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Publicada em 04/10/2009 às 08:01 | Atualizada em 07/05/2015 às 22:00

Rosa Chiclete: Entrevista exclusiva com Marco Pigossi!

Ana Paula Auricchio

Rosa Chiclete não é apenas mais um dos bordões criados pelo folhetins. A verdade é que agora o ator Marco Pigossi, que interpreta o fashionista gay em Caras e Bocas, passou a ser conhecido por Rosa Chiclete.

Marco, que tem apenas 20 anos e já participou de Eterna Magia e das minisséries Casos e Acasos e Queridos amigos da Globo, falou com o ESTRELANDO  sobre o boom de seu personagem e sobre a carreira. Acompanhe a entrevista abaixo.

ESTRELANDO - Você ganhou muito espaço na novela Caras & Bocas. Isso já era o esperado?
Marco - Quando a gente começa um personagem a gente espera ou pelo menos torce para que isso aconteça. Eu sei que eu ficaria até o final e já tinha uma idéia de relacionar o Cássio com Maria Zilda.

ESTRELANDO - E o que você sabia sobre seu personagem?
Marco - Sabia muito pouco. Tudo o que eu sabia é que ele era um fashionista, adorava moda e gastava todo o dinheiro em roupa. Eu percebi que o personagem cresceu e ganhou espaço na trama quando ele começou ter uma história própria. Porque antes ele ficava só nos conflitos da Dafne, da Judith, da galeria, daquela coisa.

ESTRELANDO - Você disse que já estava na trama seu relacionamento com a Léa, vivida por Maria Zilda. Já sabia que ia ser um romance?
Marco - Não sabia que ia ter um romance com Léa, e acho que nem o Walcir. Isso foi uma coisa que quando eu conheci a Zilda, a gente se deu super bem de cara, e para mim foi maravilhoso. A gente resolveu juntos fazer uma coisa super verdadeira.

ESTRELANDO - Por que Léa, mesmo sabendo que Cássio era um homossexual, resolveu entrar de cabeça nessa história?
Marco - A gente viu que o Cássio tinha uma coisa a oferecer para ela a jovialidade dele, a juventude, aquela coisa de começar de vida, de correr atrás. E ela tem toda experiência de bagagem de vida que dá pare ele. É uma troca justa. Eles realmente se apaixonaram um pelo outro e ficaram juntos. Esse foi um dos motivos que o casal acabou dando certo.

ESTRELANDO - Você está pra lá de conhecido pelos seu bordões, principalmente o Rosa Chiclete. Eles já estavam no script?
Marco - Esses bordões são do Walcir, mas é tudo muito conversando entre a gente. Quando eu li o Rosa Chiclete no roteiro eu morri de dar risada e pensei: Meu Deus eu nunca vi uma coisa parecida, e pegou muito. As pessoas me conhecem por Rosa Chiclete. Não é nem o Cássio mais, é o Rosa Chiclete ou o Choquei.

ESTRELANDO - Você tomou algum cuidado para não tornar seu personagem caricato?
Marco - Quando eu soube que eu tinha passado no teste para fazer o Cássio, eu vi que era um personagem complicado, e se cair no esteriotipo acaba ficando feio. Eu tomo muito cuidado para ele ser verdadeiro, e eu acho que é uma questão do ator acreditar realmente no personagem. Por exemplo, o rosa chiclete é um bordão over, mas se você faz com convicção, e acredita que o personagem falaria aquilo naquela situação.

ESTRELANDO - Você sempre quis ser ator? Como começou a carreira?
Marco - Quando eu era pequeno não imaginava que ia ser ator, não. Quando fui ao teatro eu fiz a aula e voltei para casa dizendo que queria fazer teatro. Eu nadava, eu nadei profissional até meus 16 e depois tive que escolher e parei de nadar pelo teatro.

ESTRELANDO - Seu personagem está fazendo muito sucesso. Como você está lidando com a fama?
Marco - Esse é um momento muito marcante da minha carreira e bem desafiador. É engraçado a fama, é uma coisa do dia para noite que você nem percebe. Eu esqueço disso, não estou acostumado, estou nesse processo de adaptação.

ESTRELANDO - Qual é o final que você espera para seu personagem?
Marco - Eu não sei, eu gosto muito do casal dele com a Zilda, acho que a gente brinca muito em cena, tem uma química bacana. O publico está super indeciso, porque tem aquela história com André. A Léa tem medo que ele volte às antigas e se apaixone por outro homem. Ela fica insegura com isso, claro! Mas ele é super fofo com ela e tenta deixar claro que ele gosta dela. É um casal inovador.

ESTRELANDO - Você já teve sua sexualidade questionada por interpretar um personagem homossexual?
Marco - Querendo ou não meu papel de maior destaque foi um homossexual. Me conheceram como Cássio e isso gera muita curiosidade no publico, é engraçado. A mulherada fica querendo saber:  E aí, tenho chance ou não?.

ESTRELANDO: Isso te incomoda?
Marco - Isso não me incomada, porque se o pessoal confunde e acha que eu sou assim é porque o personagem é verdadeiro.

