Giancarlo Esposito ficou mundialmente conhecido por viver Gus Fring, personagem enigmático de Breaking Bad, que, muitas vezes, era uma grande pedra no sapato dos personagens principais, Walter White, vivido por Bryan Cranston, e Jesse Pinkan, interpretado por Aaron Paul. O astro está em São Paulo para divulgar o longa Maze Runner: Prova de Fogo, o segundo filme da franquia Maze Runner, que é baseada nos livros de James Dashner e que estreará no país no dia 17 de setembro.

Breaking Bad

Em relação a Breaking Bad, um de seus maiores trabalhos, o ator explicou como sua vida mudou, desde que fez parte da grande produção:

- Mudou tanto! Muitas pessoas abraçaram o meu personagem, Gustavo. Então isso mudou a minha vida. Estou honrado de já ter interpretado um personagem como aquele em Breaking Bad e trabalhar com uma equipe que criou uma série icônica e criou personagens icônicos. Daí vir para esse filme com oportunidades de desenvolver novos personagens... Eu amo trabalhar!

Quanto às diferenças existentes entre atuar em uma série ou viver um personagem no cinema, Giancarlo explicou que ambos os trabalhos trazem restrições, mas ao mesmo tempo liberdades. Na TV, por exemplo, você é obrigado, de certa forma, a viver tudo mais rápido, já que em uma semana você grava um episódio e já recebe o roteiro para o próximo:

- Na TV você trabalha 14 horas por dia, todos os dias, então você tem que ser rápido. Você tem que entrar rápido no personagem, você tem que saber quem é o personagem. E depois que a série é aprovada e você tem 22 episódios para fazer em um ano, todo episódio tem um diretor diferente. É incrível, é uma loucura! Eles vêm e pedem para você fazer algo e você fala: Espera, eu conheço esse personagem melhor do que você e você tenta colaborar com eles para fazer ficar melhor, mas que você não faria aquilo que eles estão te pedindo pra fazer, brincou.

A atuação como escolha de vida

Para cada personagem há uma preparação diferente. E é isso que Giancarlo explica ao dizer que é difícil comparar papeis antigos com atuais, já que todas as experiências em sua vida são válidas e os diferentes papeis que ele aceita fazer:

- Acho que não há comparação (de um papel com o outro) porque cada personagem é que nem uma pintura, que você começa do zero. (...) Atuar, para mim, é tudo. Me permite interpretar personagens muito diferentes e cada um deles eu amo igualmente. (...) Há papeis que nos levam a um lugar em nossas carreiras, nos dá glória ou reconhecimento e que tenham sido papeis bons para nós, mas há outros papeis que muitos de vocês não viram que nós fizemos. Que lançaram nossas carreiras e nós empurram pessoalmente para frente. É uma coisa muito peculiar que nós fazemos. Mas do fundo do meu coração quero que a gente consiga trazer felicidade.

Os fãs brasileiros

Ao ESTRELANDO, o ator, sempre muito simpático e atencioso, não deixou de falar na première do longa na terça-feira, dia 1º, sobre o público brasileiro, o qual o deixou extremamente surpreso feliz:

- Eu amo o Brasil, eu acho que é uma ótima comunidade não só para os negócios, mas para filmes, para pessoas jovens. As pessoas são tão apaixonadas. É ótimo estar aqui!

E na coletiva, que aconteceu em São Paulo na quarta-feira, dia 2, Giancarlo voltou a falar sobre o carinho do público e ficou impressionado com o fato de as pessoas conheceram seus outros trabalhos:

- Eu amo os fãs e achei que aqui eles são animados e eu fiquei muito surpreso que eles estavam segurando muitas fotos dferentes do que eu já tinha feito, pessoas que me conhecem de Once Upon a Time ou Breaking Bad, eles são adoráveis e sim, eu amo dar atenção a eles. Ontem à noite foi um pouco demais, porque quando há um grupo maior de pessoas, pode ficar um pouco louco e eu só quero encostar em você ou apertar a sua mão. Pode ser um pouco assustador, mas no fim, eu os amo. E eu amo o entusiasmo que eles tem por esse filme e eu amo que eles me conhecem de outras coisas. É uma grande honra. Eu tenho lágrimas nos meus olhos com as pessoas que são tão compromissadas. Eu realmente sinto esse amor. Bravo, Brasil!