- Eu me redescobri um menino que tem fome de criar , diz John Galliano
26/Abr/
Depois de ter sido demitido da Dior por ter feito uma série de comentários racistas e anti-semitas, o estilista John Galliano falou pela primeira vez sobre a sua situação para a revista Vanity Fair.
John se declarou sóbrio há dois anos e revelou uma rotina de trabalho que, segundo ele, o teria colocado em um asilo mental:
- Eu ia terminar em um asilo mental ou morrer. Eu não precisava de álcool para nada. Primeiro, eu via o álcool como uma muleta fora da Dior. Depois eu comecei a usar a muleta depois das coleções. Eu tirava uns dias para me recuperar disso, como todos os outros. Mas, com mais coleções, isso começou a acontecer mais e mais vezes, então, eu me tornei um escravo disso, disse.
O estilista ainda parece arrependido dos comentários anti-semitas que fez, e agradece pelo o que aconteceu em sua vida, pois o deu a possibilidade de se recuperar:
- É a pior coisa que eu disse na minha vida, mas eu não quis dizer aquilO. Eu tenho tentado descobrir o motivo dessa raiva direcionada à essa raça (semitas). Agora, eu entendo que eu estava com muita raiva e tão infeliz comigo mesmo que eu disse as coisas mais horríveis. Pode parecer um pouco bizarro, mas eu sou muito agradecido pelo o que aconteceu. Eu aprendi tanto sobre mim mesmo. Eu me redescobri um menino que tem fome de criar, o que eu tinha tinha perdido. Eu estou vivo.
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