Chegou quinta-feira e você já está procurando atração para o final de semana? Então continue lendo para conferir uma dica do ESTRELANDO. Fervo acabou chegar às telas do cinema, e como você pode ver aqui, nós batemos um papo super legal com o elenco do filme. Mas, claro, se ainda rolar dúvida se a produção vale um tempinho em uma sessão de cinema, é só passar para o lado e ler a crítica!

Fervo conta a história de um jovem casal de arquitetos que decide comprar uma casa abandonada. O local havia sido usado, no passado, como uma boate LGBTQIA+, mas que, por um grave acidente, acabou nunca chegando aos seus dias de glória. O que os novos moradores não sabem, no entanto, é que o espaço também é lar de três fantasmas - que acabaram ficando presos ali depois de morrerem eletrocutados.

Já deu para perceber que o filme passeia por vários gêneros, né? No príncipio, você imagina estar vendo uma comédia, depois logo as coisas ficam um pouco dramáticas e até com uns toques de terror. A ideia principal aqui é realmente essa, fazer com que o telespectador tenha um mix de sentimentos. O mais interessante dessa proposta é justamente a surpresa, e a falta de previsibilidade. Você definitivamente não sabe o que pode acontecer em seguida.

Apesar de ser um filme que fala bastante sobre o mundo LGBTQIA+, a história de Fervo conversa com todas as pessoas. O filme fala sobre perda, luto, amizade, amor, maternidade e mais uma infinidade de outras questões que afetam o ser humano em geral. É claro que os toques coloridos trazidos pelos personagens LGBTQIA+ acabam sendo um plus para a história, mas, mesmo não se enxergando na personalidade de cada um deles, é fácil sentir empatia e até se imaginar na mesma situação. Além disso, o filme é uma ótima oportunidade para conhecer mais sobre esse mundo, e tentar olhar esse universo pelas coisas que nos aproximam e não por aquelas que nos diferenciam.

Com tudo isso dito, podemos chegar nos personagens mais interessantes da história - os fantasmas. No começo, é possível que você fique um pouco perdido, na dúvida se deveria gostar deles ou não. Mas, quando a motivação do trio é explicada, é muito difícil não sentir uma conexão. O filme tem a capacidade de te fazer questionar as suas decisões de vida, e trazer reflexões como: Será que eu to aproveitando o meu tempo na terra?, será que as pessoas próximas à mim sabem o quanto são importantes?. E por aí vai!

Muito do drama do filme, inclusive, vem dessas questões que assombram esses personagens. A vida que eles deixaram para trás, o mundo do qual eles não fazem mais parte, mas que, de alguma forma, ainda se sentem presos.

E, por fim, para você bater o martelo se vale mesmo a pena conferir o filme no cinema, precisamos falar da trilha sonora. Ela é contagiante, e conta com os mais diversos clássicos do mundo pop. Um pequeno spoiler é que você vai viajar no tempo ouvindo os melhores hits de Kelly Key. E aí, será que vale seu ingresso?