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Você com certeza é uma daquelas pessoas que ama um filme de super-herói, não é? E por mais que o Batman e o Super-Homem já tivessem longas desde os anos 70, o gênero só ganhou força nos cinemas depois da estreia de X-Men, em 2000. Após isso, muitos heróis dos quadrinhos foram ganhando filmes próprios, como o Homem-Aranha (2002), o Quarteto Fantástico (2005), o Hulk (2003), o Homem de Ferro (2008)... Mas o primeiro filme com uma mulher protagonista demorou um pouco mais. Claro, tivemos Elektra, estrelado por Jennifer Garner em 2005, e Mulher-Gato, protagonizado por Halle Berry em 2004, mas nenhum deles teve um grande destaque na mídia. Com os avanços da Marvel e da DC nas franquias Vingadores e Liga da Justiça, diversas super-heroínas foram conquistando cada vez mais o seu espaço, como é o caso da Mulher-Maravilha. E a intérprete da amazona Diana Prince, Gal Gadot, atriz nascida em 30 de abril de 1985, já falou sobre a importância desse movimento girl power nas telonas: - Eu tenho uma filha de quatro anos de idade e ela adora as princesas, mas ao mesmo tempo, ela me diz que as princesas são fracas porque elas dormem, um príncipe aparece para beijá-las e de repente ele é o herói da história. Fico feliz em ser a pessoa que está ajudando a contar a história da Mulher-Maravilha. É uma história muito importante para contar. É importante para meninos e meninas que exista uma super-heroína forte deste jeito para que eles se espelhem. Quanto mais, melhor, e há espaço para muitas mulheres aparecerem desta forma também. Portanto, estou muito feliz em fazer parte disso, contou em entrevista à People. Legal, né? A seguir, veja o que outras atrizes já falaram sobre a importância das super-heroínas no entretenimento!
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Brie Larson interpretou a Capitã Marvel no universo MCU, e também já falou sobre o valor das super-heroínas nos cinemas. Entretanto, Brie tem uma opinião mais direta sobre o assunto: - Para ser sincera, não quero que pareça diferente. Tipo, 'a primeira mulher, blá, blá, blá'. Eu penso 'Uau, talvez as mulheres possam realmente fazer as mesmas coisas que os caras podem fazer'. Tipo, que conceito maluco! Você sabe o que eu quero dizer? Eu sinto que quanto mais falamos sobre isso, mais perpetuamos o mito de que é uma tarefa impossível. Tipo, não. Se não foi assim antes, é porque estava errado. Era simplesmente errado. Agora estamos apenas fazendo o que é natural, contou, em entrevista ao Collider.
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Danai Gurira também já falou sobre isso. A atriz, entretanto, ainda citou a importância de personagens negras nesse tipo de filme: - Uma mulher africana que liderava um exército, quem já viu isso? E está ali [no filme]. Isso é tão legal. E depois me permitir entrar na dimensão dela [da personagem, Okoye, de Pantera Negra], em sua vida amorosa e em todas essas coisas diferentes simultaneamente, sabe? A beleza do fato de que ela é tão tradicionalista e quer seguir os caminhos que os antepassados de seus antepassados criaram para manter essa terra segura, e como isso vai contra Nakia e, finalmente, Killmonger. Então, permitindo sua individualidade e sua especificidade e, em seguida, o fato de que ela é militar, mas ela não é zelosa. Ela é alegre, foi realmente algo que achei emocionante e estava animada para fazer, disse, em entrevista ao Deadline.
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Krysten Ritter, a Jessica Jones, foi outra a dar sua opinião sobre o assunto: - Eu me senti responsável de muitas formas em fazer essa série e fazer justiça a essa personagem. Como eu disse, eu não tinha visto uma personagem como essa retratada antes e eu queria justiça para que surgissem mais. Eles não fazem muitos filmes de super-heroínas, e estão sempre citando os fracassos de "Elektra" e "Mulher-Gato", dois filmes de antigamente. Eu nunca vi "Elektra" ou "Mulher-Gato", mas eu apenas ouvia falar muito sobre eles enquanto me preparava para a série. As pessoas falavam que ninguém assistia filmes de super-heroínas por causa desses dois filmes, e esses filmes são muito antigos. Nós não tentamos. Nós não tentamos o suficiente para dizer que os filmes femininos de super-heróis não funcionaram. "Supergirl" saiu este ano [2015] e também "Jessica Jones". As pessoas estão comendo, e obviamente há um apetite por isso, apontou, em entrevista à editoria Cultura da ESPN.
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- Há muito espaço para todas as badass, kickass, nunca antes-vistas e não descobertas [super-heroínas]... Estamos falando apenas sobre super-heróis que são mulheres, o que significa que há muito espaço para muitos mais personagens. Definitivamente há uma demanda por isso. Então, só precisamos continuar gritando por isso. Há muito espaço para compartilhar tantas versões de mulheres f****s por aí. Está na hora de termos mais, contou Amber Heard ao ET Online. A atriz interpreta Mera na franquia Aquaman.
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Em entrevista ao Moneyish, Zoe Saldana contou que o mercado é difícil para atrizes que interpretam super-heroínas: - Quando você tem 600 mulheres e elas estão indo atrás de apenas uma posição, é claro que será super competitivo e estressante. E quando você começa [no set], e você é a única mulher, então é super solitário. Tende a ser um ambiente muito dominado por homens, no qual, se uma mulher tiver uma ideia, você não receberá a devida atenção que merece ou conquistou. Você precisa falar mais alto e um pouco mais firme. Mas quando você faz isso, você é rotulada como 'difícil'. É tipo, criticado se você fizer isso, ou não. E dá se alguns homens te chamarem de v***a?
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Sophie Turner, que interpreta Jean Grey em X-Men: Fênix Negra, também se posicionou sobre isso: - É realmente emocionante. Eu acho que há uma revolução nos filmes de super-heróis. Eu sinto que este filme é uma revelação por ser um drama, mas o herói é uma mulher e ela também é o vilão. É realmente sobre suas relações com as mulheres do filme, especialmente a personagem de Jessica Chastain. É realmente interessante ter essas duas personagens como as duas maiores personagens do filme e ambos serem femininas e em camadas tão complexas, disse, em entrevista ao Bustle.
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