Ainda Estou Aqui é o filme nacional que traz de volta o sentimento de orgulho em ver nossas produções mundo à fora. O filme, que é baseado em uma história verdadeira da época da ditadura militar, chamou a atenção do público pela qualidade e potencial de ganhar o Oscar. Porém, como ainda não chegamos lá, o ESTRELANDO separou outros prêmios que o longa já venceu e a quais está concorrendo, que podem ser um bom termômetro para sabermos as nossas chances na maior premiação do cinema.

Oscar de Melhor Filme Internacional: o filme concorre na categoria que premia todas as produções que não foram produzidas pelos Estados Unidos e cujos diálogos são predominantemente em língua não-inglesa.

Oscar de Melhor Atriz: Fernanda Torres novamente conseguiu um feito histórico ao ser indicada à categoria e ter a chance de levar para casa o prêmio que Fernanda Montenegro não conseguiu ganhar em 1999. Ela é a segunda atriz brasileira a concorrer na categoria, sendo sua mãe a primeira.

Oscar de Melhor Filme: o longa-metragem foi indicado à categoria na 97ª edição dos Prêmios da Academia, que entrega estatuetas às melhores produções e performances audiovisuais da indústria cinematográfica mundial. A cerimônia acontecerá no dia 2 de março.

Melhor Atriz em Filme de Drama no Globo de Ouro 2025: Fernanda Torres fez história no dia 5 de janeiro ao receber um troféu na mesma categoria em que sua mãe, Fernanda Montenegro, havia sido indicada em 1999 por Central do Brasil.

Melhor Atriz em filme estrangeiro no Critics Choice Awards: Fernanda Torres, que brilha perfeitamente em seu papel, foi homenageada por sua personagem em uma cerimônia realizada no dia 22 de outubro de 2024 em Los Angeles, nos Estados Unidos. A honra fazia parte da 4ª edição da Celebração do Cinema e da Televisão Latina. Porém, ela não foi indicada ao Critics Choice Awards.

Green Drop Award no Critics Choice Awards: o prêmio é entregue ao longa que melhor representa os valores da ecologia e do desenvolvimento sustentável, com particular atenção para a conservação do planeta e dos seus ecossistemas para as gerações futuras, para os estilos de vida e cooperação entre povos.

Melhor Roteiro no 81° Festival de Veneza: o prêmio foi responsável por abrir as portas para a produção internacionalmente. O longa foi escrito por Murilo Hauser e Heitor Lorega, baseado no livro de mesmo nome escrito por Marcelo Rubens Paiva.

Júri SIGNIS: o prêmio é concedido pela Associação Católica Mundial para Comunicação que, geralmente, concede a premiação para projetos que exploram questões de justiça, dignidade humana e paz.

Melhor filme por voto popular no Festival Internacional de Cinema de Vancouver: o longa recebeu mais de 40 mil votos na categoria Galas e Apresentações Especiais.

Melhor filme de ficção brasileiro na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo: o voto também foi popular, cravando o favoritismo do público.

Melhor filme de cinema mundial no Festival de Cinema de Mill Valley: essa premiação elege o filme favorito do público.

Menção honrosa Mestres do Cinema no Festival de Cinema da Philadelphia: foi uma menção honrosa feita pelo público para a produção.