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Publicada em 28/04/2016 às 11:34 | Atualizada em 28/04/2016 às 11:52

Reynaldo Gianecchini conta que relação com Carolina Dieckmann em Laços de Família não foi tão boa no começo: -Quase que o santo não bateu

Os dois viveram o par romântico Edu e Camila e o astro revelou que a atriz o achava muito inexperiente para o papel

Da Redação

Divulgação-TV Globo

Laços de Família realmente foi uma novela que marcou história, não é mesmo? A trama foi exibida na Globo no ano 2000 e teve diversas cenas marcantes que ficaram no imaginário dos telespectadores. E a atração tem ainda mais uma marca bem especial: ela foi a estreia do nosso muso Reynaldo Gianecchini nas telinhas. Seu personagem era Edu e ele contracenava com Vera Fischer e com Carolina Dieckmann

A novela está no ar novamente no canal VIVA, e para comemorar a volta, Giane falou um pouco daquele momento de sua carreira, comentando que teve uma boa relação com Vera, mas com Carol não foi bem assim:

- É engraçado falar que com a Carolina Dieckmann não foi exatamente assim. A gente teve uma faisquinha no começo, quase que o santo não bateu. Não da minha parte, claro, porque eu cheguei assim muito humilde, mas a Carolina... Acho que ela não gostou de mim de cara. E a gente, hoje em dia, é muito amigo, e a gente já falou sobre isso e ela falou: É no começo eu tinha uma resistência com você sim, eu não acreditava muito em você, achava que você não tinha experiência, achava que você não era tão bonito assim. Eu lembro que eu cheguei lá branco e ela: Vem cá, seu personagem é carioca e você é branquelão. Está fazendo o que aqui?

Quando o assunto é o que Laços de Família fez por ele, o astro diz com muita gratidão:

- Inesquecível pra mim, quando houve uma mudança muito radical na minha vida. Meu primeiro trabalho na televisão e tudo que veio em consequência disso. Sempre fui muito discreto, tímido e, de repente, me vi exposto e sem privacidade. Esse ano que me lancei na novela foi absolutamente louco na minha vida. Primeiro porque encarei um trabalho que não tinha muita experiência e fui lá fazer na frente de milhões de pessoas, um protagonista numa novela do horário nobre. E tudo isso gerou em mim ansiedade, um medo mesmo, uma sensação  de Será que dou conta?.

 E continuou:

-E, paralelo a isso, minha vida que era toda calminha e nunca exposta, de repente virou uma loucura. Tenho histórias, que parecem não verídicas, de assédio nessa época. As pessoas deram uma pirada muito grande. Na minha cabeça isso era quase o fim do mundo, o bug do milênio, que estava acontecendo para mim naquela época. Isso tudo pelo poder que a televisão tem, de fazer de você uma pessoa conhecida. As pessoas acham que tem uma intimidade com você no momento que você chega. Então, foi muito difícil administrar. Esse ano foi o começo de uma grande coisa profissional para mim. Tive sorte de ter muitos convites de outros diretores depois dali e pude dar continuidade a esse trabalho na televisão.

Ele também falou sobre como foi encarar todo o assédio:

- Toda vez que surge uma cara nova, até no Big Brother Brasil eu vejo isso, pessoas que aparecem na televisão e os outros se acham íntimas, rola uma relação louca com o público. Meio desenfreada, com as mulheres principalmente. As brasileiras são muito afoitas e calorosas em sua demonstração do afeto, do fã.  Comecei a gravar uns três meses antes, com a Vera Fisher, aquela Deusa, e as pessoas quase passavam por cima de mim. Achavam, talvez, que eu fosse o figurante ali. Quando a novela estreou foi assustador. No dia que entra no ar, as pessoas já vão em cima de você na rua. Não dava mais para gravar em paz. Querem estar perto, saber quem você é. E eu tinha o apelo do galã, do mocinho, príncipe e tudo isso mexe com a fantasia das pessoas. Eu não sabia lidar com isso porque chega no limite de invadir a questão física, de te puxarem, arranharem, de você estar num ambiente e não poder fazer suas coisas porque querem que você dê um pouco de si para elas. Como eu não tinha experiência com isso, dá quase um pânico. Lembro de um Réveillon na Bahia, casado, com a minha mulher ao lado, e a festa inteira foi avançando. Quando eu vi, 20 seguranças tiveram que me tirar porque as pessoas estavam enlouquecidas. Me senti no zoológico: eu era o bicho e todo mundo queria avançar porque era muito exótico aquele bicho. Uma sensação muito louca. Eu entendi, faz parte da fantasia que a TV cria, mas que é difícil lidar com isso, é. Depois fui aprendendo. Hoje, lido bem e não é mais aquele assédio tão agressivo.

Relembrar a trama deu até saudades dele nas telinhas, não é mesmo? Mas calma, um novo projeto está chegando:

- Eu vou começar a gravar agora a próxima novela das nove, da Maria Adelaide Amaral, com a equipe da Denise Saraceni, que eu adoro. Vou fazer um personagem que é bem legal: um mocinho justiceiro. Eu gosto... Não tenho nada contra os mocinhos, embora o vilão também seja muito legal de fazer. Mas quando é um mocinho atípico, ativo, que não fica só passivo sofrendo. Esse vai e faz a coisa acontecer, todo o mistério desenvolver, a trama andar. É um personagem solar, um velejador que viaja o mundo. Então estou muito animado. Venho de umas férias de Verdades Secretas, então já dei uma descansada.

