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Divulgação Stranger Things é muito mais do que derrotar o Vecna. Na quinta temporada, por exemplo, a série se aprofundou na homossexualidade de Will Byers, protagonista interpretado por Noah Schnapp, assim como na da Robin, vivida por Maya Hawke. Mesmo nos anos 80, os dois tiveram que aprender a lidar com sua sexualidade e se aceitar como realmente são, algo que Will demorou para conseguir, mas após conhecer Robin, começou a se entender melhor. De forma delicada, a série incorporou essa narrativa, mostrando a importância e a força da aceitação. Já assistiu ao último episódio da primeira parte da nova temporada? Lá você sente um gostinho dessa representação!
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Divulgação A quinta temporada de Stranger Things chegou na Netflix no dia 26 de novembro e trouxe a primeira parte do desfecho da história que iniciou em 2016. Conforme o tempo passou, a trama ficou mais obscura e violenta, já que os monstros do Mundo Invertido que o grupo precisava enfrentar estavam cada vez mais fortes. No entanto, essa não foi a única mudança. A série sempre abordou assuntos mais delicados, como luto, depressão, sexualidade, traumas e machismo, se aprofundando cada vez mais em tramas paralelas. Ficou curioso para saber o que mais é retratado na produção? Veja a seguir!
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Montagem-Divulgação Outro tópico que vêm sendo abordado na série é o luto, desencadeando a depressão. Em princípio, quem carregava essa trama era Max, que após perder o irmão Billy em uma das batalhas, se encontrou em um profundo luto, que também a deixou com depressão. Ela se afastou de todos que amava e preferia ficar na sua - e acabou se tornando o alvo perfeito para o Vecna. Esses comportamentos estão sendo repetidos com o Dustin, que agora enfrenta a mesma dor que sua amiga, já que assistiu a um de seus melhores amigos, Eddie, morrer no Mundo Invertido. Na quinta temporada, Dustin está claramente de luto, mas ao invés de se isolar, ele está revoltado e querendo lutar por justiça. Cada um com seu luto, né?
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Montagem-Divulgação E falando em problemas emocionais, Will e Eleven dividem uma mesma carga: o trauma. Quando Will retorna do Mundo Invertido e de seu sequestro, ele ainda tem flashbacks do local, arrepios, crises de pânico e medo, sentimentos normais de quem passou por uma situação traumática. Assim como Eleven, que foi torturada e explorada nos laboratórios onde ganhou seus poderes. Essas situações mexeram com ela, que carregou muito desses traumas, como medo do escuro e de portas trancadas.
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Montagem-Divulgação Nancy Wheeler ganhou um papel importante ao entrar no jornal da cidade. A personagem, que sempre foi representada com muita inteligência e autonomia, foi rebaixada no local. O motivo? Ser mulher! Pois é, o machismo da época e da sociedade é retratado por ela, que mesmo apresentando ideais incríveis para o editorial, era desmerecida pelos homens, que riam de sua cara.
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Montagem-Divulgação Mesmo se passando nos anos 80, a série não deixa de dar espaço para grandes figuras femininas. Eleven, Nancy, Max, Robin, Joyce e Erica não só participam dos eventos estranhos, como praticamente comandam os grupos. Esse protagonismo feminino é algo muito bem retratado, já que reforça o quanto as mulheres sempre foram inteligentes, porém subestimadas pelo machismo da sociedade
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Montagem-Divulgação Se você assiste ao seriado Stranger Things, sabe que ele é inteiramente sobre amizades. Não é à toa que temos diversas representações de amizades verdadeiras ao longo das temporadas. Um exemplo é a dupla Eleven e Max, que viram amigas na terceira temporada e aprendem muito uma com a outra, se divertindo enquanto compravam roupas, conversavam sobre a vida, tomavam sorvete e até investigavam os acontecimentos. Já outro bom exemplo é Mike e Will, melhores amigos desde a infância, que fazem de tudo um pelo outro, focando sempre no carinho e na amizade que sempre sentiram um pelo outro. Mesmo que Will esteja apaixonado por Mike, não dá para negar que a amizade entre eles sempre foi a prioridade.
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Divulgação E falando em amigos, o grupo também carrega outra vivência: o bullying. Isso porque eles sempre apanharam na escola, apenas por serem diferentes e gostarem de outras coisas, como jogos de RPG. Com o tempo, eles aprenderam a se defender e não abaixaram mais a cabeça para seus agressores.
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Montagem-Divulgação Outro tema abordado na série é o racismo vivido por Lucas. Tanto Billy na segunda e terceira temporada, quanto Jason e seu grupo na quarta, perseguiam Lucas apenas por ele ser negro. Isso porque, mesmo que outras pessoas estivessem envolvidas nos acontecimentos estranhos, eles achavam uma maneira de culpa-lo - e pegavam até mais pesado nas brigas e xingamentos com ele.
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Divulgação Mesmo que de forma sutil, a série também aborda o tema de adoção. Quando Hopper acolhe Eleven em sua casa, os dois não possuem uma relação tão próxima, chegando até a discutirem e discordarem sobre as regras impostas por ele. No entanto, a relação entre os dois vai só evoluindo, até um ponto que viram pai e filha. No enredo, é possível encontrar os desafios da adoção e o amor paterno que aumenta a cada temporada. Fofos, né?
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Montagem-Divulgação O amor materno também é algo indiscutível na trama. Mesmo sem saber o que seus filhos enfrentavam durante todos esses anos, Karen não exitou em se jogar em frente de um Demogorgan ao ver que ele avançou em sua filha, Holly. Ela foi até o fim para defender sua pequena, assim como Joyce na primeira temporada, que não desistiu de encontrar Will e foi uma das responsáveis por perceber que existia algo de diferente em Hawkins.
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Montagem-Divulgação Por fim, as relações familiares não são só flores. Por meio do Jonathan, Billy e Eleven, também é encontrado o pai abusivo, que briga, bebe, bate e pune. Na série, Jonathan visita o pai para pedir ajuda para procurar Will, que estava desaparecido, e para sua decepção, seu pai acaba brigando com ele e quase o agredindo. Já com Billy, a produção mostra flashbacks de sua infância, vendo sua mãe apanhar de seu pai em diversas brigas entre os dois, que se estendiam a ele. Eleven, por sua vez, teve uma relação manipuladora com seu pai, que mesmo a torturando, fazia com que a personagem ainda o amasse e sentisse que merecia estar ali. Tenso, né?