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Divulgação-TV Globo Quem estava com saudades de uma novela inédita pode comemorar. Nesta segunda-feira, dia 9, finalmente estreia a nova novela das seis da Globo, Nos Tempos do Imperador, que precisou ser paralisada por conta da pandemia da Covid-19. O folhetim recria parte da história da Família Imperial no Brasil. Desta forma, mais de 30 anos se passaram após a Proclamação da Independência, ligação desta novela com Mundo Novo, sobre a mesma temática e também exibida pela emissora na faixa das seis anos atrás. O país em construção, ainda na formação de um Império, deu lugar a um Brasil em busca de identidade e progresso. O ano é 1856, e Dom Pedro II, papel de Selton Mello, o líder que persegue esses ideais. Garantir a integração da nação e ampliar os horizontes do povo, investindo na educação, seriam as chaves para o futuro, na sua visão. A obra, ambientada no Rio de Janeiro, mostra personagens que, assim como Dom Pedro II, são movidos por grandes causas. Ao lutarem por suas paixões, acabam impactando toda a sociedade. Ficou animado? Então conheça, a seguir, os personagens e a trama de Nos Tempos do Imperador.
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Divulgação-TV Globo Dom Pedro II (Selton Mello) precisou assumir cedo a responsabilidade com a política. Com apenas cinco anos, dois dias após a volta de seu pai, Dom Pedro I, para Portugal, com o intuito de disputar a coroa portuguesa, tornou-se Imperador do Brasil, sob regência. A mãe, Leopoldina, morreu quando Pedro tinha um ano, e sua educação foi conduzida por preceptores. Teve sólida formação, muito focada em alta cultura, ciência e tecnologia. A administração do Brasil ficou a cargo de regentes, até que, aos quatorze anos, com a Lei da Maioridade, foi declarado apto a assumir a coroa. Muito jovem e sem os pais presentes, precisou amadurecer rápido e aprendeu que, antes de pensar em si mesmo, deveria colocar o país à frente dos seus sonhos. Na Corte, ficou conhecido como o Imperador viajante, pois buscou percorrer o extenso território brasileiro, de forma a manter a unificação do Brasil.
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Divulgação-TV Globo Casou-se por procuração com Teresa Cristina (Leticia Sabatella), fruto de um acordo político com a Casa Dinástica Europeia de Bourbon, visando garantir a sucessão ao trono, e só a conheceu depois. No entanto, aprendeu com ela os valores do casamento, da amizade e da família.
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Divulgação-TV Globo Juntos, são pais de Leopoldina (vivida por Melissa Nóbrega na primeira fase) e Isabel (a quem Any Maia dá vida no primeiro momento), lutam por um país mais justo, igualitário, com oportunidades na educação e nas artes para toda a população, mas enfrentam um caminho cheio de obstáculos.
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Divulgação-TV Globo Já na segunda fase Bruna Griphao vive Leopoldina, enquanto Giulia Gayoso da vida à Isabel.
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Divulgação-TV Globo Em uma de suas viagens com a Imperatriz pelo Brasil, recebe a visita de Solano López (Roberto Birindelli), comandante das tropas do Paraguai, que invade o Brasil sem anunciar, e pede a mão da princesa Isabel em casamento. O objetivo é selar um acordo entre Paraguai e Brasil contra a Argentina e o Uruguai. O encontro assusta o Imperador, que logo decide voltar ao Rio de Janeiro para pedir o apoio do Congresso na formação de um exército, já que sentiu a ameaça nas palavras de Solano ao negar seu pedido, e teme um possível ataque ao Brasil.
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Divulgação-TV Globo Além disso, precisa preparar as filhas para assumirem suas responsabilidades como membros da família real. Para ajudar na formação delas, convida Luísa (Mariana Ximenes), a Condessa de Barral, para ser a preceptora das meninas. Ele precisava de uma pessoa capaz de passar todas as noções de etiqueta, educação, assim como um conhecimento vasto do mundo às meninas, e recebeu a indicação da Condessa por meio de sua irmã, Francisca, que a conheceu na Europa. A Condessa é um grande exemplo de mulher, preparada para a função: é moderna, educada no exterior, domina diversos assuntos e sabe muito bem aonde quer chegar. Bem relacionada, é capaz de dominar qualquer assunto, além de ter tido acesso a um mundo que Dom Pedro II não teve a oportunidade de conhecer por toda sua responsabilidade com o Brasil. Ao conhecê-la, o Imperador se vê arrebatado por sua força e beleza.
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Divulgação-TV Globo Se a Condessa de Barral será um exemplo de atitude revolucionária na Corte, a trama também traz uma personagem com esse vigor entre as cidadãs comuns da época. A jovem Pilar (Gabriela Medvedovski) enfrenta, desde pequena, o peso de ser uma mulher do século XIX.
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Divulgação-TV Globo Determinada, tenta convencer o pai Eudoro (José Dumont), fazendeiro e coronel da Bahia, a deixá-la estudar. Viúvo, ele criou sozinho ela e a irmã, Dolores. Pilar passou anos em um convento, onde estudou e teve ainda mais a certeza de que queria ir em busca do sonho de se tornar médica, um objetivo quase impossível na época, visto que as mulheres eram proibidas de ingressar nas faculdades. Enquanto isso, a irmã Dolores sofreu com sua ausência, mas sempre pode contar com o seu amor.
