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Publicada em 16/08/2016 às 13:04 | Atualizada em 16/08/2016 às 13:55

Deborah Secco fala sobre as dificuldades que teve com Maria Flor: - Eu não consegui amamentar muito, só por 15 dias

A atriz ainda comentou que após o nascimento da pequena abriu mão da babá e ficou com a filha 24 horas por dia

Da Redação

Divulgação

Deborah Secco já está gravando suas cenas para a novela Malhação, que retorna no próximo dia 22. Feliz por estar de volta à TV, a atriz também sente receio em deixar a filha, Maria Flor, de apenas oito meses de idade. Em entrevista ao colunista Bruno Astuto, a bela confessou que está sendo difícil passar um tempo sem a pequena, mas que já está montando um cantinho para a neném no Projac, o estúdio de gravações da Rede Globo

Não é fácil. É muito difícil deixar minha filha neste momento de muitas descobertas, que tanta coisa acontece. Mas consegui fazer com a produção da novela um acordo bacana de só gravar, em média, três dias por semana. Também tive autorização para levar Maria para o Projac comigo. Estamos preparando um cantinho no camarim para ela, com direito a berço e brinquedos, comentou.

Ela também admite que sente uma certa culpa por ter que trabalhar e passar menos tempo com a filha.

- Já aprendi que esse é um sentimento das mães. Quando ela nasceu, a minha chave da culpa foi logo ativada. E tudo a gente acha que é culpa nossa: Não comeu direito porque eu não soube dar a comida, não tomou o remédio porque eu não soube dar certinho, e por aí vai. Dá um aperto mesmo.

Apesar de ter conseguido uma boa licença-maternidade, Deborah não acha que a situação está sendo menos difícil.

Agora que ela começa a reconhecer a gente, a sentir falta, a reconhecer quando eu ou o pai não estamos... mas é a vida, não tem jeito. Tive uma licença-maternidade grande, em comparação com outras mães que têm em média quatro meses de licença. Nesse ponto, sou privilegiada. Mas está sendo um desligamento abrupto: fiquei 24 horas por dia com minha filha desde que ela nasceu, não tive babá. Mas estou fazendo de tudo para ficarmos o máximo de tempo juntas. Há duas semanas estou com uma babá que cuida dela enquanto estou dentro do estúdio gravando.

Ela também reconhece que a maternidade gerou mudanças importantes em sua vida.

Depois que a Maria nasceu, todas as minhas escolhas são feitas a partir dela. Hoje coloco em primeiro lugar a Deborah mãe. A Deborah atriz vai ficar um pouquinho de lado, a celebridade também... Já vivi tudo o que quero viver artisticamente. É claro que quero viver outras coisas, mas agora minha prioridade é minha filha. Nunca me imaginei escolher trabalhar menos, ficar mais em casa. Sempre vivi para trabalhar, mas hoje vivo para cuidar da Maria Flor. 

A atriz ainda comentou sobre as dificuldades que teve para amamentar.

Eu não consegui amamentar muito, só por 15 dias. Foi difícil ela reagir bem ao peito, então acabei dando complemento. Mas eu fiz uma dieta logo que ela nasceu, nada muito radical: só parei de comer os excessos que estava comendo antes de ela nascer. Estava muito ansiosa, cheguei a comer cinco pratos. No segundo mês do nascimento, voltei a malhar, ela dormia muito bem, dava tempo de ir para a ginástica e voltar com ela ainda dormindo. Mas logo depois do terceiro mês começou a ficar mais difícil sair de casa, então parei. Não estou malhando nada. Mas na agitação do dia a dia, agora então que ela começou a engatinhar, corro atrás dela pela casa o tempo todo, isso certamente queima muitas calorias. Sei que meu corpo não está incrível, mas está legal, dá para voltar ao trabalho e não fazer feio na TV.

Para o papai, Hugo Moura, Deborah é só elogios.

Ele é o melhor pai do mundo, muito parceiro. Não tem nenhum pai que chegue perto dele. Troca fralda, bota para dormir, faz tudo. O engraçado é que as brincadeiras dele são mais agitadas, joga ela para cima, roda, balança. É curioso ver que ela sabe como brincar com ele e como brincar comigo, parece que já aprendeu que nossos estilos são diferentes, como é a energia de cada um. Quando ele não está, ela fica meio que procurando ele, já percebeu que somos nós três.

E se você está morrendo de curiosidade em saber mais sobre a personagem dela em Malhação, a estrela conta para você.

Tânia é uma mulher muito forte, uma mãe dura, e eu acho que essa é minha maior dificuldade, não sou tão durona assim. Não sou uma mãe que vai brigar, botar para dormir à força por exemplo. Tudo o que a Maria quer, ela faz aqui em casa. Ela chora e eu viro uma manteiga. O texto do Jacobina é muito bem escrito, a personagem veio naturalmente.

E lembra quando ela fez Confissões de Adolescente? Deborah comenta como é voltar para este público.

Fiz Confissões de Adolescente, que foi muito marcante para mim. Mas nunca tinha feito Malhação, nem no início da minha carreira, como muitos colegas fizeram. Foi engraçado que, nestes dias mesmo, estava conversando com minha mãe e meu sobrinho, de nove anos, estava aqui em casa. Aí ele soltou: Você é famosa, mas eu nunca te vi na TV. E aí me dei conta de que um público muito jovem não me conhece. Talvez os meninos de 15, 16 anos não se lembrem de mim na TV.

