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Publicada em 13/06/2014 às 00:00 | Atualizada em 09/05/2015 às 05:50

-Todo mundo quer um amor, afirma Mônica Martelli em entrevista exclusiva para o ESTRELANDO

Fernanda Mendes

Mônica Martelli ficou em cartaz por nove anos com a peça Os Homens São de Marte...e É Para Lá Que Eu Vou, que conta a saga da personagem Fernanda em busca de um verdadeiro amor. Apesar da história tratar do universo feminino, a atriz afirma que muitos homens adoram assistir a trama e isso até rendeu um pedido de casamento. Aliás, a peça já virou filme e também irá estrear como série para um canal pago. Mas tanto sucesso não veio de mão beijada. Mônica estreou na TV em 1995 fazendo participações na atração conduzida por Chico Anísio, o humorístico Chico Total. Desde então fez diversos papéis pequenos como em Por Amor e O Clone. Agora, você irá acompanhar uma entrevista com a atriz que dentre tantas coisas, pede para as mulheres nunca perderem a fé em Santo Antônio.  

ESTRELANDO: Há um certo tempo especulou-se que a peça poderia virar também uma série. Ainda existe esse plano?

Mônica: Existe. A série é para o GNT, ela deve estrear em outubro. A gente começa gravar em agosto. A trama tratará da Fernanda após um casamento de cinco anos que não deu certo. Ela será uma mulher de 41 anos que casou mas não teve filhos ainda, então ela está realmente naquele momento dos 44 minutos do segundo tempo de ser mãe, porque ela deseja muito ser mãe. Vão ter outros personagens novos, outros envolvimentos, é uma outra fase.

ESTRELANDOCom o sucesso da peça e agora do filme, você passou a ser abordada por outras solteiras?

Mônica: A maior reclamação das solteiras que eu recebo é da dificuldade das relações vingarem, evoluírem e virarem namoro. Existe hoje um medo generalizado de se envolver. Esse medo de se envolver vem do medo de sofrer. O que eu acho é que a gente não pode ter medo de sofrer. Quando você entra em uma relação você não tem outra saída para ver se aquilo irá dar certo se você não vivenciar aquilo da forma mais inteira possível. Esse medo vem muito dos homens, porque eles têm medo da intimidade. Quando a relação começa a criar alguns laços e intimidade, que é o que a mulher mais ama, os homens emperram e dão para trás. Eu não entendo o porquê deste medo, porque todo mundo quer encontrar um amor. Os homens também querem. Mas mal sabem eles que casamento é ótimo para homem.

ESTRELANDOVocê tem alguma história curiosa para contar dessa interação com o público?

Mônica: Tem uma história de um rapaz de Brasília que me passou um e-mail porque queria fazer o pedido de casamento para a noiva em cima do palco, depois da peça. Então ele comprou todos os ingressos para a família inteira dela, sem falar para ninguém, combinou tudo comigo durante meses e quando chegou lá no fim da peça eu o chamei em cima do palco. Quando ele subiu, ele falou para todos: Olha, você esperou eu me formar, a gente se conhece desde novinho, e eu queria te pedir em casamento. Foi lindo.

ESTRELANDOEntão os homens também assistem a sua peça...

Mônica: Os homens assistem e eles adoram. O filme a mesma coisa. Eu estou tendo uma resposta dos homens muito grande, eles amam o filme. Porque na verdade o filme não fala mal dos homens, muito pelo contrário, porque a Fernanda é uma mulher moderna: ela trabalha, ela é independente e não tem vergonha de falar escancaradamente que quer um amor. Porque você falar que quer casar e ter um amor durante um longo tempo foi tido como uma coisa menor. A minha personagem, assim como eu, na vida não tem vergonha de falar que quer um amor. Eu sou uma mulher extremamente independente e quero sim ter um amor, não tenho vergonha nenhuma de falar isso. Todo mundo quer um amor.

ESTRELANDOEssa troca de experiências com o público lhe rendeu algum ensinamento?

Mônica: O que eu mais aprendi nesses anos todos é que todo mundo passa por tudo isso. Isso não é uma dor e nem uma sensação solitária. As sensações que você tem quando você está solteira e ansiosa para encontrar um amor são as mesmas independente da idade. Você apenas administra de forma diferente. Você sente o coração acelerado, você também fica esperando o dia inteiro aquela mensagem que não chega e quando vai digitar uma mensagem lê dez vezes para ver se está certo ou não.