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Reynaldo Gianecchini conta que relação com Carolina Dieckmann em <I>Laços de Família</I> não foi tão boa no começo: -<I>Quase que o santo não bateu</I>

Reynaldo Gianecchini conta que relação com Carolina Dieckmann em Laços de Família não foi tão boa no começo: -Quase que o santo não bateu

27/Abr/

Laços de Família realmente foi uma novela que marcou história, não é mesmo? A trama foi exibida na Globo no ano 2000 e teve diversas cenas marcantes que ficaram no imaginário dos telespectadores. E a atração tem ainda mais uma marca bem especial: ela foi a estreia do nosso muso Reynaldo Gianecchini nas telinhas. Seu personagem era Edu e ele contracenava com Vera Fischer e com Carolina Dieckmann

A novela está no ar novamente no canal VIVA, e para comemorar a volta, Giane falou um pouco daquele momento de sua carreira, comentando que teve uma boa relação com Vera, mas com Carol não foi bem assim:

- É engraçado falar que com a Carolina Dieckmann não foi exatamente assim. A gente teve uma faisquinha no começo, quase que o santo não bateu. Não da minha parte, claro, porque eu cheguei assim muito humilde, mas a Carolina... Acho que ela não gostou de mim de cara. E a gente, hoje em dia, é muito amigo, e a gente já falou sobre isso e ela falou: É no começo eu tinha uma resistência com você sim, eu não acreditava muito em você, achava que você não tinha experiência, achava que você não era tão bonito assim. Eu lembro que eu cheguei lá branco e ela: Vem cá, seu personagem é carioca e você é branquelão. Está fazendo o que aqui?

Quando o assunto é o que Laços de Família fez por ele, o astro diz com muita gratidão:

- Inesquecível pra mim, quando houve uma mudança muito radical na minha vida. Meu primeiro trabalho na televisão e tudo que veio em consequência disso. Sempre fui muito discreto, tímido e, de repente, me vi exposto e sem privacidade. Esse ano que me lancei na novela foi absolutamente louco na minha vida. Primeiro porque encarei um trabalho que não tinha muita experiência e fui lá fazer na frente de milhões de pessoas, um protagonista numa novela do horário nobre. E tudo isso gerou em mim ansiedade, um medo mesmo, uma sensação  de Será que dou conta?.

 E continuou:

-E, paralelo a isso, minha vida que era toda calminha e nunca exposta, de repente virou uma loucura. Tenho histórias, que parecem não verídicas, de assédio nessa época. As pessoas deram uma pirada muito grande. Na minha cabeça isso era quase o fim do mundo, o bug do milênio, que estava acontecendo para mim naquela época. Isso tudo pelo poder que a televisão tem, de fazer de você uma pessoa conhecida. As pessoas acham que tem uma intimidade com você no momento que você chega. Então, foi muito difícil administrar. Esse ano foi o começo de uma grande coisa profissional para mim. Tive sorte de ter muitos convites de outros diretores depois dali e pude dar continuidade a esse trabalho na televisão.

Ele também falou sobre como foi encarar todo o assédio:

- Toda vez que surge uma cara nova, até no Big Brother Brasil eu vejo isso, pessoas que aparecem na televisão e os outros se acham íntimas, rola uma relação louca com o público. Meio desenfreada, com as mulheres principalmente. As brasileiras são muito afoitas e calorosas em sua demonstração do afeto, do fã.  Comecei a gravar uns três meses antes, com a Vera Fisher, aquela Deusa, e as pessoas quase passavam por cima de mim. Achavam, talvez, que eu fosse o figurante ali. Quando a novela estreou foi assustador. No dia que entra no ar, as pessoas já vão em cima de você na rua. Não dava mais para gravar em paz. Querem estar perto, saber quem você é. E eu tinha o apelo do galã, do mocinho, príncipe e tudo isso mexe com a fantasia das pessoas. Eu não sabia lidar com isso porque chega no limite de invadir a questão física, de te puxarem, arranharem, de você estar num ambiente e não poder fazer suas coisas porque querem que você dê um pouco de si para elas. Como eu não tinha experiência com isso, dá quase um pânico. Lembro de um Réveillon na Bahia, casado, com a minha mulher ao lado, e a festa inteira foi avançando. Quando eu vi, 20 seguranças tiveram que me tirar porque as pessoas estavam enlouquecidas. Me senti no zoológico: eu era o bicho e todo mundo queria avançar porque era muito exótico aquele bicho. Uma sensação muito louca. Eu entendi, faz parte da fantasia que a TV cria, mas que é difícil lidar com isso, é. Depois fui aprendendo. Hoje, lido bem e não é mais aquele assédio tão agressivo.

Relembrar a trama deu até saudades dele nas telinhas, não é mesmo? Mas calma, um novo projeto está chegando:

- Eu vou começar a gravar agora a próxima novela das nove, da Maria Adelaide Amaral, com a equipe da Denise Saraceni, que eu adoro. Vou fazer um personagem que é bem legal: um mocinho justiceiro. Eu gosto... Não tenho nada contra os mocinhos, embora o vilão também seja muito legal de fazer. Mas quando é um mocinho atípico, ativo, que não fica só passivo sofrendo. Esse vai e faz a coisa acontecer, todo o mistério desenvolver, a trama andar. É um personagem solar, um velejador que viaja o mundo. Então estou muito animado. Venho de umas férias de Verdades Secretas, então já dei uma descansada.