X

NOTÍCIAS

Publicada em 24/09/2025 às 11:54 | Atualizada em 24/09/2025 às 12:58

Reynaldo Gianecchini relembra 25 anos de carreira: - Tenho tanta gratidão por tudo que eu vivi

O ator participou do Encontro com Patrícia Poeta nesta quarta-feira, dia 24

Da Redação

Divulgação

Reynaldo Gianecchini relembrou seus 25 anos de carreira durante sua participação no Encontro com Patrícia Poeta. O ator foi presenteado com um vídeo com toda sua trajetória e se emocionou ao rever sua carreira:

- Rever assim a nossa trajetória é tão louco, mexe num lugar da gente, porque a gente vai vivendo a vida e vai fazendo as escolhas, mas às vezes não se dá conta. Que louco esse processo, quanta coisa a gente ganha, né? Eu olhando agora, tenho tanta gratidão por tudo que vivi, as oportunidades que tive aqui.

Em seguida, ele se derreteu por todos os personagens que já fez, destacando o quanto ama seu trabalho:

- Quantos personagens incríveis, que também, quando você faz, se misturam muito com a sua vida, no sentido de que você tem que trazer tanta coisa sua para o personagem, entender tanto sobre o ser humano, sobre você. Esse trabalho da gente de ator é muito lindo. Essa oportunidade de fazer personagens tão ricos ao longo da carreira, tão diferentes, é legal. Quando você une todos e vai vendo a diferença dos personagens, tanto de visual quanto de atuação... isso é muito bonito de ver, é muito lindo.

O ator ainda comentou sobre seus sonhos de criança e qual conselho falaria, se pudesse, para o seu Eu de oito anos de idade:

- Seria lindo se a gente pudesse se encontrar de verdade com a nossa criança e dar uma acalmada, porque a criança ainda é tão cheia de ansiedade, não sabe nada do que vai vir pela frente, cheia de medos, basicamente medos que a gente vai tratando na vida adulta. Dá vontade de falar: só relaxa, faz o seu melhor e deixa a vida ir acontecendo, faz as escolhas de acordo com o seu coração. Eu acho que é isso, fazer as escolhas. Por exemplo, nessa época dessa foto da minha infância, eu já tinha uma vocação incrível para seguir na carreira de ator. Eu vivia fazendo teatro, chamava a vizinhança...

Relembrando sua vida, Reynaldo compartilhou que desde criança tinha vontade de atuar, mas que não encarava isso como profissão. Foi só adulto que ele entendeu que poderia seguir com isso e iniciou sua carreira:

- Hoje em dia eu sempre falo: a gente tem que prestar muita atenção nas vocações que primeiro saltam. Prestar atenção nisso, porque eu não entendia naquela época que podia ser uma profissão. Eu morava lá em Birigui, que era muito distante dessa realidade, naquela época não tinha nem internet, então o mundo da televisão e do teatro era muito distante. Eu não entendi isso, mas hoje eu penso: puxa, se eu tivesse entendido que já era uma vocação ali e já seguido, talvez desde criança ou adolescência… porque eu só fui retomar essa vontade de ser ator aos 27 anos.

Para ele, foi questão de tempo para essa chama ressurgir nele:

- Eu acho que a gente tem uma chama que em algum momento a gente passa a olhar. Todo mundo tem o seu tempo na vida, tem uma chama que a gente passa a prestar atenção na intuição, onde vive o coração. Às vezes a nossa mente distrai a gente, e aí eu lembro que é isso: tem uma hora que você fica mais maduro também para começar a olhar para as suas coisas, entender melhor como você funciona, sua intuição. Foi aí que me deu esse clique de olhar para uma coisa que já estava lá, que eu só estava me distraindo daquilo. 

Ainda sobre sua vida, mas focando na maturidade que ele ganhou durante os anos na carreira, Gianecchini refletiu:

- O meu último ganho de entendimento que a maturidade trouxe é entender o meu valor pela trajetória que eu fiz, porque sempre fui muito crítico comigo mesmo e tendia a ver o que não estava bom o suficiente, nunca parecia suficiente. Mas hoje consigo olhar para o valor das coisas que conquistei com a minha trajetória. A maturidade também traz algo muito bonito: é não esperar a validação do outro para compreender esse valor. Hoje eu percebo que passei uma vida buscando que as pessoas dissessem que eu estava bem, que estava no caminho certo, que era legal, e hoje eu entendo que isso não é o que vai me dar segurança. A segurança vem quando olho para a minha trajetória e entendo que erros e acertos fazem parte, que o quanto eu cresci e ganhei só eu sei. Ninguém mais pode saber o que eu vivi. Fazem parte da evolução.

Deixe um comentário

Atenção! Os comentários do portal Estrelando são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook.

