Primeira atriz contratada pela rede de TV do Brasil? Relembre a trajetória da carreira de Fernanda Montenegro!
A atriz trabalha nas telinhas desde o ano de 1964 e seu talento só aumenta
16/Out/2024
Da Redação

Nascida em 16 de outubro de 1929, Fernanda Montenegro é uma das atrizes mais renomadas no Brasil. A artista já foi eleita para a cadeira número 17 da Academia Brasileira de Letras, refletindo todo o seu talento nas diversas áreas artísticas e, pela terceira vez consecutiva, ganhou o título de mulher mais admirada do Brasil, segundo pesquisa feita pelo Instituto Qualibest. A seguir, relembre toda a trajetória da diva da dramaturgia brasileira!

Uma fato interessante que já podemos citar é que a artista viveu todas as mudanças da televisão. Ela é creditada como a primeira atriz contratada pela primeira transmissora de televisão do Brasil, a TV Tupi. Sua primeira novela foi lá no ano de 1964, chamada Vitória, em que ela interpretava a personagem principal. Logo depois, ela esteve em Redenção, como a Lisa, no ano de 1966, na extinta TV Excelsior.

No ano de 1968 foi a vez de Fernanda interpretar Cândida Olinto, na novela A Muralha. Ela apareceu já com um visual bem diferente, mais madura.

Na sequência, no ano de 1969, foi a vez da novela Sangue do Meu Sangue chegar às telinhas. Na trama, a atriz interpretou Júlia.

Ganhando cada vez mais espaço, ela conquistou o papel de Medeia, no ano de 1973, a protagonista da trama, e provou novamente o quanto arrasa.

No ano de 1979, foi a vez de chegar às telinhas Ingrid, personagem de Cara a Cara, que tinha um visual todo marcante e inesquecível.

No ano de 1981, quem embalou a carreira de Fernanda foi Sílvia Toledo, personagem de Baila Comigo, trama que marcou sua chegada à Globo.

No mesmo ano, ela já estava em outro trabalho bem importante para a televisão brasileira, em Brilhante. Aqui, ela interpretou Francisca Newman.

O ano de 1983 foi de uma novela que realmente fez a cabeça do público brasileiro. Ia ao ar a primeira versão de Guerra dos Sexos, trama em que Fernanda se consagrou no papel de Charlotte de Alcântara.

Já em 1986, ela apareceu com um visual bem diferente para integrar o elenco da novela Cambalacho. Foi lá que ela viveu Leonarda Furtado.

Os anos 90 já começaram com uma nova mudança no visual de Fernanda, e uma personagem bem diferente: ela foi Vó Manuela, em Riacho Doce.

No mesmo ano, ela ainda integrou o elenco de uma novela que foi um verdadeiro sucesso em 1990. A atriz esteve em Rainha da Sucata, interpretando Salomé Szimanski.

Já em 1991, Fernanda provou que é muito poderosa e atuou em Dono do Mundo, como Olga Portela.

Com um visual todo diferente, ela esteve, em 1993, em Renascer, para interpretar a personagem Jacutinga.

No mesmo ano de 1993, ela esteve em O Mapa da Mina, em que interpretou Madalena Morais, com os cabelos mais longos.

No ano de 1994, foi a vez dela ousar mais uma vez nos trabalhos em Incidente em Antares. Ela intepretou a personagem Quitéria Campolargo.

No ano seguinte, em 1995, a estrela esteve em A Comédia da Vida Privada, série em que ela interpretou Tia Otávia.

E foi em 1997 que ela brilhou em Zazá! Na trama ela interpretou a personagem Marisa Dumont e arrasou!

Em 1998, Fernanda estrelou um dos maiores sucessos de sua carreira, o filme Central do Brasil. No longa, ela vive Dora, uma ex-professora que escreve cartas para pessoas analfabetas. A atuação da atriz foi tão estrondosa que ela foi parar no Oscar, mas perdeu a estatueta de Melhor Atriz para Gwyneth Paltrow.

