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Se você já esgotou todos os filmes macabros que tinha para ver, não se preocupe! Nesta quinta-feira, dia 5, estreia nos cinemas o mais novo longa de suspense brasileiro, O Juízo! Contando a história da família Menezes, Augusto Menezes, vivido por Felipe Camargo, muda-se com a esposa Tereza, interpretada por Carol Castro, e o filho Marinho, papel de Joaquim Torres Waddington, para uma fazenda abandonada, herdada do avô de Augusto, na esperança de colocar a vida nos trilhos. O casarão, no entanto, carrega um grande carma da traição do avô ao escravo Couraça, que é vivido pelo músico Criolo, que está buscando há séculos uma vingança contra a família. Quer saber o que esperar do filme? O ESTRELANDO foi à cabine de imprensa para te contar tudo em primeira mão!
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Logo no início, o público é inserido em uma atmosfera sobrenatural e, para criar esse cenário, os protagonistas explicaram que foi necessário bastante preparo para viver a história. Felipe Camargo conta que sempre teve uma ligação com o espiritismo kardecista e que isso facilitou muito na sua imersão. - Eu não acho que viemos do nada e vamos para o nada, revelou ele. O enredo também fala sobre carma, não apenas religioso, mas o histórico. Criolo conta que, por suas raízes, infelizmente não precisou de muito para entrar no personagem. - Ninguém nasce escravo, o que temos é a condição de um homem escravizado. E essa ancestralidade está no meu sangue. Tem um pouco do meu pai e da minha mãe ali. Tem um tanto de Brasil ali, sabe?.
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O longa é dirigido pelo famoso Andrucha Waddingon, que é casado com a também roteirista do filme, Fernanda Torres - filha de Fernanda Montenegro, atriz que vive a médium Marta Amarantes no longa, bastante importante para o desenrolar da história. Mas, o que poucos sabem é que O Juízo é justamente a estreia do filho de Andrucha com Fernanda, Joaquim Torres Waddington! Entretanto, nem tudo transcorreu facilmente. - O gênero suspense, terror, é muito difícil. É um gênero muito próximo do risível, do ridículo. Se a gente errar, vai ser uma vergonha coletiva. Até me peguntava, às vezes: Onde é que eu amarrei minha família inteira?, falou Fernanda, que conta com a participação do filho, do marido e da mãe no filme.
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Andrucha também revelou que, por mais que o enredo tenha sido construído de forma orgânica, eles também encontraram algumas dificuldades na hora das gravações. - Para fazer cinema você tem que estar preparado para jogar fora tudo o que você preparou em casa, disse o diretor, se referindo às dificuldades que encontraram no set. Um exemplo disso é que eles ficaram aproximadamente 40 dias sem acesso à internet! Deve ter sido bem difícil, hein?
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Para o gênero explorar mais os sentidos do telespectador, o filme todo conta com uma paleta de cores cinzentas. Os frames são, quase sempre, gravados à noite e possuem muito barro e chuva. - Desses 40 dias, a gente deu sorte e só tivemos dois dias de sol! Muito diferente, né? Geralmente, as pessoas preferem os dias de sol, com a gente era o contrário: se estivesse chovendo, a gente corria para gravar lá fora, contou Carol. As cenas noturnas sempre dão mais medo mesmo, né?
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O Juízo é um filme que vem para movimentar o mercado do gênero de suspense no Brasil. Mas não vá achando que ele é igual a grandes sucessos como Atividade Paranormal ou Invocação do Mal. Aqui a proposta é diferente. - Minas é o Brasil por excelência, é o lugar dos nossos grandes carmas. Então eu quis fazer um filme de suspense sobrenatural com aspectos brasileiros. Queria fazer terror com mata atlântica, burro, senzala, sanatório! Temos tanto terror aqui nesse Brasil para explorar, afirma Fernanda. Depois de um elenco e história como essa, não dá para perder, né?
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