Enquete

O que você achou do trailer de Três Graças, a próxima novela das nove da Globo?

Obrigado! Seu voto foi enviado.

Reynaldo Gianecchini relembra 25 anos de carreira: - <i>Tenho tanta gratidão por tudo que eu vivi</i>

Reynaldo Gianecchini relembra 25 anos de carreira: - Tenho tanta gratidão por tudo que eu vivi

24/Set/

Reynaldo Gianecchini relembrou seus 25 anos de carreira durante sua participação no Encontro com Patrícia Poeta. O ator foi presenteado com um vídeo com toda sua trajetória e se emocionou ao rever sua carreira:

- Rever assim a nossa trajetória é tão louco, mexe num lugar da gente, porque a gente vai vivendo a vida e vai fazendo as escolhas, mas às vezes não se dá conta. Que louco esse processo, quanta coisa a gente ganha, né? Eu olhando agora, tenho tanta gratidão por tudo que vivi, as oportunidades que tive aqui.

Em seguida, ele se derreteu por todos os personagens que já fez, destacando o quanto ama seu trabalho:

- Quantos personagens incríveis, que também, quando você faz, se misturam muito com a sua vida, no sentido de que você tem que trazer tanta coisa sua para o personagem, entender tanto sobre o ser humano, sobre você. Esse trabalho da gente de ator é muito lindo. Essa oportunidade de fazer personagens tão ricos ao longo da carreira, tão diferentes, é legal. Quando você une todos e vai vendo a diferença dos personagens, tanto de visual quanto de atuação... isso é muito bonito de ver, é muito lindo.

O ator ainda comentou sobre seus sonhos de criança e qual conselho falaria, se pudesse, para o seu Eu de oito anos de idade:

- Seria lindo se a gente pudesse se encontrar de verdade com a nossa criança e dar uma acalmada, porque a criança ainda é tão cheia de ansiedade, não sabe nada do que vai vir pela frente, cheia de medos, basicamente medos que a gente vai tratando na vida adulta. Dá vontade de falar: só relaxa, faz o seu melhor e deixa a vida ir acontecendo, faz as escolhas de acordo com o seu coração. Eu acho que é isso, fazer as escolhas. Por exemplo, nessa época dessa foto da minha infância, eu já tinha uma vocação incrível para seguir na carreira de ator. Eu vivia fazendo teatro, chamava a vizinhança...

Relembrando sua vida, Reynaldo compartilhou que desde criança tinha vontade de atuar, mas que não encarava isso como profissão. Foi só adulto que ele entendeu que poderia seguir com isso e iniciou sua carreira:

- Hoje em dia eu sempre falo: a gente tem que prestar muita atenção nas vocações que primeiro saltam. Prestar atenção nisso, porque eu não entendia naquela época que podia ser uma profissão. Eu morava lá em Birigui, que era muito distante dessa realidade, naquela época não tinha nem internet, então o mundo da televisão e do teatro era muito distante. Eu não entendi isso, mas hoje eu penso: puxa, se eu tivesse entendido que já era uma vocação ali e já seguido, talvez desde criança ou adolescência… porque eu só fui retomar essa vontade de ser ator aos 27 anos.

Para ele, foi questão de tempo para essa chama ressurgir nele:

- Eu acho que a gente tem uma chama que em algum momento a gente passa a olhar. Todo mundo tem o seu tempo na vida, tem uma chama que a gente passa a prestar atenção na intuição, onde vive o coração. Às vezes a nossa mente distrai a gente, e aí eu lembro que é isso: tem uma hora que você fica mais maduro também para começar a olhar para as suas coisas, entender melhor como você funciona, sua intuição. Foi aí que me deu esse clique de olhar para uma coisa que já estava lá, que eu só estava me distraindo daquilo. 

Ainda sobre sua vida, mas focando na maturidade que ele ganhou durante os anos na carreira, Gianecchini refletiu:

- O meu último ganho de entendimento que a maturidade trouxe é entender o meu valor pela trajetória que eu fiz, porque sempre fui muito crítico comigo mesmo e tendia a ver o que não estava bom o suficiente, nunca parecia suficiente. Mas hoje consigo olhar para o valor das coisas que conquistei com a minha trajetória. A maturidade também traz algo muito bonito: é não esperar a validação do outro para compreender esse valor. Hoje eu percebo que passei uma vida buscando que as pessoas dissessem que eu estava bem, que estava no caminho certo, que era legal, e hoje eu entendo que isso não é o que vai me dar segurança. A segurança vem quando olho para a minha trajetória e entendo que erros e acertos fazem parte, que o quanto eu cresci e ganhei só eu sei. Ninguém mais pode saber o que eu vivi. Fazem parte da evolução.