Sabe quando você está cantando uma música e, ao prestar atenção na letra, percebe que ela não fazia sentido algum? Você até tenta encontrar o que o compositor tentou dizer, mas, em muitos casos, não é fácil desvendar. A canção Bijuterias, do cantor João Bosco, é um desses exemplos. A música foi tema da novela O Astro e fala sobre superstições. Porém, em algumas partes, o cantor solta umas frases que parecem desconexas: Eu sou de virgem. E só de imaginar. Me dá vertigem. Minha pedra é ametista. Minha cor, o amarelo. Mas sou sincero. Necessito ir urgente ao dentista. Ué?

Em Natasha, do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto canta sobre a menina do título, que, com 17 anos de idade, fugiu de casa. De repente, ele diz Pneus de carros cantam, o que parece não fazer sentido algum.

Djavan é o rei de fazer letras bastante confusas e que a maioria das pessoas não entende. Em Te Devoro, existem os trechos mais indecifráveis de suas canções: Noutro plano, te devoraria tal Caetano. A Leonardo DiCaprio.

Falando em Caetano Veloso, ele também possui letras enigmáticas, como na canção Reconvexo: Você não me pega. Você nem chega a me ver. Meu som te cega, careta, quem é você? Muito complexo para nós, meros mortais.

Marisa Monte também está nessa lista. A canção Na Estrada precisa de um trabalho minucioso de interpretação de texto, como esse trecho: Sala, sem ela, tem janela. Inclino, em cerca de atenção.

A dupla Claudinho e Buchecha fez muito sucesso com seus hits, entre eles Só Love. Porém, algumas partes da música não fazem sentido algum, como esse: Controlo o calendário sem utilizar as mãos, ou quando eles cantam: Eu vivo a sonhar. Pensando em você. Delírios de jogar futebol. Oi?

Uma das musas do axé dos anos 90, Gilmelândia agitou muitos carnavais com a música Maionese. Na letra, ela fala sobre um flerte com o crush na balada. Mas o refrão não faz muito sentido: Maionese... ele me bate, bate feito maionese. No começo da canção ela ainda canta: Bate que bate, lá vem o chocolate.

Na música Bebendo Vinho, do Ira!, Nasi faz um monólogo musical com frases desconexas entre elas: Meu cachorro Vênus foi roubado. Fiquei um pouco preocupado. Em outro trecho, ele canta: Chove pra caramba aqui no Rio. Penso no sul, aquele frio.

Uma das músicas mais famosas da MPB, W/Brasil, do Jorge Ben Jor, também tem seu trecho que ninguém entende, mas todo mundo canta: Jacarezinho! Avião! Cuidado com o disco voador. Tira essa escada daí. Essa escada é pra ficar aqui fora. Eu vou chamar o síndico. Tim Maia! Tim Maia!

Chão de Giz, de Zé Ramalho, foi lançada em 1978. 40 anos depois, ainda estamos tentando entender a letra da música: Eu vou te jogar, num pano de guardar confetes. Alguém arrisca um palpite?