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Publicada em 28/07/2017 às 18:30 | Atualizada em 28/07/2017 às 18:34

Emílio Dantas, o Rubinho de A Força do Querer, conta que já foi alvo de assaltantes na vida real

O ator contou as semelhanças que tem com o personagem

Da Redação

Divulgação-TV Globo

O capítulo da última quinta-feira, dia 28, de A Força do Querer, acabou com uma cena para lá de inusitada. O traficante Rubinho, personagem de Emílio Dantas, sai de um bueiro fugindo da prisão. Na vida real, o personagem está dando o que falar e seu intérprete contou até que anda apanhando na rua por causa disso! Mas na vida real, Emílio teve uma infância parecida com a de Rubinho, já que os dois cresceram no mesmo bairro:

- Rubinho é tijucano, e eu passei boa parte da minha vida entre Tijuca, Vila Isabel e Grajaú. Tive amigos dali que acabaram enveredando para o mundo do tráfico. Gente da época da infância, que estudou comigo e foi para o caminho errado. Ouvia falar que fulano foi preso porque estava montando um desmanche de carros em Vila Isabel; que beltrano foi pego assaltando apartamento na Barra com a namorada e os comparsas... Quem mora na Tijuca sabe como é: muito crime rondando. Vira e mexe eu via um corpo jogado na rua, contou o ator em entrevista para o jornal Extra.

E diante de tanta violência, Emílio revela que também foi alvo de bandidos - e não apenas uma vez:

- Quando tinha 15 anos, fui espancado por 15 pivetes do Morro do Salgueiro, por querer defender meu irmão de uma briga covarde. Mais recentemente, fui assaltado do lado da minha casa. Colocaram quatro armas na minha cabeça para levar o meu carro, eu nunca entendi o porquê de tanta arma assim! Ainda perdi um saxofone, que estava no porta-malas e uma prancha.

Porém, o ator confessa que adora o Rio de Janeiro e que tem esperança que as coisas mudem no futuro:

-  O Rio sempre teve o seu lado violento e a violência existe em todo canto, não é uma exclusividade daqui. Ainda prefiro pegar trânsito admirando a natureza a me ver cercado de prédios e concreto. Todos os meus amigos estão aqui, minha família, meu trabalho. Esta cidade tinha potencial para ser algo muito incrível. A Barra era pra ser como Las Vegas, o Catete e a Glória são quase Paris, pela arquitetura. Aqui a gente tem de tudo: praia, montanha... Tanta coisa bacana! Ainda acredito que pode melhorar. Quero que meus filhos, um dia, possam andar por onde eu andei, brincar nas ruas de boa, como eu fiz. Isso não foi tão distante, foi só há 20 anos. Não está tudo acabado. É muito cedo pra gente desistir desta cidade.

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Emílio Dantas, o Rubinho de <i>A Força do Querer</i>, conta que já foi alvo de assaltantes na vida real

Emílio Dantas, o Rubinho de A Força do Querer, conta que já foi alvo de assaltantes na vida real

26/Abr/

O capítulo da última quinta-feira, dia 28, de A Força do Querer, acabou com uma cena para lá de inusitada. O traficante Rubinho, personagem de Emílio Dantas, sai de um bueiro fugindo da prisão. Na vida real, o personagem está dando o que falar e seu intérprete contou até que anda apanhando na rua por causa disso! Mas na vida real, Emílio teve uma infância parecida com a de Rubinho, já que os dois cresceram no mesmo bairro:

- Rubinho é tijucano, e eu passei boa parte da minha vida entre Tijuca, Vila Isabel e Grajaú. Tive amigos dali que acabaram enveredando para o mundo do tráfico. Gente da época da infância, que estudou comigo e foi para o caminho errado. Ouvia falar que fulano foi preso porque estava montando um desmanche de carros em Vila Isabel; que beltrano foi pego assaltando apartamento na Barra com a namorada e os comparsas... Quem mora na Tijuca sabe como é: muito crime rondando. Vira e mexe eu via um corpo jogado na rua, contou o ator em entrevista para o jornal Extra.

E diante de tanta violência, Emílio revela que também foi alvo de bandidos - e não apenas uma vez:

- Quando tinha 15 anos, fui espancado por 15 pivetes do Morro do Salgueiro, por querer defender meu irmão de uma briga covarde. Mais recentemente, fui assaltado do lado da minha casa. Colocaram quatro armas na minha cabeça para levar o meu carro, eu nunca entendi o porquê de tanta arma assim! Ainda perdi um saxofone, que estava no porta-malas e uma prancha.

Porém, o ator confessa que adora o Rio de Janeiro e que tem esperança que as coisas mudem no futuro:

-  O Rio sempre teve o seu lado violento e a violência existe em todo canto, não é uma exclusividade daqui. Ainda prefiro pegar trânsito admirando a natureza a me ver cercado de prédios e concreto. Todos os meus amigos estão aqui, minha família, meu trabalho. Esta cidade tinha potencial para ser algo muito incrível. A Barra era pra ser como Las Vegas, o Catete e a Glória são quase Paris, pela arquitetura. Aqui a gente tem de tudo: praia, montanha... Tanta coisa bacana! Ainda acredito que pode melhorar. Quero que meus filhos, um dia, possam andar por onde eu andei, brincar nas ruas de boa, como eu fiz. Isso não foi tão distante, foi só há 20 anos. Não está tudo acabado. É muito cedo pra gente desistir desta cidade.