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Publicada em 30/05/2025 às 15:00 | Atualizada em 30/05/2025 às 18:55

Abuso sexual, coquetel molotov, ataque a Cassie Ventura… Confira as novos depoimentos no julgamento de Diddy

Falas de ex-assistente do magnata marcaram o penúltimo dia da terceira semana de audiência

Da Redação

Divulgação

A última quinta-feira, dia 29, marca o penúltimo dia da terceira semana de julgamento federal de Sean Diddy Combs. Os depoimentos seguem com revelações fortes e que aumentam a lista de crimes do magnata da música. 

Os relatos a seguir podem conter gatilhos. Por favor, não prossiga caso seja sensível a esses assuntos!

Os testemunhos falam outra vez sobre agressões contra a ex-namorada de Diddy, a cantora Cassie Ventura, uma tentativa de assassinato ao rapper Kid Cuti, além de ameaças e manipulações psicológicas feita a ex-assistente, que de acordo com a People, preferiu usar o pseudônimo de Mia ao longo da audiência. 

A ex-funcionária afirma ter trabalhado com o famoso entre entre 2009 e 2017, em seu relato, a mulher conta vários episódios de abuso físico e sexual, dos quais, em um dos casos, afirmou ter acordado com Sean Combs a violentando sexualmente.

Lembro que foi como se ele me dissesse: Shhh. Aconteceu tão rápido, relembrou Mia em meio às lágrimas.

A procuradora assistente, Madison Smyser, perguntou se ela queria fazer sexo com Combs na ocasião, a ex-funcionária negou prontamente e acrescentou: 

Foi muito rápido, mas pareceu uma eternidade. Não me lembro, mas sei que ele não deixou o trabalho inacabado. Sempre que ele terminava, ficava satisfeito ou conseguia o que queria. 

 Além disso, Mia mencionou agressões físicas, como ser empurrada em uma piscina, ter um balde de gelo despejado sobre sua cabeça e ter o braço preso em uma porta. Ela também testemunhou episódios de violência contra a cantora Cassie Ventura, então namorada de Combs, incluindo um ataque em 2013, em frente a casa do cantor Prince, que exigiu a intervenção dos seguranças do famoso. A ex-namorada do magnata também relatou a mesma história ao júri semanas atrás, mas de acordo com Mia, ambas foram escondidas a uma festa na mansão do dono da voz de Purple Rain, elas se divertiram por algum tempo até verem Diddy lá. Assim que ele as viu, Cassie saiu correndo temendo ser agredida. 

Ele a alcançou e a jogou no chão. Ele começou a atacá-la, mas a segurança do Prince interveio rapidamente, contou Mia.

Outra forte revelação surgiu quando os promotores apresentaram evidências relacionadas a um incidente de 2012, no qual o carro do rapper Kid Cudi foi incendiado com um coquetel molotov. Cudi, cujo nome verdadeiro é Scott Mescudi, testemunhou que Sean Combs foi o responsável pelo ataque, motivado por ciúmes após descobrir o envolvimento de Cudi com sua ex-namorada, Cassie Ventura. Fotos exibidas no tribunal mostraram danos significativos no interior do veículo. Um investigador de incêndios de Los Angeles, chamando Lance Jimenez descreveu o uso de uma garrafa de bebida alcoólica e gasolina como dispositivo incendiário, embora o DNA encontrado na cena apenas implicasse parcialmente uma mulher não identificada. 

A defesa contestou as alegações de Cudi, alegando que eram especulativas e prejudiciais. Os promotores utilizam essas revelações para apoiar as acusações de padrões de ciúmes, abuso psicológico e intimidação por parte de Combs, que nega todas as acusações. 

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Abuso sexual, coquetel <i>molotov</i>, ataque a Cassie Ventura… Confira as novos depoimentos no julgamento de Diddy

Abuso sexual, coquetel molotov, ataque a Cassie Ventura… Confira as novos depoimentos no julgamento de Diddy

01/Jun/

A última quinta-feira, dia 29, marca o penúltimo dia da terceira semana de julgamento federal de Sean Diddy Combs. Os depoimentos seguem com revelações fortes e que aumentam a lista de crimes do magnata da música. 

Os relatos a seguir podem conter gatilhos. Por favor, não prossiga caso seja sensível a esses assuntos!

Os testemunhos falam outra vez sobre agressões contra a ex-namorada de Diddy, a cantora Cassie Ventura, uma tentativa de assassinato ao rapper Kid Cuti, além de ameaças e manipulações psicológicas feita a ex-assistente, que de acordo com a People, preferiu usar o pseudônimo de Mia ao longo da audiência. 

A ex-funcionária afirma ter trabalhado com o famoso entre entre 2009 e 2017, em seu relato, a mulher conta vários episódios de abuso físico e sexual, dos quais, em um dos casos, afirmou ter acordado com Sean Combs a violentando sexualmente.

Lembro que foi como se ele me dissesse: Shhh. Aconteceu tão rápido, relembrou Mia em meio às lágrimas.

A procuradora assistente, Madison Smyser, perguntou se ela queria fazer sexo com Combs na ocasião, a ex-funcionária negou prontamente e acrescentou: 

Foi muito rápido, mas pareceu uma eternidade. Não me lembro, mas sei que ele não deixou o trabalho inacabado. Sempre que ele terminava, ficava satisfeito ou conseguia o que queria. 

 Além disso, Mia mencionou agressões físicas, como ser empurrada em uma piscina, ter um balde de gelo despejado sobre sua cabeça e ter o braço preso em uma porta. Ela também testemunhou episódios de violência contra a cantora Cassie Ventura, então namorada de Combs, incluindo um ataque em 2013, em frente a casa do cantor Prince, que exigiu a intervenção dos seguranças do famoso. A ex-namorada do magnata também relatou a mesma história ao júri semanas atrás, mas de acordo com Mia, ambas foram escondidas a uma festa na mansão do dono da voz de Purple Rain, elas se divertiram por algum tempo até verem Diddy lá. Assim que ele as viu, Cassie saiu correndo temendo ser agredida. 

Ele a alcançou e a jogou no chão. Ele começou a atacá-la, mas a segurança do Prince interveio rapidamente, contou Mia.

Outra forte revelação surgiu quando os promotores apresentaram evidências relacionadas a um incidente de 2012, no qual o carro do rapper Kid Cudi foi incendiado com um coquetel molotov. Cudi, cujo nome verdadeiro é Scott Mescudi, testemunhou que Sean Combs foi o responsável pelo ataque, motivado por ciúmes após descobrir o envolvimento de Cudi com sua ex-namorada, Cassie Ventura. Fotos exibidas no tribunal mostraram danos significativos no interior do veículo. Um investigador de incêndios de Los Angeles, chamando Lance Jimenez descreveu o uso de uma garrafa de bebida alcoólica e gasolina como dispositivo incendiário, embora o DNA encontrado na cena apenas implicasse parcialmente uma mulher não identificada. 

A defesa contestou as alegações de Cudi, alegando que eram especulativas e prejudiciais. Os promotores utilizam essas revelações para apoiar as acusações de padrões de ciúmes, abuso psicológico e intimidação por parte de Combs, que nega todas as acusações.