1999 trouxe um trabalho bem especial na carreira de Fernanda. Isso porque ela esteve em O Auto da Compadecida, vivendo, nada mais, nada menos, que a própria Compadecida, a Virgem Maria.

No ano de 2001, ela esteve em As Filhas da Mãe e apareceu toda chique e cheia de charme para viver Lucinda Maria Barbosa.

E foi em 2002 que Fernanda apareceu como a Tibéria para Pastores da Noite.

E como se esquecer da minissérie Hoje É Dia de Maria? Impossível, não é mesmo? No ano de 2005, Fernanda integrou o elenco da trama como a Madrasta.

No mesmo ano, ela ainda esteve em Esperança para interpretar a Luisa, com os cabelos brancos aparentes.

Já em 2008, Fernanda apareceu em duas produções: ela esteve em Queridos Amigos, como a Iraci Guimarães Moutinho, e também foi a narradora em O Natal do Menino Imperador.

No ano de 2010, ela também fez um trabalho bem marcante. Isso porque foi o momento da novela Passione, em que ela viveu Elizabete Monteiro Gouveia, a Bete.

No mesmo ano, ela ainda deixou todo mundo de queixo caído com uma produção e tanto. Isso porque ela esteve em Belíssima, como a vilã Bia Falcão, que realmente causou na trama.

Em 2012, ela participou de um dos episódios de As Brasileiras, vivendo a personagem Mary Torres. Quem se lembra?

E foi também no ano de 2012 que ela começou a interpretar a divertida Dona Picucha, personagem na série Doce de Mãe, que ficou no ar até o ano de 2014.

No mesmo ano, ela ainda voltou as telinhas com uma personagem bem especial para sua carreira, a Charlotte de Alcântara, no remake de Guerra dos Sexos.

Em 2013, ela viveu nada mais, nada menos que Dona Cândida, no remake da novela Saramandaia e brilhou no papel.

No ano de 2015, foi a vez dela novamente arrasar e quebrar um tabu e tanto na novela Babilônia, onde vivia Teresa Petrucceli, uma personagem que era casada com outra mulher. Rolou até um beijo entre as duas na trama.

No ano de 2016, ela fez uma participação bem divertida em Mister Brau, interpretando a Dona Rosita Gomes.

Já em 2017, a atriz integrou o elenco de O Outro Lado do Paraíso, novela em que viveu a curandeira Mercedes.

Famosa pelos papéis dramáticos, Fernanda inovou em 2019, ao participar de uma esquete cômica do Tá no Ar: A TV na TV, em que bribncava sobre grupos de Whatsapp.

Fernanda ainda fez uma rápida aparição na novela A Dona do Pedaço, de 2019, em que interpretou Dulce, a matriarca da família Ramirez e avó da protagonista Maria da Paz, vivida por Juliana Paes.

Em 2020, a atriz apareceu em um episódio da série Amor e Sorte ao lado da filha, Fernanda Torres, e dos netos. Ela tem mesmo uma carreira impressionante, né?

Após dez anos longe da direção, Walter Salles, de Central do Brasil, de 1998, fez um novo filme. O retorno do diretor marca também o retorno de Fernanda Montenegro, acompanhada da filha Fernanda Torres. Ainda Estou Aqui é baseado no livro de memórias do escritor Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, advogada que na vida real se envolveu com o ativismo político após a captura do marido pela Ditadura Militar no Brasil na década de 1960. Roteirizado por Murilo Hauser e Heitor Lorega, o filme é ambientado no Brasil de 1971 e mostrará o país em crise, controlado pelos militares. Eunice Paiva, mãe de cinco filhos, vira um símbolo de resistência quando o marido é preso pela Polícia Militar e desaparece. Com a aquisição da Sony Pictures, o longo está sendo aclamado nos festivais de cinema pelo mundo, o que também fez com que ele levasse o título de queridinho para uma indicação ao Oscar.
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