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Deborah Secco fala sobre as dificuldades que teve com Maria Flor: - Eu não consegui amamentar muito, só por 15 dias

28/Abr/

Deborah Secco já está gravando suas cenas para a novela Malhação, que retorna no próximo dia 22. Feliz por estar de volta à TV, a atriz também sente receio em deixar a filha, Maria Flor, de apenas oito meses de idade. Em entrevista ao colunista Bruno Astuto, a bela confessou que está sendo difícil passar um tempo sem a pequena, mas que já está montando um cantinho para a neném no Projac, o estúdio de gravações da Rede Globo

Não é fácil. É muito difícil deixar minha filha neste momento de muitas descobertas, que tanta coisa acontece. Mas consegui fazer com a produção da novela um acordo bacana de só gravar, em média, três dias por semana. Também tive autorização para levar Maria para o Projac comigo. Estamos preparando um cantinho no camarim para ela, com direito a berço e brinquedos, comentou.

Ela também admite que sente uma certa culpa por ter que trabalhar e passar menos tempo com a filha.

- Já aprendi que esse é um sentimento das mães. Quando ela nasceu, a minha chave da culpa foi logo ativada. E tudo a gente acha que é culpa nossa: Não comeu direito porque eu não soube dar a comida, não tomou o remédio porque eu não soube dar certinho, e por aí vai. Dá um aperto mesmo.

Apesar de ter conseguido uma boa licença-maternidade, Deborah não acha que a situação está sendo menos difícil.

Agora que ela começa a reconhecer a gente, a sentir falta, a reconhecer quando eu ou o pai não estamos... mas é a vida, não tem jeito. Tive uma licença-maternidade grande, em comparação com outras mães que têm em média quatro meses de licença. Nesse ponto, sou privilegiada. Mas está sendo um desligamento abrupto: fiquei 24 horas por dia com minha filha desde que ela nasceu, não tive babá. Mas estou fazendo de tudo para ficarmos o máximo de tempo juntas. Há duas semanas estou com uma babá que cuida dela enquanto estou dentro do estúdio gravando.

Ela também reconhece que a maternidade gerou mudanças importantes em sua vida.

Depois que a Maria nasceu, todas as minhas escolhas são feitas a partir dela. Hoje coloco em primeiro lugar a Deborah mãe. A Deborah atriz vai ficar um pouquinho de lado, a celebridade também... Já vivi tudo o que quero viver artisticamente. É claro que quero viver outras coisas, mas agora minha prioridade é minha filha. Nunca me imaginei escolher trabalhar menos, ficar mais em casa. Sempre vivi para trabalhar, mas hoje vivo para cuidar da Maria Flor. 

A atriz ainda comentou sobre as dificuldades que teve para amamentar.

Eu não consegui amamentar muito, só por 15 dias. Foi difícil ela reagir bem ao peito, então acabei dando complemento. Mas eu fiz uma dieta logo que ela nasceu, nada muito radical: só parei de comer os excessos que estava comendo antes de ela nascer. Estava muito ansiosa, cheguei a comer cinco pratos. No segundo mês do nascimento, voltei a malhar, ela dormia muito bem, dava tempo de ir para a ginástica e voltar com ela ainda dormindo. Mas logo depois do terceiro mês começou a ficar mais difícil sair de casa, então parei. Não estou malhando nada. Mas na agitação do dia a dia, agora então que ela começou a engatinhar, corro atrás dela pela casa o tempo todo, isso certamente queima muitas calorias. Sei que meu corpo não está incrível, mas está legal, dá para voltar ao trabalho e não fazer feio na TV.

Para o papai, Hugo Moura, Deborah é só elogios.

Ele é o melhor pai do mundo, muito parceiro. Não tem nenhum pai que chegue perto dele. Troca fralda, bota para dormir, faz tudo. O engraçado é que as brincadeiras dele são mais agitadas, joga ela para cima, roda, balança. É curioso ver que ela sabe como brincar com ele e como brincar comigo, parece que já aprendeu que nossos estilos são diferentes, como é a energia de cada um. Quando ele não está, ela fica meio que procurando ele, já percebeu que somos nós três.

E se você está morrendo de curiosidade em saber mais sobre a personagem dela em Malhação, a estrela conta para você.

Tânia é uma mulher muito forte, uma mãe dura, e eu acho que essa é minha maior dificuldade, não sou tão durona assim. Não sou uma mãe que vai brigar, botar para dormir à força por exemplo. Tudo o que a Maria quer, ela faz aqui em casa. Ela chora e eu viro uma manteiga. O texto do Jacobina é muito bem escrito, a personagem veio naturalmente.

E lembra quando ela fez Confissões de Adolescente? Deborah comenta como é voltar para este público.

Fiz Confissões de Adolescente, que foi muito marcante para mim. Mas nunca tinha feito Malhação, nem no início da minha carreira, como muitos colegas fizeram. Foi engraçado que, nestes dias mesmo, estava conversando com minha mãe e meu sobrinho, de nove anos, estava aqui em casa. Aí ele soltou: Você é famosa, mas eu nunca te vi na TV. E aí me dei conta de que um público muito jovem não me conhece. Talvez os meninos de 15, 16 anos não se lembrem de mim na TV.