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Publicada em 18/07/2016 às 13:42 | Atualizada em 19/07/2016 às 06:52

Ricardo Pereira fala sobre cena com Caio Blat em Liberdade, Liberdade: - Chegar até ali fazia todo sentido

O ator afirmou que não vê distinção entre a cena e outras de amor que já gravou anteriormente

Da Redação

Divulgação-TV Globo

A novela Liberdade, Liberdade fez com que os telespectadores comemorassem a cena de sexo entre André e Tolentino. A trama explora o amor proibido dos personagens e suas vontades reprimidas, e o sentimento entre os dois é tão forte que eles ganharam a torcida do público após os momentos mais íntimos. Ricardo Pereira, intérprete do coronel, estava ansioso para que as cenas quentes fossem ao ar. Em entrevista à coluna Outro Canal, o ator comentou que era natural que os personagens chegassem naquele ponto, já que são um casal como qualquer outro. Ele também não vê distinção entre essa cena e outras de amor que já gravou anteriormente.

Já fiz muitas cenas de amor e é assim que eu vejo a cena entre eles. Foi o ápice de uma relação contida, proibida e repleta de sentimentos. Mas talvez o mais desafiador do Tolentino seja a dúvida dele em relação ao que sente, a dor de amar alguém e não entender isso, porque na cabeça dele e das pessoas daquela época era um crime condenado à morte.

Ele ainda afirma que tudo aconteceu como deveria ter sido e que Tolentino não deveria ter tomado uma iniciativa.

Acho que ele não toma a iniciativa, eles se desejam, se amam e precisam viver esse amor, libertar esse sentimento controlado ali. O tempo todo na cena se vê a troca entre eles, a resistência de ambos de viver o que realmente querem. André ainda é um homem do mundo, que cresceu em Portugal, viajou, é estudado. Tolentino, não. Ele vive em Vila Rica e naquele universo que repreende com a morte a possibilidade de duas pessoas do mesmo gênero se envolverem.

Ele ainda comenta sobre o conservadorismo de Portugal, sua terra natal, em relação à cena.

Em Portugal temos tido algumas incursões desses tipos de cenas, mas acho que depende muito. Não vejo Brasil e Portugal como países conservadores. São países que têm suas histórias. Temos que ver obviamente que o mundo hoje em dia deve deixar de lado esse preconceito e, acima de tudo, entender e respeitar a opinião, o gosto e a vontade de cada um.

Para completar, a satisfação de Ricardo em interpretar Tolentino é plena.

É um trabalho incrível. É um vilão cheio de camadas e linhas de construção diferentes, um cara muito bruto, mas que tem um lado humano que só mostra para o André, e dentro dessa relação dos dois, completamente proibida. É sem dúvida um dos divisores de água da minha carreira.

Confira, a seguir, os detalhes da cena:


Priscila Steinman, que assistiu à cena de amor ao lado de Caio e Ricardo, também fez questão de comentar o momento em seu Instagram. Que poesia em Liberdade Liberdade! Parabéns a TODOS os envolvidos nessa realização, em especial ao meu amor, Vinícius Coimbra, que delicadamente aprofundou essa história de amor. Fundamental em nossos tempos. Em todos os tempos. Sobre liberdade, tolerância, amor, sobre o humano!, escreveu ela ao compartilhar uma foto da cena.

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Ricardo Pereira fala sobre cena com Caio Blat em <I>Liberdade, Liberdade</I>: - <I>Chegar até ali fazia todo sentido</I>

Ricardo Pereira fala sobre cena com Caio Blat em Liberdade, Liberdade: - Chegar até ali fazia todo sentido

O ator afirmou que não vê distinção entre a cena e outras de amor que já gravou anteriormente

18/Jul/2016

Da Redação

A novela Liberdade, Liberdade fez com que os telespectadores comemorassem a cena de sexo entre André e Tolentino. A trama explora o amor proibido dos personagens e suas vontades reprimidas, e o sentimento entre os dois é tão forte que eles ganharam a torcida do público após os momentos mais íntimos. Ricardo Pereira, intérprete do coronel, estava ansioso para que as cenas quentes fossem ao ar. Em entrevista à coluna Outro Canal, o ator comentou que era natural que os personagens chegassem naquele ponto, já que são um casal como qualquer outro. Ele também não vê distinção entre essa cena e outras de amor que já gravou anteriormente.

Já fiz muitas cenas de amor e é assim que eu vejo a cena entre eles. Foi o ápice de uma relação contida, proibida e repleta de sentimentos. Mas talvez o mais desafiador do Tolentino seja a dúvida dele em relação ao que sente, a dor de amar alguém e não entender isso, porque na cabeça dele e das pessoas daquela época era um crime condenado à morte.

Ele ainda afirma que tudo aconteceu como deveria ter sido e que Tolentino não deveria ter tomado uma iniciativa.

Acho que ele não toma a iniciativa, eles se desejam, se amam e precisam viver esse amor, libertar esse sentimento controlado ali. O tempo todo na cena se vê a troca entre eles, a resistência de ambos de viver o que realmente querem. André ainda é um homem do mundo, que cresceu em Portugal, viajou, é estudado. Tolentino, não. Ele vive em Vila Rica e naquele universo que repreende com a morte a possibilidade de duas pessoas do mesmo gênero se envolverem.

Ele ainda comenta sobre o conservadorismo de Portugal, sua terra natal, em relação à cena.

Em Portugal temos tido algumas incursões desses tipos de cenas, mas acho que depende muito. Não vejo Brasil e Portugal como países conservadores. São países que têm suas histórias. Temos que ver obviamente que o mundo hoje em dia deve deixar de lado esse preconceito e, acima de tudo, entender e respeitar a opinião, o gosto e a vontade de cada um.

Para completar, a satisfação de Ricardo em interpretar Tolentino é plena.

É um trabalho incrível. É um vilão cheio de camadas e linhas de construção diferentes, um cara muito bruto, mas que tem um lado humano que só mostra para o André, e dentro dessa relação dos dois, completamente proibida. É sem dúvida um dos divisores de água da minha carreira.

Confira, a seguir, os detalhes da cena: