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Divulgação Vale Tudo, novela de Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, estreou na Globo em 1988 com direito à censura, e desde então foi reexibida diversas vezes. Voltou ao ar em Vale a Pena Ver de Novo no ano de 1992, ganhou uma versão em espanhol no ano de 2002 pela Telemundo e foi exibida nos Estados Unidos. Foi reprisada pela primeira vez no canal pago Viva em 2010 e, no dia 20 de julho de 2020, entrou para o catálogo do Globoplay. Anos depois, a novela segue atual – salvo pelos looks das personagens que contam com toda a dose de exagero característica da década. Duvida? O ESTRELANDO te mostra nesta galeria!
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Divulgação Nunca se falou tanto em violência contra as mulheres. Essa frase se aplica a 2024 e a Vale Tudo. Quer ver só? Em determinado momento, o italiano Marcello Castrovilli, vivido por Paulo Pilla, deixa a namorada Odete Roitman, interpretada por Beatriz Segall, de olho roxo em uma rápida aparição na trama.
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Divulgação E é claro que não podemos deixar de falar do feminismo quando o assunto é violência contra a mulher. Logo na primeira cena da novela, Raquel, interpretada por Regina Duarte, decide se separar e voltar para Foz do Iguaçu com a filha ao levar um tapa do marido Rubinho, uma participação especial de Daniel Filho na história.
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Divulgação E Solange Duprat, mais marcante personagem de Lídia Brondi, também abraçou o feminismo e encarou uma maternidade solo, rejeitou rótulos para amizade entre homem e mulher e defendeu sua carreira com unhas e dentes.
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Divulgação Também precisamos lembrar do machismo, que tem sido colocado em pauta frequentemente. Foi por isso que, até o último capítulo, Afonso amargou a maior dor de cotovelo por ter perdido Solange. Em um papel para lá de machista, Cássio Gabus Mendes não aceitava os amigos homens da amada e nem a sua carreira, porque mulher, para ele, deveria ficar apenas em casa cuidando dos filhos.
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Divulgação Impossível não falar também do preconceito que se mantém até hoje. Lala Deheinzelin e Cristina Prochaska eram Laís e Cecília, e foram as primeiras mulheres a formarem um casal homoafetivo na televisão de modo mais explícito, embora não protagonizassem cenas de beijo. Quando Cecília morre, seu irmão se recusa em um primeiro momento a dividir a herança com Laís por nunca ter aceitado o relacionamento das duas.
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Divulgação Já Thiago, interpretado por Fábio Villa Verde, sofria com o preconceito do pai, que temia ter um filho homossexual e julgava seu interesse por música clássica e artes plásticas como um indício de que o filho seria gay.
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Divulgação E quanto à especulação de trisais? Essa não é uma coisa nova, mas tem sido tratada com mais normalidade nos últimos anos. E não, Segundo Sol não foi precursora. No último capítulo do folhetim, a vilã de Glória Pires, Maria de Fátima, se casa com o Príncipe de Voltera, interpretado por Marcos Manzano, e juntos vivem um romance com César, papel de Carlos Alberto Ricceli.
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Divulgação-TV Globo O desemprego no Brasil também tem sido um tema bem falado. E se entre nos anos de 2020 a taxa de desemprego por aqui atingiu números preocupantes, Vale Tudo não ficava atrás. A onda de desemprego era tamanha que Ivan Meirelles, personagem de Antônio Fagundes, se vê obrigado a ocultar suas graduações do currículo para conseguir uma vaga de operador de telex na TCA, companhia aérea do grupo Almeida Roitman.
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Divulgação-Canal Viva Também precisamos pensar no modo como o mercado de trabalho é pouco receptivo à terceira idade. Sim, o desemprego atingiu e atinge todas as faixas etárias. Bartolomeu, que ganhou vida com Cláudio Corrêa e Castro, quase enfrentou a depressão após uma demissão e ver a experiência de jornalista ser desprezada por conta da idade.
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Divulgação E quanto aos direitos trabalhistas? Em 1988, a diarista Lucimar, encarnada por Maria Gladys, já reivindicava que as diaristas fossem lembradas e sonhava com o dia que receberia o 13º salário. Apesar de termos progredido um pouco em relação aos direitos das domésticas, esse ainda é um assunto em pauta.
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Divulgação - Canal Viva O desejo por fama e pelos holofotes não é de hoje, mas parece que cresce cada vez mais nas redes sociais. No auge dos influenciadores digitais, Aldeíde Cadeias fez fama sem YouTube. A emergente social vivida por Lília Cabral vende uma de suas propriedades para realizar o sonho de ser conhecida e lança seu próprio comercial em rede nacional.
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Divulgação E é claro que não podemos esquecer da corrupção. O tema tem aparecido em polêmicas e investigações com muita frequência na última década, mas já havia sido abordado na novela. Para fugir das consequências de tanto desvio de dinheiro e que Marco Aurélio, o personagem de Reginaldo Faria foge do Brasil em uma cena histórica, dando uma banana ao país.