tinha uma cena em que o Leandro Hassum se perdia em Las Vegas e era como se fosse uma pequena noção de férias frustradas. E aí eu me lembro de falarem que essa era a parte que o público mais se identificava e mais dava risada. E é uma coisa comum você ter férias e viagens em que as coisas dão errado. E aquilo ficou na minha cabeça, completou Cursino.

- Você tem o casal zona sul carioca, mais de elite. Aí você traz o subúrbio, e misturando isso e gerando essas situações ricas culturalmente temos uma das peças fundamentais do sucesso do filme, que é o elenco. Queríamos trazer amigos de longa data e dar oportunidades para alguns talentos conhecidos que não brilharam no cinema. O elenco se uniu de uma maneira que eu nunca vi antes. Enfrentaram tudo no maior clima de farofeiros de amizade, finalizou o diretor. 

Cacau Protásio, que interpreta Jussara, contou que a experiência no set de filmagens foi bastante positiva.

Foi muito bom fazer. Foi muito bom conhecer cada um que está aqui, e realmente teve uma integração, uma união, uma parceria muito grande. Fizemos o filme realmente juntos. A maioria das cenas eram gravadas com todo mundo, então a gente criava juntos, brincava juntos. Tanto que no último dia de gravações, voltamos chorando, aos prantos.

Cada dia de gravação era como se fosse a hora do recreio. A gente se divertia muito, cantava dentro da van. Mesmo acordando às quatro da manhã, estávamos de bom humor, o que é muito difícil, concordou Maurício Manfrini, o Lima. 

A gente também fez uma viagem. Foi uma benção. O cinema exige uma disponibilidade muito grande do ator e acho que isso estava presente em todos os momentos do filme, e de alguma forma passou para a tela. Eu fiquei muito feliz com o resultado, apontou Danielle Winits, que faz o papel de Renata. 

Se fazer cinema é isso, eu quero fazer isso para o resto da minha vida. É maravilhoso, compartilhou Aline Riscado, a Elen. 

Cursino ainda falou sobre as inspirações para o filme.

A comédia de férias frustradas é quase um subgênero. Temos elementos de filmes americanos, filmes europeus. Eu procurei filmes nacionais que falassem de viagens, e tem muito pouco. Acho que o cinema brasileiro fala muito pouco das nossas viagens, das nossas farofadas, e é algo que todo mundo pratica. As pessoas se identificam, então o que custa falar disso? Então a nossa inspiração foi essa: a vontade de fazer um filme que falasse com o público.

Em uma determinada cena do longa, os personagens estão no cinema e discutem sobre a qualidade do filme que assistem. Então, eles viram e olham fixamente para a câmera, como se fizessem um julgamento ao público. Cursino também explicou o que quis passar com isso.

Essa cena é uma brincadeira. Tem muita gente que vai ao cinema e fala exatamente aquilo. Ai, eu não me identifico com o cinema nacional porque falam muito palavrão. Mas é isso. As pessoas falam palavrão no dia a dia. Não foi uma mensagem para crítica, mas para o público. O público tem um certo preconceito com o cinema nacional. Tem gente que não gosta do que vê no espelho, então a mensagem foi essa. Quando a gente fez os personagens olharem para o público, quisemos dizer que eles estão vendo vocês também.

E será que os atores se identificam com os seus personagens?

Eu sou um faz-tudo, mesmo. Gosto de fazer esses trabalhos manuais, admitiu Felipe Roque, que fez uma ponta no filme.

Minha personagem tem uma temperatura bem diferente da minha. Mas eu sou mãe também, então toda mãe tem um desespero interno de alguma forma. E independente da personagem ser da classe média, usando salto o tempo todo, ela é uma farofeira também. E talvez ela seja até a mais farofeira de todas, analisou Winits.

Eu me identifiquei muito com o filme porque me trouxe lembranças de quando eu era criança. Eu ia para praia de Ramos no Rio de Janeiro, antes do Piscinão. Eu tive muitas situações em que tive que ir pra praias distantes, carregando isopor. E isso me ajudou e fez com que eu me divertisse bastante no filme, contou Manfrini. 

Bom, farofeira eu sou. Hoje sou uma farofeira melhorada. Eu não sou mãe, eu sou dinda. Então eu observei muitas mães, e em muitas cenas quis trazer essas mães para que elas não queiram mais fazer certas atitudes com seus filhos. Mas me identifico mais com ser farofeira, disse Protásio.

- A minha personagem sofre preconceito e é julgada o tempo todo, então acho que eu passo um pouco por isso. Eu sou bailarina clássica, e as pessoas têm muito preconceito com quem é bailarina, usa roupa curta, tem corpão, gosta de malhar. A gente acaba tendo que provar duas vezes que além disso, temos outras qualidades e talentos, confessou Riscado.

Danielle Winits protagonizou outra cena famosa de Os Farofeiros. Ao ser empurrada, sua personagem cai acidentalmente em uma piscina de geleca. Ao sair de lá, a atriz incorporou a personagem Samara, do filme O Chamado, e fez com que muita gente tremesse de medo. A atriz, então, falou sobre este momento icônico na comédia.

Não teve dublê, fui eu mesma. Estava bem frio. Eu passei umas duas horas ali. Foi muito especial para mim, e tem uma questão de homenagem ao cinema. Em entrevistas, cada um trouxe uma referência. Então para mim foi uma diversão, independente do frio e da geleca. Depois saiu tranquilamente, e ainda era comestível. O resultado foi fantástico.

E se você for assistir ao filme que estreia hoje, saiba que esse elenco inteiro já possui ideias para uma continuação. Agora não dá para perder, né?