Quando você pensa em Matheus Nachtergaele, certamente vem à sua cabeça a imagem de João Grilo, personagem do ator que fez grande sucesso na minissérie O Auto da Compadecida. No entanto, seus papéis não se resumem à brilhante interpretação feita na obra global que depois virou filme. Sua trajetória de mais de duas décadas dedicada à arte de representar conta com personagens marcantes e que demonstram a genialidade deste ator, que comemora mais um aniversário neste domingo, dia 3. Por isso, o ESTRELANDO relembra a seguir alguns de seus papéis mais importantes na dramaturgia.

Seu primeiro personagem de destaque foi o travesti Cintura Fina, que escandalizava a sociedade mineira de Hilda Furacão, em 1998, com sua navalha e lascívia.

Já em 1999 foi que ele deu vida ao nordestino João Grilo, de o Auto da Compadecida. Na trama, ele fazia dupla com o personagem Chicó, de Selton Mello, sendo um malandro que não poupava nem o Diabo (papel de Luís Melo) de suas mentiras, e ainda escapava do inferno graças à intervenção de Nossa Senhora (personagem de Fernanda Montenegro). Daí ele ter ficado tão marcado por essa atuação.

Em 2004 foi a vez do ator brilhar em Da Cor do Pecado. Foi essa trama, aliás, que marcou a estreia de Matheus nas telenovelas, como intérprete de Pai Helinho, que muitas vezes também se vestia de mulher para enganar seus clientes!

E para fechar com chave de ouro, outro papel marcante de Nachtergaele foi o trambiqueiro Queixão, da série Ó Paí Ó. Cada personagem mais inesquecível que o outro, não é mesmo?