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Divulgação-TV Globo Quando as meninas ainda eram bem pequenas, Eudoro prometeu casar Pilar com Tonico (Alexandre Nero), futuro candidato a Deputado pela Bahia, filho de seu compadre, coronel Ambrósio. A união seria vantajosa para ambas as famílias, pois permitiria aumentar o número de terras na região e somar forças, visando os interesses pessoais dos coronéis. A ideia era que o casamento acontecesse quando os dois estivessem mais velhos, para o desespero de Pilar. Ciente da chegada de Tonico para o casamento e da ameaça de perder sua liberdade, ela revela à irmã seu plano de fugir em busca de seu maior sonho. Pilar quer chegar à Faculdade de Salvador para tentar convencer a banca de que é apta a cursar Medicina como outros homens da sua idade.
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Divulgação-TV Globo E, para impedir que Pilar consiga atingir seu objetivo, o personagem Tonico não medirá esforços. Ele conheceu Dom Pedro II quando ainda eram crianças. Na ocasião, agrediu o Imperador e foi expulso da Corte por desrespeitá-lo. Com raiva da atitude do filho e por perder regalias no governo, o coronel Ambrósio mandou o menino para Pernambuco, onde passou anos estudando e se formou em Direito. Seu colega de turma e único amigo é Nélio (João Pedro Zappa), filho de João Batista e Lota, e irmão de Bernardo, que vivem em Pindamonhangaba, mas sonham com títulos de nobreza. Tonico viveu sem a presença materna e distante do pai. Ao longo dos anos, carregou um sentimento de inveja por Dom Pedro II e sempre usou Nélio para se dar bem, inclusive nos estudos. Ainda acredita que um dia tomará o lugar de Dom Pedro II e se tornará o Imperador do Brasil, como se isso fosse possível. Ao chegar à fazenda da família, depois de anos em Recife, Tonico se depara com o pai morto, fato que o desestrutura e muda seus planos. Ele passa a dedicar toda a sua energia para ir atrás do homem acusado de matar seu pai – sem saber que se trata do seu irmão bastardo, Jorge. Isso, somado aos objetivos de se tornar Deputado pela Bahia e de se casar com Pilar guiarão suas atitudes e artimanhas ao longo da trama.
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Divulgação-TV Globo Filho bastardo do coronel Ambrósio com uma mulher escravizada, Jorge (Michel Gomes) luta para se tornar livre, como a maioria dos negros que vive na mesma situação. Ele foi escravizado pelo próprio pai durante um tempo e vendido depois, o que provocou a separação de sua irmã. Mas o desejo de reencontrar a jovem nunca ficou para trás, e ele decide procurar o pai para cobrar notícias dela. Recebe a informação de que ela foi vendida para um mercador no Rio de Janeiro. No entanto, durante a discussão com o coronel, uma tragédia acontece, e ele é acusado de um crime que não cometeu. Decidido a ir em busca da irmã na Corte e para salvar sua própria vida, foge com a roupa do corpo. No caminho, é atingido por tiros dos jagunços que o perseguiam e nem imagina que atrás dele está o seu irmão Tonico, filho legítimo de Ambrósio, que acaba de chegar à Bahia. Mas o destino está a favor dele. Ferido e muito fraco, recebe a ajuda de Pilar, que seguia a caminho de Salvador. Os dois viverão um amor proibido.
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Divulgação-TV Globo A escravidão ainda era uma realidade muito latente na época: muitos negros passavam por maus tratos e, para a maioria, a única chance de sobrevivência era a fuga, mesmo que arriscada. Se não bastasse isso, Jorge, que mudou de identidade para Samuel, sofre ainda com a patrulha exagerada do policial Borges, com quem tem um mal-entendido logo nos primeiros dias. A abordagem ríspida é presenciada por Dom Olu, considerado o Rei da Pequena África, reduto dos negros livres na cidade à época. Muito respeitado por Dom Pedro II, ele interfere na discussão e afirma que Jorge é um dos moradores do local. Diante disso, o policial o solta, mas não vai desistir de prejudicá-lo. A partir desse momento, Dom Olu apresenta a Pequena África ao mais novo cidadão do Rio de Janeiro. Vivendo nos Zungús, moradias coletivas, os negros libertos ou fugitivos que precisavam de proteção se ajudavam e mantinham os costumes, como a fabricação do angu, que era vendido aos escravizados da cidade, e os cultos religiosos. Lá também fica localizado o Cais do Valongo, por onde chegavam os navios com os negros vindos da África, e depósitos movimentados por causa do café, que empregavam a maior parte dos homens. Assim que Jorge revela tudo sobre seu passado, inclusive a mudança de identidade, Dom Olu faz o convite para que ele more no local com sua família: a esposa Cândida e a filha, Zayla (Alana Cabral).
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Divulgação-TV Globo Além de conseguir um lugar para abrigá-lo, eles ainda lhe arranjam um trabalho como entregador, ajudando a vizinha Abena (Mary Sheyla), que é lavadeira e esposa de Balthazar, seu mais novo amigo. Nas andanças pela cidade, Jorge/Samuel encontra uma viola e decide consertá-la. Com um talento nato e autodidata para a música, faz uma parceria com Balthazar e, juntos, começam a ganhar dinheiro com a arte. E aí, com toda essa trama você já ficou curioso para assistir à nova novela?