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Divulgação-TV Globo No dia 7 de setembro é comemorada a Independência do Brasil. E se você pensa que este assunto só foi tratado em Novo Mundo, novela da Globo que foi ao ar em 2017, está muito enganado. Antes da novela das seis de 2017, algumas produções focaram no tema e deram aula de História do Brasil (do seu jeito, é claro). Começando por Quinto dos Infernos. A minissérie da Globo começa em 1785, com a chegada a Portugal da espanhola Carlota Joaquina, que na fase criança foi vivida por Raissa Medeiros e, depois, por Betty Lago. Quando ela tinha apenas dez anos de idade, se casa com D. João VI, papel de Cássio Gabus Mendes, que tem 18 anos. O casamento é um arranjo promovido pelo pai de Carlota, o príncipe-herdeiro espanhol Carlos IV, para selar a amizade entre as nações da Península Ibérica. Adulta, como você vê na foto, ela acaba tendo amantes, exercendo total controle sobre D. João VI, vivido por André Mattos na fase adulta, sempre amedrontado com os ataques intempestivos da mulher. Carlota é a grande vilã da história e, secretamente, deseja tomar o poder do marido.
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Divulgação-TV Globo Já D. João VI é um homem atrapalhado, glutão, de quem o destino alterou a trajetória. Em 1792, após a morte de seu irmão, ele se vê obrigado a assumir o trono e zelar pelo bem da Coroa Portuguesa. E como se não bastasse a esposa, D. João VI ainda precisa conviver com outra mulher de gênio forte: a mãe, Dona Maria, papel de Eva Wilma, conhecida como a Rainha Louca, pois vive com medo de ir para o inferno e coloca a corte de pernas para o ar com seus inúmeros surtos de loucura.
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Divulgação-TV Globo Por conta das crises na corte e para expandir os negócios, a família real vem para o Brasil, sendo que D. João VI e Carlota Joaquina criam os filhos Pedro, vivido por Marcos Pasquim, Miguel, papel de Caco Ciocler, e Maria Tereza, interpretada por Ana Furtado em terras canarinhas. Pedro e Miguel têm personalidades inteiramente distintas. O primeiro é amante do mar, da noite e das mulheres. O segundo, filho preferido de Carlota, vive doente, trancado em casa por horror ao sol. Dá até para perceber a diferença entre eles por essa foto, não é mesmo?
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Divulgação-TV Globo Outro ponto importante nessa história, assim como na história do Brasil, é Francisco Gomes, papel de Humberto Martins, o Chalaça. O rapaz é o grande companheiro de D. Pedro, vindo para o Brasil fugindo de uma de suas encrencas. Pedro o nomeia secretário e braço direito e ele passa a frequentar a Corte.
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Divulgação-TV Globo Quando D. João VI precisa voltar a Portugal em 1821 por conta do movimento constitucionalista do Porto, deixa o filho Pedro como regente do Brasil. Carlota e Miguel partem junto com D. João, o que faz com que D. Pedro articule e lidere o movimento de independência do Brasil, que rolou em 1822. Mas ele não era flor que se cheirasse. D. Pedro casa com Leopoldina, papel de Érika Evantini, arquiduquesa da Áustria, uma mulher gordinha e bem diferente das jovens assediadas pelo insaciável rapaz. Por conta disso, aliás, ele não consegue resistir às outras mulheres e logo se apaixona perdidamente por Domitila, a Marquesa de Santos, vivida por Luana Piovani, que se torna sua amante até o final de seus dias no Brasil. Onde entra Cláudia Abreu nessa história? Depois que Leopoldina morre, Pedro se casa pela segunda vez com a bela e graciosa Amélia, que é o papel de Cláudia Abreu.
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Divulgação-TV Globo Além de tudo isso, Pedro ainda se mostra o único da família que gosta verdadeiramente do Brasil, local que os portugueses chamaram de Quinto dos Infernos. Mas com a morte de D. João VI, ele volta a Portugal, onde trava uma guerra civil com o irmão por conta do trono. Contando com a ajuda inglesa, Pedro lidera soldados e navios em uma campanha vitoriosa, mas como está doente e fraco, morre vítima de tuberculose em setembro de 1834 no Palácio de Queluz, o mesmo onde nasceu.
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Divulgação-TV Globo E não são apenas essas lições que você pode aprender com as tramas televisivas. Em Liberdade, Liberdade, novela das 23h da Globo, foi mostrado, também, a história de Tiradentes, vivido por Thiago Lacerda. Passando por momentos muito conturbados, ele mostrou onde ecoaram os gritos de liberdade do então Brasil colônia e da resposta brutal da coroa portuguesa, que culminam com a morte de Tiradentes.
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Divulgação-TV Globo Além disso, a novela também tratou de um tema muito importante para a época: a homossexualidade. Isso através dos personagens André, vivido por Caio Blat, e Tolentino, a quem Ricardo Pereira deu vida. Como consequência deste amor, aliás, a forca voltou a aparecer novamente.
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Divulgação-TV Globo Os bordéis, tão comuns nesta época, onde diversos temas políticos e da independência eram discutidos, também foram representados de forma fiel em Liberdade, Liberdade. As atrizes que faziam parte deste elenco chegaram, inclusive, a deixar os pelos crescerem para poderem dar maior vivacidade à trama.
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Divulgação-TV Globo E o que falar das perucas que os membros da realeza e seus soldados usavam antigamente, assim como as classes altas do país? Olha aí aquela branca, bastante característica dessa época.