X

NOTÍCIAS

Publicada em 29/09/2011 às 11:24 | Atualizada em 08/05/2015 às 04:36

Segurança de Michael Jackson diz que escondeu remédios a pedido de Conrad Murray

Da Redação

O segurança de Michael Jackson, Alberto Alvarez, confirmou sua primeira versão sobre a morte do cantor e reafirmou que o médico Conrad Murray pediu para que ele guardasse alguns frascos de remédios em duas bolsas antes de o socorro chegar até a casa do astro na madrugada do dia 25 de junho de 2009, quando ele teve uma parada cardíaca e morreu.

Em depoimento dado nesta quinta-feira, dia 29, durante o terceiro dia do julgamento do profissional, Alvarez disse que atendeu o pedido porque acreditou que Murray levaria as embalagens ao hospital e que, em sua opinião, ele tinha as melhores intenções em relação a Jackson. O segurança também comentou que havia duas bolsas para aplicação de medicamentos intravenosos no quarto do artista, mas somente uma, que estava conectada a um frasco (com um pouco de substância leitosa), foi recolhida pelo médico. O promotor que interrogava o segurança questionou se esta substância se parecia com Propofol e ele disse que sim.

Alvarez também deu detalhes de como foi chamado para a mansão de Michael no momento no qual o assistente particular do cantor, Michael Amir Williams, o telefonou. Ele recebeu a ordem para entrar de forma discreta e, quando encontrou Murray no interior da residência, foi encaminhado com urgência para o quarto de Jackson. Ele estava deitado de costas, olhos e boca abertos e já parecia morto. Prince e Paris Jackson chegaram pouco tempo depois e foram retirados por ele. Quando Alvarez perguntou o que havia acontecido, o médico disse que Michael havia tido uma reação adversa.

Ainda durante o depoimento, Alvarez relatou que foi ele quem telefonou para o atendimento de emergência, conhecido como 911 nos Estados Unidos, para pedir socorro. E, assim que fez a ligação, ele conta que o Dr. Murray pediu que retirasse Michael da cama e o acomodasse no chão para que pudesse fazer um procedimento médico. Quando o segurança relatou isso, o advogado de defesa, Ed Chernoff, chegou a questioná-lo se ele não estava confundindo a ordem dos acontecimentos, mas ele manteve sua declaração. 

Alvarez acrescentou, também, outros detalhes sobre o Rei do Pop. Ele estava de bom humor e bem disposto durante o ensaio para a turnê This Is It, realizado no dia em que ele morreu. Ele contou, também, que Murray visitava o cantor em torno de cinco vezes por semana, em horários variados.

Alberto Alvarez admitiu ter recebido propostas de até 500 mil dólares de veículos da imprensa em troca de entrevista, mas recusou todas as ofertas, financeiras ou não.

Atualizada 18h42

Deixe um comentário

Atenção! Os comentários do portal Estrelando são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook.

Enquete

Com o lançamento do novo trailer de Superman, você está ansioso para a estreia do filme?

Obrigado! Seu voto foi enviado.

Segurança de Michael Jackson diz que escondeu remédios a pedido de Conrad Murray

Segurança de Michael Jackson diz que escondeu remédios a pedido de Conrad Murray

16/Mai/

O segurança de Michael Jackson, Alberto Alvarez, confirmou sua primeira versão sobre a morte do cantor e reafirmou que o médico Conrad Murray pediu para que ele guardasse alguns frascos de remédios em duas bolsas antes de o socorro chegar até a casa do astro na madrugada do dia 25 de junho de 2009, quando ele teve uma parada cardíaca e morreu.

Em depoimento dado nesta quinta-feira, dia 29, durante o terceiro dia do julgamento do profissional, Alvarez disse que atendeu o pedido porque acreditou que Murray levaria as embalagens ao hospital e que, em sua opinião, ele tinha as melhores intenções em relação a Jackson. O segurança também comentou que havia duas bolsas para aplicação de medicamentos intravenosos no quarto do artista, mas somente uma, que estava conectada a um frasco (com um pouco de substância leitosa), foi recolhida pelo médico. O promotor que interrogava o segurança questionou se esta substância se parecia com Propofol e ele disse que sim.

Alvarez também deu detalhes de como foi chamado para a mansão de Michael no momento no qual o assistente particular do cantor, Michael Amir Williams, o telefonou. Ele recebeu a ordem para entrar de forma discreta e, quando encontrou Murray no interior da residência, foi encaminhado com urgência para o quarto de Jackson. Ele estava deitado de costas, olhos e boca abertos e já parecia morto. Prince e Paris Jackson chegaram pouco tempo depois e foram retirados por ele. Quando Alvarez perguntou o que havia acontecido, o médico disse que Michael havia tido uma reação adversa.

Ainda durante o depoimento, Alvarez relatou que foi ele quem telefonou para o atendimento de emergência, conhecido como 911 nos Estados Unidos, para pedir socorro. E, assim que fez a ligação, ele conta que o Dr. Murray pediu que retirasse Michael da cama e o acomodasse no chão para que pudesse fazer um procedimento médico. Quando o segurança relatou isso, o advogado de defesa, Ed Chernoff, chegou a questioná-lo se ele não estava confundindo a ordem dos acontecimentos, mas ele manteve sua declaração. 

Alvarez acrescentou, também, outros detalhes sobre o Rei do Pop. Ele estava de bom humor e bem disposto durante o ensaio para a turnê This Is It, realizado no dia em que ele morreu. Ele contou, também, que Murray visitava o cantor em torno de cinco vezes por semana, em horários variados.

Alberto Alvarez admitiu ter recebido propostas de até 500 mil dólares de veículos da imprensa em troca de entrevista, mas recusou todas as ofertas, financeiras ou não.

Atualizada 18h42