Você pode até não conhecer o nome Sebastian Marroquin, mas se for fã de Narcos sabe quem é Juan Pablo Escobar. Pois o filho do narcotraficante Pablo Escobar mudou de nome há muitos anos, adotando o pseudônimo Sebastian. Ele já escreveu um livro sobre a história do pai e, mais de uma vez, mostrou seu descontentamento com a série produzida pela Netflix. Pois em sua conta do Facebook ele listou todas as coisas que tinha encontrado na série que ele diz não serem verdadeiras e nós, do ESTRELANDO separamos oito delas para você! Só cuidado com os spoilers se você ainda não assistiu à segunda temporada completa!

Começando, é claro, pelo começo. Logo no primeiro episódio vemos a fuga de Pablo da Catedral, presídio que ele tinha construído para cumprir sua pena, imposta pelas autoridades. Sebastian afirma que a cena sangrenta e cheia de mortes exibida pela série não é real e que apenas um dos guardas da prisão morreu durante a invasão das autoridades. Aliás, ele também afirma que o narcotraficante não teve qualquer ajuda de oficiais e que na construção do local já pediu para alguns tijolos serem deixados soltos, caso eles precisassem.

Nos últimos dias de Pablo, quem o acompanha é Limon, que começou como seu motorista. Bom, pelo menos na série é ele quem resiste. Na vida real, Sebatian afirma que ele, na realidade, era motorista de Roberto, irmão de Pablo, e que colaborava com o DEA, tendo, inclusive, dado informações sobre o traficante, seus capangas e sua família à agência norte-americana. Aliás, os muitos capangas que vimos acompanhando Pablo em seus esconderijos também não estariam lá, já que a maioria ou tinha morrido ou se rendido durante os anos de fuga.

E se você ficou chateadíssimo com a morte do coronel Horacio Carillo, saiba que, segundo Sebastian, a morte dele não foi de modo algum como aconteceu na série. Ele de fato ficou a frente do batalhão de buscas por Pablo, mas o filho do narcotraficante afirma que não foi seu pai quem puxou o gatilho que causou a morte dele, como acontece na série. O bombardeio que acontece em 1993 na série e mostra até a morte de uma gartoinha, aliás, é outra inconsistência apontada por Sebastian: ele garante que eles aconteceram entre os anos de 1988 e 1989;

E sabe as muitas casas nas quais Pablo e sua família ficaram enquanto estavam se escondendo? Pois é, aquelas mansões grandiosas e luxuosas estavam longe de serem a realidade. Sebastian afirma que eles ficavam em cafofos, não em mansões.

E sabe Leon, o parceiro de Pablo que comandava sua operação em Miami? Pois é, na série ele é visto entregando toda o esquema para o cartel de Cali, rival de Escobar. Sebatian afirma que ele foi leal a seu pai até o final e que foi morto após ser sequestrado e torturado e que sequer morava nos Estados Unidos.

E sabe a mãe doce e devotada que conhecemos em Narcos? Pois é, segundo Sebastian, ela não existe, mas ele até gostaria de conhecê-la! Acontece que na narração do filho de Pablo, Hermilda de los Dolores Gaviria Berrío dava preferência para o filho mais velho, Roberto, e até mesmo negociou com o grupo chamado Los Pepes para continuar vivendo na Colômbia, enquanto o resto da família se exilou em outros países. Ele ainda garante que ela não estava na tentativa falhada da família de entrar na Alemanha. E olha que na série ela ainda acusa de Tata de trair o marido por querer que ele se entregue à polícia!

Sebatian ainda afirma que Pablo nunca deixou um telefone para a família se comunicar com ele. Ao invés disso, ele fazia ligações rápidas para o telefone do hotel. No dia que foi encontrado e morto ele teria, propositalmente, ficado mais tempo na linha, para ser localizado pela polícia. Ele ainda afirma que o pai se matou, e não que foi morto pela polícia, como é retratado.

E o hotel no qual a família de Pablo ficou hospedada enquanto ele estava em fuga não foi nada agradável para os Escobar. Isso porque Sebatian afirma que os órgãos colombianos que os colocaram lá estavam infiltrados pelo cartel de Cali e, sendo assim, eles eram mantidos como prisioneiros. O cartel de Cali, aliás, procurou Tata, esposa de Pablo, depois da sua morte e tomou muito do patrimônio do rival para cobrir os custos que tiveram pelas disputas de território.