ESTRELANDOA peça foi um divisor de águas na sua carreira. O que a Fernanda mudou na sua vida?

Mônica: Tudo. A minha vida é contada antes e depois de Os Homens São de Marte...é É Para Lá Que Eu Vou. Eu já era atriz há muito tempo, já fiz tartaruga, galinha, fui secretária em novela. Aliás, a coisa que eu mais fiz na vida foi teste. Só que eu acho que cada um tem um caminho na vida para seguir, não existe regra para nada. Você pode muito bem mandar o seu primeiro book e ganhar um grande papel para fazer ou então a sua primeira peça ser um grande sucesso. Mas comigo não foi assim. Depois de muitos anos eu percebi que eu sempre estava a espera de alguém ter olhos para mim, mas ninguém é obrigado a ter olhos para você se você não se mostra para o mundo. Então, eu resolvi dirigir meu próprio carro. Foi aí que eu escrevi a minha peça e ensaiei na sala da casa da minha mãe. Estreei em um teatro pequenininho e a peça na segunda semana já foi um sucesso, fui indicada a todos os prêmios e, logo fui para um teatro grande. Agora, nove anos depois ela chega nas telas de cinema. Eu me sinto muito realizada porque eu sei de onde eu vim.

ESTRELANDOQual a mensagem da Mônica para as Fernandas no Dia de Santo Antônio?

Mônica: Nunca perca a fé! Santo Antônio deve ter muito pedido, mas não perca a fé. Tem um santo que eu posso indicar para todo mundo que é o Santo Ezequiel Moreno, que eu distribuo na peça. Ele não era casamenteiro, mas ele virou, porque a peça virou um sucesso, estou há dez anos distribuindo esse Santo, então muita gente tem ele na carteira. Mas eu também acho que nós devemos rezar para o Santo Antônio sim. Eu tenho meu Santo Antônio no quarto, no camarim, porque na dúvida é melhor ter um por perto. 

Ainda, não perca as dicas de Fernanda, a personagem da atriz em Os Homens São de Marte...e É Para Lá Que Eu Vou para as solteiras neste Dia de Santo Antônio!

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-<i>Todo mundo quer um amor</i>, afirma Mônica Martelli em entrevista exclusiva para o <i><b>ESTRELANDO</i></b>

-Todo mundo quer um amor, afirma Mônica Martelli em entrevista exclusiva para o ESTRELANDO

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Mônica Martelli ficou em cartaz por nove anos com a peça Os Homens São de Marte...e É Para Lá Que Eu Vou, que conta a saga da personagem Fernanda em busca de um verdadeiro amor. Apesar da história tratar do universo feminino, a atriz afirma que muitos homens adoram assistir a trama e isso até rendeu um pedido de casamento. Aliás, a peça já virou filme e também irá estrear como série para um canal pago. Mas tanto sucesso não veio de mão beijada. Mônica estreou na TV em 1995 fazendo participações na atração conduzida por Chico Anísio, o humorístico Chico Total. Desde então fez diversos papéis pequenos como em Por Amor e O Clone. Agora, você irá acompanhar uma entrevista com a atriz que dentre tantas coisas, pede para as mulheres nunca perderem a fé em Santo Antônio.  

ESTRELANDO: Há um certo tempo especulou-se que a peça poderia virar também uma série. Ainda existe esse plano?

Mônica: Existe. A série é para o GNT, ela deve estrear em outubro. A gente começa gravar em agosto. A trama tratará da Fernanda após um casamento de cinco anos que não deu certo. Ela será uma mulher de 41 anos que casou mas não teve filhos ainda, então ela está realmente naquele momento dos 44 minutos do segundo tempo de ser mãe, porque ela deseja muito ser mãe. Vão ter outros personagens novos, outros envolvimentos, é uma outra fase.

ESTRELANDOCom o sucesso da peça e agora do filme, você passou a ser abordada por outras solteiras?

Mônica: A maior reclamação das solteiras que eu recebo é da dificuldade das relações vingarem, evoluírem e virarem namoro. Existe hoje um medo generalizado de se envolver. Esse medo de se envolver vem do medo de sofrer. O que eu acho é que a gente não pode ter medo de sofrer. Quando você entra em uma relação você não tem outra saída para ver se aquilo irá dar certo se você não vivenciar aquilo da forma mais inteira possível. Esse medo vem muito dos homens, porque eles têm medo da intimidade. Quando a relação começa a criar alguns laços e intimidade, que é o que a mulher mais ama, os homens emperram e dão para trás. Eu não entendo o porquê deste medo, porque todo mundo quer encontrar um amor. Os homens também querem. Mas mal sabem eles que casamento é ótimo para homem.

