A SPFW está dando o que falar com os seus desfiles. Nesta edição, as marcas mostram as suas novidades entre os dias 14 e 21 de outubro, e têm trazido ao público muitas tendências e novidades, como sempre. No segundo dia de desfiles, a Lilly Sarti desfilou sua nova coleção que busca se desfazer dos excessos e foi ao encontro de formas arquitetônicas puristas. O ponto de partida foi a influência do japonismo na arquitetura e no design.

A modelagem das peças coloca em foco as linhas arredondadas, as mangas volumosas e as influências vindas do quimono, até chegar a uma das formas mais icônicas dos anos 1980, a balonê.

A leveza da organza ganha diferentes acabamentos, e alguns looks em camadas trazem ousadia da proposta da nova coleção.

Na mesma noite, Another Place também esteve na passarela e se destacou pela presença do modelo trans Sam Porto, que desfilou sem camiseta.

Já no primeiro dia de desfiles, a Gustavo Silvestre - Ponto Firme usou o Museu do Ipiranga como pano de fundo para apresentar a sua coleção. Com famosas como Maya Massafera entre seus modelos, a marca trouxe o seu exclusivo tecido de crochê para as peças.

Isabella Fiorentino também desfilou para a marca, que trouxe em sua coleção o desdobramento da pesquisa sobre esse novo tecido desenvolvido à mão, que aparece de forma inusitada em vestidos, macacões, saias e tops.

Cada peça de crochê executada, pode ter até nove profissionais envolvidos de ponta a ponta em todas as etapas, até 500 horas de produção, mais de 450 metros de fios em crochê e mais de 2,8 mil paetês de materiais recicláveis utilizados.

Quem abriu os trabalhos da Semana de Moda de São Paulo nesta edição foi Alexandre Herchcovitch, que desfilou na segunda-feira, dia 14.