A revista Bazaar resolveu criar uma edição diferente e convidou Lady Gaga para estampar a capa, além de escrever um belo texto explicando o que significa, para ela, ser mulher atualmente.

Ela começa o texto da seguinte maneira: Crescendo, sempre me chamavam de rebelde. As pessoas diziam coisas tipo Você é desafiadora e Por que você está vestida dessa maneira? mas eu continuei fazendo o que eu queria e vestindo o que eu queria - porque, claramente, eu não mudei. Porém, por muito tempo havia uma vergonha que eu carregava comigo. Eu sou uma italiana católica - eu cresci sentindo muita culpa. Mas o que eu estou começando a perceber é que minha rebeldia, se você quiser chamar assim, é algo que foi passada para mim por meio de muitas pessoas fortes - e mulheres - da minha família.

E as influências principais de Gaga foram sua mãe e sua avó: Elas foram, sem dúvida, as forças femininas mais poderosas da minha vida. Além disso, ela citou também sua tia, Joanne, a qual usou como inspiração para criar seu mais novo álbum, que recebeu o mesmo nome: Eu nomeei meu álbum Joanne porque a presença de Joanne sempre foi importante para mim. A melhor forma de definir meu relacionamento com ela é como alguém teria um relacionamento com um anjo um espírito-guia ou o que quer que você pense em uma força maior. A tia de Gaga morreu aos 19 anos de idade após sofrer com o lúpus, uma doença que, de acordo com a cantora, foi agravada após ela sofrer assédios na faculdade.

Ela continua: Para mim, Joanne foi minha esperança e a minha fé. Eu sempre senti que havia alguém cuidando de mim e eu olho para ela para que ela me proteja. Conforme eu fico mais velha eu procuro ela para que eu consiga entender a mim mesma.

Por fim, ainda escreveu um recado poderoso: Ser mulher hoje significa ser uma lutadora. Significa ser uma sobrevivente. Significa deixar você ser vulnerável e ter conhecimento de sua vergonha ou que você está triste ou está brava. É necessária muita força para isso.