As séries originais da Netflix estão com tudo e, quando o assunto é drama policial, a francesa A Louva-a-Deus é daquelas produções que você não pode deixar de assistir! Por isso, listamos sete motivos que provam que ela realmente vale a pena maratonar! Para começar, não é difícil assistir à série, principalmente para aqueles viciados no serviço de streaming que estão com pouco tempo para ficar jogadão no sofá! A produção possui apenas uma única temporada de seis episódios. Assim como The Sinner, protagonizado por Jessica Biel, é daquelas minisséries ideias para ver em um único dia, já que não terá uma segunda temporada.

A Netflix anunciou a série com uma produção original. No entanto, assim como acontece com outras produções, o serviço de streaming só comprou os direitos de distribuição, já que a A Louva-a-Deus é uma produção francesa. A série é ótima para quem quer sair da zona de conforto e deixar de assistir apenas as produções norte-americanas e britânicas. A empresa tem facilitado muito o acesso a produções de outros países e, assim como acontece em La Casa de Papel, da Espanha, a série francesa é ideal para quem quer conhecer o trabalho de outros países na indústria cinematográfica, além de possibilitar que você fuja do inglês e conheça outras línguas e dar aquela treinada no francês, né?

O elenco também pode ser um dos grandes motivos para escolher A Louva-a-Deus para maratonar! Embora os atores não estejam na lista dos grandes nomes de Hollywood, Carole Bouquet, que interpreta A Louva-a-Deus, e Fred Testot, que faz seu filho policial, estão na lista de atores prestigiados e premiados na França. Ambos foram aclamados pela crítica francesa pelo trabalho na série. De quebra, você ainda conhece mais alguns nomes de célebres artistas e aumenta seu repertório, saindo dos tradicionais nomes norte-americanos. Tem muita gente boa pelo mundo!

Assim como a língua e os atores, outro fato a ser notado é que a série foge totalmente do padrão norte-americano! Quando conferimos alguns trabalho da Espanha, do Brasil, do Reino Unido e afins, é impossível não notar que o trabalho da equipe de produção é muito diferente daquilo que estamos acostumados a receber de Hollywood. A fotografia, o estilo de filmagem e até os diálogos de A Louva-a-Deus é bastante diferente do que estamos acostumados. E para quem quer fugir daquele drama policial norte-americano, pode se aventurar na série e sair do tédio!

A narrativa da série se desenvolve com uma sequência de assassinatos, ao estilo serial killer de Dexter. Ou seja, para quem gosta do gênero, já é um bom motivo para acompanhar a produção. Os crimes são cometidos pela assassina Jeane Deber, apelidada de Le Mante, ou A Louva-A-Deus, em português. A protagonista, que está à décadas presa, tem um imitador à solta e, por isso, aceita ajudar a polícia a capturá-lo, com a condição de que seu filho policial participe da investigação.

Além de envolver o espectador no drama policial, a série também coloca em pauta a relação entre mãe e filho, mostrando uma relação complicada entre eles, já que o policial rejeita a mãe assassina por causa dos crimes cometidos, trazendo uma reflexão bem profunda sobre os perfis psicológicos de cada um e os motivos pelos quais tomaram as atitudes que o levaram a viver dessa forma. A complexidade dos personagens também faz com que a série se torne um dos grandes sucessos escondidos da Netflix, além do fato de ter uma mulher serial killer na produção, algo pouco comum. Inclusive, o motivo pelo qual ela comete seus crimes também pode ser bem surpreendente para quem está acostumado a ver outras grandes produções do gênero, como Dexter.

Ao contrário da maioria dos dramas policiais, a série, por possuir apenas seis episódios, tem um enredo bem desenvolvido e o desenrolar da narrativa não deixa o espectador entediado como acontece em algumas produções, que mostram casos a cada episódio ou aceleram a história apenas no final para que o desfecho seja apresentado. Em episódios bem distribuídos, a série consegue ter um final para lá de surpreendente, fugindo do esperado.