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Publicada em 07/06/2016 às 14:16 | Atualizada em 07/06/2016 às 23:10

Cunhada de Ana Hickmann revela detalhes do atentado sofrido no fim de maio em primeira entrevista na televisão

Em entrevista ao Hoje em Dia, Giovana Oliveira fala pela primeira vez sobre o ocorrido

Da Redação

Divulgação

Depois do atentado sofrido por Ana Hickmann no final de maio chocar muitas pessoas, alguns detalhes do ocorrido continuam sendo revelados. Agora a cunhada de Ana, Giovana Oliveira, que foi atingida por uma bala e sofreu nove perfurações internas causadas pelo tiro, tendo ficada internada por 12 dias, está recuperada e falou pela primeira vez sobre tudo o que viveu ao lado da apresentadora e de seu marido.

No dia 21 de maio um homem, que afirmava ser fã da apresentadora, entrou em seu quarto de hotel armado e a rendeu, junto com seu cunhado, Gustavo Correa, e esposa dele, Giovana. O homem, depois identificado como Rodrigo Augusto de Pádua, acabou morrendo após entrar em confronto corporal com Gustavo e levar dois tiros. Ao Hoje em Dia desta terça-feira, dia 7, Giovana relembrou o ocorrido naquele dia. 

- Eu tenho tudo na minha cabeça como se fosse um filme. A cada minuto eu penso e tenho as coisas ainda muito presentes, não sei se um dia isso vai sumir. Quando a gente foi almoçar eu reparei que tinha uma pessoa olhando meio estranho para a gente. Depois, quando ele entrou armado no quarto (depois de ter rendido Gustavo), eu o reconheci do restaurante. Eu achei que fosse um assalto. Mas essa cena do Guto entrando com uma pessoa armada é a que fica mais tempo na minha cabeça, porque eu nunca tinha visto uma pessoa armada.

Em seguida, Giovana ainda deu mais detalhes sobre tudo o que aconteceu no quarto de hotel. 

- Ele começou a falar que estava lá para acertar as contas com a Ana. Que ele era um estudante de medicina e que ela sempre atendia o que ele pedia. Disse que um dia ele tinha pedido para ela usar um vestido amarelo e ela realmente usou. Ele chegou a entregar o celular dele para vermos as mensagens e foi aí que eu fiquei mais assustada, porque eu vi que não estava lidando com uma pessoa normal.  Então ele começou a falar que ia fazer roleta russa e a Ana ficou muito nervosa e caiu. 

Neste momento, Ana afirma ter perdido as forças de seu corpo, desmaiando na cama, apesar de ter ouvido tudo o que ainda se falava no local. Percebendo o desespero da cunhada, Giovana reagiu:

- Eu acho que foi mais ação e reação. A gente estava perto e quis abraçá-la, rezando, e eu coloquei a mão no ombro dela para falar Estamos juntas, eu estou aqui. Quando a Ana caiu, eu fui junto e ele atirou. 

Depois disso, elas saíram correndo:

- Na hora da bala eu lembro que eu senti a sensação de como se tivesse levado um soco no braço. Mas o barulho do tiro foi pior que a sensação. Eu lembro que eu dei um grito na hora, e vi o Guto indo para cima dele gritando para eu e a Ana corrermos. A gente saiu correndo e gritando socorro e eu dei uns quatro passos quando minha perna travou e eu caí. No momento que eu caí, vi que tinha sangue na mão e olhei para a minha perna, mas não tinha nada. Então eu acho que eu apaguei e acordei com o Júlio, que foi o maquiador que a gente contratou, falando que ia me levar embora dali. Ele me arrastou para dentro do elevador, depois me arrastou para a rua pedindo pela ambulância e, como não tinha nada ali, resolveu pegar um táxi. Quando eu cheguei ao hospital já estava vendo tudo branco e preto. E eu só queria notícias da Ana e do meu marido. Quando eu soube que eles estavam bem, percebi que estava com dor, porque saiu a dor emocional e entrou a física. 

Por conta da gravidade do ocorrido, Giovana precisou passar por uma série de cirurgias e ainda está com a bala alojada em sua perna. Hoje, ela já pensa de forma mais positiva sobre tudo o que aconteceu e declara:

- Eu fiquei muito tempo numa cama sozinha, então me questionei: Precisava de tudo isso? Mas graças a Deus já foi e o que passou, passou. Bola pra frente! [...] Não existem mais riscos. A perna, por conta da femoral, tenho que fazer fisioterapia duas vezes por dia para voltar a caminhar normalmente. Todos os médicos e fisioterapeutas estão confiantes de que vou voltar a andar sem problema nenhum.

Relembre todo o caso na galeria a seguir!


Rodrigo já foi enterrado em Juiz de Fora e Giovanna segue internada em Belo Horizonte e seu estado inspira cuidados, mas ela está lúcida, respira sem ajuda de aparelhos e não tem previsão de alta.