ESTRELANDOVocê tem alguma história curiosa para contar dessa interação com o público?

Mônica: Tem uma história de um rapaz de Brasília que me passou um e-mail porque queria fazer o pedido de casamento para a noiva em cima do palco, depois da peça. Então ele comprou todos os ingressos para a família inteira dela, sem falar para ninguém, combinou tudo comigo durante meses e quando chegou lá no fim da peça eu o chamei em cima do palco. Quando ele subiu, ele falou para todos: Olha, você esperou eu me formar, a gente se conhece desde novinho, e eu queria te pedir em casamento. Foi lindo.

ESTRELANDOEntão os homens também assistem a sua peça...

Mônica: Os homens assistem e eles adoram. O filme a mesma coisa. Eu estou tendo uma resposta dos homens muito grande, eles amam o filme. Porque na verdade o filme não fala mal dos homens, muito pelo contrário, porque a Fernanda é uma mulher moderna: ela trabalha, ela é independente e não tem vergonha de falar escancaradamente que quer um amor. Porque você falar que quer casar e ter um amor durante um longo tempo foi tido como uma coisa menor. A minha personagem, assim como eu, na vida não tem vergonha de falar que quer um amor. Eu sou uma mulher extremamente independente e quero sim ter um amor, não tenho vergonha nenhuma de falar isso. Todo mundo quer um amor.

ESTRELANDOEssa troca de experiências com o público lhe rendeu algum ensinamento?

Mônica: O que eu mais aprendi nesses anos todos é que todo mundo passa por tudo isso. Isso não é uma dor e nem uma sensação solitária. As sensações que você tem quando você está solteira e ansiosa para encontrar um amor são as mesmas independente da idade. Você apenas administra de forma diferente. Você sente o coração acelerado, você também fica esperando o dia inteiro aquela mensagem que não chega e quando vai digitar uma mensagem lê dez vezes para ver se está certo ou não.

ESTRELANDOA peça foi um divisor de águas na sua carreira. O que a Fernanda mudou na sua vida?

Mônica: Tudo. A minha vida é contada antes e depois de Os Homens São de Marte...é É Para Lá Que Eu Vou. Eu já era atriz há muito tempo, já fiz tartaruga, galinha, fui secretária em novela. Aliás, a coisa que eu mais fiz na vida foi teste. Só que eu acho que cada um tem um caminho na vida para seguir, não existe regra para nada. Você pode muito bem mandar o seu primeiro book e ganhar um grande papel para fazer ou então a sua primeira peça ser um grande sucesso. Mas comigo não foi assim. Depois de muitos anos eu percebi que eu sempre estava a espera de alguém ter olhos para mim, mas ninguém é obrigado a ter olhos para você se você não se mostra para o mundo. Então, eu resolvi dirigir meu próprio carro. Foi aí que eu escrevi a minha peça e ensaiei na sala da casa da minha mãe. Estreei em um teatro pequenininho e a peça na segunda semana já foi um sucesso, fui indicada a todos os prêmios e, logo fui para um teatro grande. Agora, nove anos depois ela chega nas telas de cinema. Eu me sinto muito realizada porque eu sei de onde eu vim.

ESTRELANDOQual a mensagem da Mônica para as Fernandas no Dia de Santo Antônio?

Mônica: Nunca perca a fé! Santo Antônio deve ter muito pedido, mas não perca a fé. Tem um santo que eu posso indicar para todo mundo que é o Santo Ezequiel Moreno, que eu distribuo na peça. Ele não era casamenteiro, mas ele virou, porque a peça virou um sucesso, estou há dez anos distribuindo esse Santo, então muita gente tem ele na carteira. Mas eu também acho que nós devemos rezar para o Santo Antônio sim. Eu tenho meu Santo Antônio no quarto, no camarim, porque na dúvida é melhor ter um por perto. 

Ainda, não perca as dicas de Fernanda, a personagem da atriz em Os Homens São de Marte...e É Para Lá Que Eu Vou para as solteiras neste Dia de Santo Antônio!