Sean Diddy Combs, um dos nomes mais influentes da música e do entretenimento nos Estados Unidos, se tornou alvo de múltiplas investigações e processos judiciais a partir do final de 2023. As denúncias envolvem acusações graves de abuso sexual, agressões físicas, tráfico de drogas e exploração de poder, além de comportamento controlador com funcionários e ex-companheiras. Além disso, diversas outras mulheres e ex-funcionários relataram episódios de abuso, intimidação, e coerção, formando uma série de processos civis e criminais acumulados contra o artista. Em maio de 2025, o rapper começou a ser julgado por vários de seus crimes e a seguir você pode ver alguns depoimentos da terceira semana de julgamento do magnata, marcada pela presença de vários ex-assistentes do magnata.

O julgamento que teve inicio no dia 12 de maio de 2025 já contou com várias declarações pesadas. No entanto, as falas da ex-assistente de Diddy, Capricorn Clark, chamaram a atenção pelas informações no mínimo assustadoras. Segundo o TMZ, no décimo dia de depoimentos, ela relatou ameaças, abusos psicológicos e episódios de intimidação durante o período em que trabalhou com o artista. Entre as denúncias, está uma suposta ameaça de morte feita por Diddy logo no primeiro dia de trabalho na gravadora Bad Boy Records, em 2004. Ela foi levada por Diddy e um de seus seguranças ao Central Park. Lá, o rapper teria dito que, caso algo saísse errado, ele precisaria matá-la. De acordo com ela, a ameaça foi motivada pelo fato de ela ter trabalhado anteriormente para seus rivais da Death Row Records, ligados a Suge Knight. Ela relembra também que passou por um interrogatório de cinco dias com detector de mentiras em um prédio em ruínas por conta de joias de Diddy desaparecidas. Na ocasião, ele afirmou que ela acabaria em um rio se descobrissem que ela havia roubado as joias. Ao ser constatado que Capricorn não tinha envolvimento, ele a deixou ir.

Cassie Ventura é peça chave da acusação no julgamento, afinal, ela namorou com o magnata por 11 anos e relatou ter sido constantemente intimidada, ameaçada e agredida por ele. No depoimento de Capricorn Clark, a ex-assistente afirmou que Sean Diddy Combs teria invadido, armado, a casa do rapper Kid Cudi após descobrir um envolvimento com Cassie Ventura, ex-namorada do músico, história essa que também foi relatada pela cantora no tribunal. Segundo o depoimento de Capricorn Clark, Diddy chegou à casa dela armado, bem cedo, e mandou que ela se vestisse rapidamente para acompanhá-lo até a residência de Kid Cudi. Na época, Capricorn era empresária de Cassie e contou aos jurados que havia dado à cantora um celular descartável para manter o relacionamento com Cudi longe do alcance de Diddy. Quando chegaram à casa de Cudi, Diddy entrou, enquanto ela ficou no carro e ligou para Cassie e Kid Cudi para avisá-los do que estava acontecendo.

Mais tarde, ao se encontrarem novamente, Diddy teria agredido Cassie com chutes, enquanto ela se encolhia no chão. Clark relatou ao júri que Diddy disse que a agrediria também, mas não usou as mãos em Cassie, apenas os pés. O relato segue, com a ex-funcionária do rapper revelando que a ex-namorada de Sean Combs confidenciou que só conseguiria deixar Diddy se estivesse com alguém do nível de Jay-Z, uma forma simbólica de expressar o controle psicológico que o magnata exercia sobre ela, e que Cassie parecia isolada, com autoestima abalada e sinais de medo constantes.

De acordo com a Fox News até o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi citado de forma inusitada dos depoimentos dessa terceira semana. Outro ex-assistente pessoal de Diddy, chamado David James contou que o rapper carregava entre 25 e 30 frascos de comprimidos não identificados, alguns dos quais seriam de ecstasy. Quando solicitado a descrever um dos frascos, David afirmou que ele tinha o formato do rosto de Obama. Vale pontuar que apesar da natureza curiosa, não a nada que relacione um envolvimento pessoal ou profissional entre Obama e Diddy.