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Cunhada de Ana Hickmann revela detalhes do atentado sofrido no fim de maio em primeira entrevista na televisão

Cunhada de Ana Hickmann revela detalhes do atentado sofrido no fim de maio em primeira entrevista na televisão

Em entrevista ao Hoje em Dia, Giovana Oliveira fala pela primeira vez sobre o ocorrido

07/Jun/2016

Da Redação

Depois do atentado sofrido por Ana Hickmann no final de maio chocar muitas pessoas, alguns detalhes do ocorrido continuam sendo revelados. Agora a cunhada de Ana, Giovana Oliveira, que foi atingida por uma bala e sofreu nove perfurações internas causadas pelo tiro, tendo ficada internada por 12 dias, está recuperada e falou pela primeira vez sobre tudo o que viveu ao lado da apresentadora e de seu marido.

No dia 21 de maio um homem, que afirmava ser fã da apresentadora, entrou em seu quarto de hotel armado e a rendeu, junto com seu cunhado, Gustavo Correa, e esposa dele, Giovana. O homem, depois identificado como Rodrigo Augusto de Pádua, acabou morrendo após entrar em confronto corporal com Gustavo e levar dois tiros. Ao Hoje em Dia desta terça-feira, dia 7, Giovana relembrou o ocorrido naquele dia. 

- Eu tenho tudo na minha cabeça como se fosse um filme. A cada minuto eu penso e tenho as coisas ainda muito presentes, não sei se um dia isso vai sumir. Quando a gente foi almoçar eu reparei que tinha uma pessoa olhando meio estranho para a gente. Depois, quando ele entrou armado no quarto (depois de ter rendido Gustavo), eu o reconheci do restaurante. Eu achei que fosse um assalto. Mas essa cena do Guto entrando com uma pessoa armada é a que fica mais tempo na minha cabeça, porque eu nunca tinha visto uma pessoa armada.

Em seguida, Giovana ainda deu mais detalhes sobre tudo o que aconteceu no quarto de hotel. 

- Ele começou a falar que estava lá para acertar as contas com a Ana. Que ele era um estudante de medicina e que ela sempre atendia o que ele pedia. Disse que um dia ele tinha pedido para ela usar um vestido amarelo e ela realmente usou. Ele chegou a entregar o celular dele para vermos as mensagens e foi aí que eu fiquei mais assustada, porque eu vi que não estava lidando com uma pessoa normal.  Então ele começou a falar que ia fazer roleta russa e a Ana ficou muito nervosa e caiu. 

Neste momento, Ana afirma ter perdido as forças de seu corpo, desmaiando na cama, apesar de ter ouvido tudo o que ainda se falava no local. Percebendo o desespero da cunhada, Giovana reagiu:

- Eu acho que foi mais ação e reação. A gente estava perto e quis abraçá-la, rezando, e eu coloquei a mão no ombro dela para falar Estamos juntas, eu estou aqui. Quando a Ana caiu, eu fui junto e ele atirou. 

Depois disso, elas saíram correndo:

- Na hora da bala eu lembro que eu senti a sensação de como se tivesse levado um soco no braço. Mas o barulho do tiro foi pior que a sensação. Eu lembro que eu dei um grito na hora, e vi o Guto indo para cima dele gritando para eu e a Ana corrermos. A gente saiu correndo e gritando socorro e eu dei uns quatro passos quando minha perna travou e eu caí. No momento que eu caí, vi que tinha sangue na mão e olhei para a minha perna, mas não tinha nada. Então eu acho que eu apaguei e acordei com o Júlio, que foi o maquiador que a gente contratou, falando que ia me levar embora dali. Ele me arrastou para dentro do elevador, depois me arrastou para a rua pedindo pela ambulância e, como não tinha nada ali, resolveu pegar um táxi. Quando eu cheguei ao hospital já estava vendo tudo branco e preto. E eu só queria notícias da Ana e do meu marido. Quando eu soube que eles estavam bem, percebi que estava com dor, porque saiu a dor emocional e entrou a física. 

Por conta da gravidade do ocorrido, Giovana precisou passar por uma série de cirurgias e ainda está com a bala alojada em sua perna. Hoje, ela já pensa de forma mais positiva sobre tudo o que aconteceu e declara:

- Eu fiquei muito tempo numa cama sozinha, então me questionei: Precisava de tudo isso? Mas graças a Deus já foi e o que passou, passou. Bola pra frente! [...] Não existem mais riscos. A perna, por conta da femoral, tenho que fazer fisioterapia duas vezes por dia para voltar a caminhar normalmente. Todos os médicos e fisioterapeutas estão confiantes de que vou voltar a andar sem problema nenhum.

Relembre todo o caso na galeria a seguir!