Ao longo de três temporadas, Bridgerton acabou enfrentando algumas críticas feitas por fãs sobre o quão historicamente correta é a produção, que se passa na Inglaterra dos anos 1800, época da regência. O público tem observado que muito dos figurinos, penteados e maquiagem não condiziam com os padrões usados naquele período. Porém, não é de se estranhar, uma vez que a ficção exagera diversos aspectos. Confira, a seguir tudo o que não é historicamente correto da produção!

Muitos dos personagens masculinos da série passam por períodos libertinos em que se envolvem com diversas mulheres. Apesar de não usarem métodos contraceptivos, nenhum deles acaba tendo um filho fora do casamento ou sequer contrai uma doença sexualmente transmissível.

Por ser focada em romance, a trama não aborda aspectos políticos da época, mas ainda é curioso pensar que nenhum dos lordes era envolvido com assuntos relacionados ao governo de seu país ou se reunia com outros aristocratas para discutir questões sociais.

E por falar em Inglaterra, o país parecia tranquilo até demais para a época. Todos vivem vidas cujos estresses não envolvem ocorrências de violência nas cidades, assassinatos, roubos e saques, guerras assolando o país ou preocupações com a situação política. Estes fatores não condizem com o cenário que a nação enfrentava no século XIX.

Não se vê personagens contraindo doenças contagiosas que eram muito comuns na época. Nenhum deles possui piolho, catapora, tuberculose...

É verdade que haviam taloides de fofoca que circulavam pelas ruas, mas eles geralmente não expunham os nomes verdadeiros dos envolvidos, optando por escrever iniciais ou outras formas de se referir às pessoas.

Na vida real, quando o Rei George IV enfrenta piora de seu distúrbio mental, não é Charlotte quem assume o trono, mas sim o Príncipe Regente, filho deles.