Bárbara Borges voltou a falar sobre o documentário no dia 28 de setembro. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ela começou dizendo que não via Xuxa desde o lançamento do documentário em 2023 e relembra a entrevista que deu sobre Marlene Mattos: - O que sempre falei ao longo da minha carreira é que não tinha traumas e mágoas, mas que sim levei esporro, a Marlene tinha realmente um jeito muito rígido em que comandou tudo. De certa forma, mesmo com todo esse lado bem forte dela, eu tinha também conhecido um lado bom, um lado coração da Marlene. De fato, quando saí como Paquita, sempre levei com carinho tudo. Até as situações difíceis, ressignifiquei como aprendizado. Em seguida, continua: - Apesar de não sermos amigas, isso ficou evidente com o documentário, havia uma relação de fã, de Paquita servindo Xuxa e entendendo como acontecia aquela dinâmica toda. A própria relação Xuxa e Marlene me soava muito estranha, mas era normalizada. Eu achava que era normal, comum, que era para ser assim. Sempre relevei, ressignifiquei e tive a minha relação de amor e gratidão a essa oportunidade que tive de trabalhar com as duas [Xuxa e Marlene] e ser uma Paquita e tudo o que ganhei. Eu não perdi, todas as coisas difíceis foram aprendizado. A atriz também explicou que chegou a mandar uma mensagem de aniversário para Xuxa Meneghel quando ela completou 61 anos de idade, mas não teve retorno: - No aniversário dela desse ano, eu mandei uma mensagem de parabéns respeitosa e carinhosa e não tive retorno, ela não me respondeu, e tudo bem. As duas se reencontraram na pré-estreia de Para Sempre Paquitas: - Eu sabia que a encontraria na pré-estreia do documentário. Estava sem jeito, mas sabia que diante da imprensa, outras meninas e o público, nos falaríamos de forma fria e básica. De fato, no dia, ela cumprimentou todo mundo. Quando me viu, me deu dois beijinhos e logo virou e seguiu. Assistimos ao primeiro episódio e, quando estávamos saindo da sala de cinema, passei por ela e fui cumprimentá-la. Ela falou algo no meu ouvido e, quando saímos desse abraço, olhei nos olhos dela e disse: Xuxa, se um dia você puder me ouvir, eu te agradeço. E ela ficou olhando séria para mim. Acho que ela não está interessada em me ouvir e essa conversa não vai acontecer. As paquitas anteriores, que eram amigas dela, demoraram 30 anos para serem ouvidas. Eu, na minha insignificância, obviamente não serei ouvida agora. Bárbara finalizou o desabafo dizendo: - Era a única coisa que eu poderia falar para ela. Muito tranquila, não estou aqui mais para ficar presa na minha dependência emocional. Esse documentário me ajudou a acordar, a despertar do sonho pra realidade. Despertar da minha dependência, de aprovação, de querer esse contato mínimo com a Xuxa, de aceitar as migalhas dessa relação. Ela foi carinhosa comigo muitas vezes, mas também foi muito fria e indiferente a tudo que eu vivi com ela. Eu sempre relevei muita coisa porque ela era minha ídolo. Sempre entendendo que o que ela tava vivendo era mais importante do que eu tava vivendo. [...] Eu não posso me abandonar [...] Eu tenho muita gratidão por ter sido Paquita, mas eu ressignifiquei muita coisa.