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<i>Rosa Chiclete</i>: Entrevista exclusiva com Marco Pigossi!

Rosa Chiclete: Entrevista exclusiva com Marco Pigossi!

24/Abr/

Rosa Chiclete não é apenas mais um dos bordões criados pelo folhetins. A verdade é que agora o ator Marco Pigossi, que interpreta o fashionista gay em Caras e Bocas, passou a ser conhecido por Rosa Chiclete.

Marco, que tem apenas 20 anos e já participou de Eterna Magia e das minisséries Casos e Acasos e Queridos amigos da Globo, falou com o ESTRELANDO  sobre o boom de seu personagem e sobre a carreira. Acompanhe a entrevista abaixo.

ESTRELANDO - Você ganhou muito espaço na novela Caras & Bocas. Isso já era o esperado?
Marco - Quando a gente começa um personagem a gente espera ou pelo menos torce para que isso aconteça. Eu sei que eu ficaria até o final e já tinha uma idéia de relacionar o Cássio com Maria Zilda.

ESTRELANDO - E o que você sabia sobre seu personagem?
Marco - Sabia muito pouco. Tudo o que eu sabia é que ele era um fashionista, adorava moda e gastava todo o dinheiro em roupa. Eu percebi que o personagem cresceu e ganhou espaço na trama quando ele começou ter uma história própria. Porque antes ele ficava só nos conflitos da Dafne, da Judith, da galeria, daquela coisa.

ESTRELANDO - Você disse que já estava na trama seu relacionamento com a Léa, vivida por Maria Zilda. Já sabia que ia ser um romance?
Marco - Não sabia que ia ter um romance com Léa, e acho que nem o Walcir. Isso foi uma coisa que quando eu conheci a Zilda, a gente se deu super bem de cara, e para mim foi maravilhoso. A gente resolveu juntos fazer uma coisa super verdadeira.

ESTRELANDO - Por que Léa, mesmo sabendo que Cássio era um homossexual, resolveu entrar de cabeça nessa história?
Marco - A gente viu que o Cássio tinha uma coisa a oferecer para ela a jovialidade dele, a juventude, aquela coisa de começar de vida, de correr atrás. E ela tem toda experiência de bagagem de vida que dá pare ele. É uma troca justa. Eles realmente se apaixonaram um pelo outro e ficaram juntos. Esse foi um dos motivos que o casal acabou dando certo.

ESTRELANDO - Você está pra lá de conhecido pelos seu bordões, principalmente o Rosa Chiclete. Eles já estavam no script?
Marco - Esses bordões são do Walcir, mas é tudo muito conversando entre a gente. Quando eu li o Rosa Chiclete no roteiro eu morri de dar risada e pensei: Meu Deus eu nunca vi uma coisa parecida, e pegou muito. As pessoas me conhecem por Rosa Chiclete. Não é nem o Cássio mais, é o Rosa Chiclete ou o Choquei.

ESTRELANDO - Você tomou algum cuidado para não tornar seu personagem caricato?
Marco - Quando eu soube que eu tinha passado no teste para fazer o Cássio, eu vi que era um personagem complicado, e se cair no esteriotipo acaba ficando feio. Eu tomo muito cuidado para ele ser verdadeiro, e eu acho que é uma questão do ator acreditar realmente no personagem. Por exemplo, o rosa chiclete é um bordão over, mas se você faz com convicção, e acredita que o personagem falaria aquilo naquela situação.

ESTRELANDO - Você sempre quis ser ator? Como começou a carreira?
Marco - Quando eu era pequeno não imaginava que ia ser ator, não. Quando fui ao teatro eu fiz a aula e voltei para casa dizendo que queria fazer teatro. Eu nadava, eu nadei profissional até meus 16 e depois tive que escolher e parei de nadar pelo teatro.

ESTRELANDO - Seu personagem está fazendo muito sucesso. Como você está lidando com a fama?
Marco - Esse é um momento muito marcante da minha carreira e bem desafiador. É engraçado a fama, é uma coisa do dia para noite que você nem percebe. Eu esqueço disso, não estou acostumado, estou nesse processo de adaptação.

ESTRELANDO - Qual é o final que você espera para seu personagem?
Marco - Eu não sei, eu gosto muito do casal dele com a Zilda, acho que a gente brinca muito em cena, tem uma química bacana. O publico está super indeciso, porque tem aquela história com André. A Léa tem medo que ele volte às antigas e se apaixone por outro homem. Ela fica insegura com isso, claro! Mas ele é super fofo com ela e tenta deixar claro que ele gosta dela. É um casal inovador.

ESTRELANDO - Você já teve sua sexualidade questionada por interpretar um personagem homossexual?
Marco - Querendo ou não meu papel de maior destaque foi um homossexual. Me conheceram como Cássio e isso gera muita curiosidade no publico, é engraçado. A mulherada fica querendo saber:  E aí, tenho chance ou não?.

ESTRELANDO: Isso te incomoda?
Marco - Isso não me incomada, porque se o pessoal confunde e acha que eu sou assim é porque o personagem é verdadeiro.