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Publicada em 04/12/2018 às 00:04 | Atualizada em 03/12/2018 às 19:11

Simone Zucato comemora personagem em O Sétimo Guardião: Meu coração está cheio de gratidão!

Atriz interpreta beata em homenagem à personagem de Lilia Cabral

Guta Valente

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Simone Zucato só tem motivos para agradecer pelo ano de 2018! Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, a atriz, que está no ar como a beata Liliane na novela O Sétimo Guardião, comemorou o convite de Aguinaldo Silva para atuar no horário nobre da TV Globo. Sua personagem é ainda mais especial, já que se trata de uma homenagem à personagem Amorzinho, vivida por Lilia Cabral em Tieta, de 1989. 

- Meu coração está cheio de gratidão! Aprendi isso quando estudava dramaturgia fora com grandes nomes. A gratidão é o maior sentimento que temos. Quando você é grato, o universo te traz coisas maravilhosa, celebrou ela. 

Confira, a seguir, a entrevista na íntegra: 

ESTRELANDO - Qual o peso e responsabilidade de interpretar uma personagem em uma novela das nove e que ainda é uma homenagem à uma atriz tão consagrada na televisão brasileira, como Lilia Cabral?

Simone Zucato - É uma grande honra poder interpretar um papel que homenageia uma das atrizes que mais admiro e a quem tenho como referência. A responsabilidade é grande, porque você chega a milhões de lares e pessoas. Então é preciso ter disciplina, dedicação, estudo e entrega ao personagem. E tudo tem que ser feito com muita leveza, com muita alegria. É assim que procuro levar tudo.

ESTRELANDO - Como rolou o convite para participar de uma novela de Aguinaldo Silva no horário nobre?

Simone Zucato - Fiz um curso da Casa Aguinaldo Silva de Artes em 2016 e outro em 2017. O Aguinaldo estava presente neste último e ele sabia que eu havia produzido e atuado em A Toca do Coelho. No mesmo ano ele me convidou para ser parte do elenco e eu aceitei!

ESTRELANDO - Como foi a preparação para a criação da personagem e qual tem sido seu maior desafio para interpretá-la?

Simone Zucato - Assisti as beatas de Aguinaldo - Perpétua; Gioconda Pontes; Maria Altiva, Amorzinho e Cinira e Lourdes Maria. Também fiz aula de corpo para criar traços da personagem e sessões de fono para criar uma voz para ela. O maior desafio que vejo nela é o fato dela ser assanhada e não se importar em demonstrar isso. Ela não tem pudor.

ESTRELANDO - Além de atriz, você também é médica. Como é ser formada em duas profissões tão distintas? E o que te motivou a encarar duas formações tão diferentes? Ainda exerce função na medicina?

Simone Zucato - Comecei no teatro aos sete anos de idade. Nunca tive que pensar o que eu queria ser, porque para mim não tinha outra opção, era atriz e ponto. Eu sempre amei estar no palco! Quando voltei dos Estados Unidos, meu pai quis que eu cursasse medicina. Ele tinha receio que a profissão de atriz fosse algo muito instável. Eu, que sou capricorniana perfeccionista, e sempre fui movida a desafios, acabei fazendo medicina, que hoje não exerço. Quando acabei a faculdade, me profissionalizei como atriz. O que me motivou foi o desafio.

ESTRELANDO - Você morou anos nos Estados Unidos e estudou muito sobre atuação no exterior. Houve desejo de firmar carreira fora do Brasil? É mais difícil conseguir papeis lá fora? Você vê muita diferença entre estudar a dramaturgia aqui no Brasil e no exterior?

Simone Zucato - Na verdade há esse desejo e essa intenção. Nos EUA tem um número muito maior de atores, do mundo inteiro. Quando falamos de dificuldades precisamos entender que não é tão simples assim escolher um elenco. Você tem que ter o perfil que o diretor procura, precisa fazer aquilo que o papel pede e precisa atuar conforme os padrões do país, e a diferença da dramaturgia americana para a brasileira é grande. As atuações são mais enxutas. Sem falar no idioma, que tem que ser fluente. No Brasil e na América Latina, é tudo um pouco maior, pois são culturas diferentes. Então acaba que as dificuldades são as mesmas ou até maiores que as que temos aqui. Mas como falo o idioma fluentemente e sem sotaque, estudei lá por muitos anos e tive respostas positivas de testes que fiz, acho que a tentativa é válida.

ESTRELANDO - Assim como na TV, no teatro você também possui uma extensa carreira e já deixou clara sua paixão pelos palcos ao produzir uma peça. Após a trama das nove, há planos de voltar ao teatro? O que te espera nos palcos?

Simone Zucato - Foi no teatro que fiz meus maiores papéis. Sempre há planos para o teatro. Amo estar no palco, que para mim é sagrado. Volto aos palcos no segundo semestre de 2019. Tenho previsão de estrear em final de julho uma peça que estou trazendo da Broadway e que acho que vai encantar a todos.

ESTRELANDO - Na TV você teve papeis diversificados e a beata Liliane promete ser um dos destaques de sua carreira, por ser bem diferente de tudo o que já fez. Há algum papel que você ainda sonha em realizar nas telinhas? Qual?

Simone Zucato - Faz parte da nossa profissão ter o desejo de interpretar diversos papéis. Muitas vezes acontece o convite e, claro, que se baseiam muito ainda na profissional. E por isso considero interpretar o oposto do que sou. Estamos em um momento de diversidade e inclusão então penso muito nesse sentido, de ser plural! Sem estereótipos e tabus. Gosto de pensar em personagens desafiadores e fortes,e estar presente em tramas com conflitos psicológicos e intensidade emocional.

ESTRELANDO - O papel foi uma surpresa para você? Como tem sido trabalhar ao lado de grandes nomes da teledramaturgia?

Simone Zucato -  Sim, foi uma surpresa para mim quando o Aguinaldo me contou que estaria no elenco! Mas dali, daquele momento, até se tornar realidade, eu tive os pés no chão e sabia que essa decisão não dependeria apenas dele. Antes eu sofria muito porque criava uma expectativa que não era saudável, passei por isso várias vezes nessa profissão. Então, foquei no que ele me pediu para estudar, e joguei para o universo, sabendo que apesar dele querer que eu estivesse na novela, isso poderia não acontecer. Trabalhar com pessoas que para mim são referência, que admiro, tem sido maravilhoso. Gosto de ficar num cantinho às vezes, assistindo as cenas em que não estou. É um presente poder aprender com Tony Ramos, Elizabeth Savala, Marcos Caruso, Lilia Cabral, Ana Beatriz Nogueira, Leopoldo Pacheco, Adriana Lessa, Ailton Graça, além de outros. Meu coração está cheio de gratidão! Aprendi isso quando estudava dramaturgia fora com grandes nomes. A gratidão é o maior sentimento que temos. Quando você é grato, o universo te traz coisas maravilhosa. 

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