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Publicada em 10/05/2015 às 11:40 | Atualizada em 02/06/2015 às 23:21

Reginaldo Faria revela que começou a atuar por acaso

Da Redação

Divulgação/ TV Globo

Como não pensar em Reginaldo Faria e lembrar de muito sucesso? Impossível, o ator é um talento nato e já participou de diversas novelas como Paixão de Outono, Um Rosto de Mulher, Pai Herói, a primeira versão de Ti-ti-ti e diversas outras tramas. Mas foi em Vale Tudo, como Marco Aurélio, que sua carreira explodiu. Em entrevista ao programa Grandes Atores, do <i>Canal Viva</i>, o ator falou como foi essa experiência na carreira:

- Tinha muito medo. Cada câmera era como se fosse um take. Então, tinha que representar para todas. Só que dentro disso tudo você falava um texto só, que era gigantesco. A possibilidade do ator se encontrar nisso era mínima. Eu entrava em pânico! Foi uma novela que questionou bastante política e socialmente a situação em que o país estava. Ficou para a história a cena. Gilberto [Braga] acertou na mosca. Maravilhoso!

O ator também revelou que começou a atuar por acaso, quando era assistente de câmera de No Mundo da Lua, no ano de 1958, filme dirigido por seu irmão Roberto Farias. Um outro ator faltou à gravação e justamente Reginaldo foi escalado para fazer o teste:

Os primeiros olhares se voltaram para mim. E eu louco para fazer, evidente. O Roberto me trancou no apartamento dele por uma semana fazendo testes todos os dias. Tinha vontade de dar um soco nele, exigia demasiadamente de mim. Mas ele foi meu verdadeiro aprendizado, quem deu verdadeiramente o primeiro impulso. Somos muito unidos, desde pequenos, época em que ajudávamos no açougue do meu pai, em Nova Friburgo. Nos protegemos muito, porque tem a paixão vinda do espírito dele no trabalho e na luta, e há a pelo cinema, que também nos une.

Reginaldo passou por alguns momentos difíceis no ano de 2004, quando ele teve uma complicação de saúde, durante a entrevista ele contou que todos esses problemas fizeram com que ele refletisse sua postura no dia a dia:

Quando estava em Força de Um Desejo, atravessei uma fase muito difícil. Comecei fazendo um cateterismo. Cinco anos depois, tive que me submeter a outro, mas, por erro médico, romperam minha coronária. Fiquei 20 dias em coma. Fiz uma viagem onírica ou, realmente, fui parar em outro tipo de dimensão. Foi um troco incrível. Quando sai do hospital não tinha massa muscular, pesava 60 quilos. Não conseguia escrever nem falar. Foi um período de grande aprendizado, de grande necessidade de lutar pela vida. Deus me fez compreender uma série de coisas que eu não entendia, até mesmo pela minha própria arrogância. Aprendi a reconceituar a minha vida. Antes, era capaz de brigar por qualquer coisa. Isso me fez sentir melhor o que é a vida. Emociona estar vivo, que é muito mais importante.

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Reginaldo Faria revela que começou a atuar por acaso

Reginaldo Faria revela que começou a atuar por acaso

23/Abr/

Como não pensar em Reginaldo Faria e lembrar de muito sucesso? Impossível, o ator é um talento nato e já participou de diversas novelas como Paixão de Outono, Um Rosto de Mulher, Pai Herói, a primeira versão de Ti-ti-ti e diversas outras tramas. Mas foi em Vale Tudo, como Marco Aurélio, que sua carreira explodiu. Em entrevista ao programa Grandes Atores, do <i>Canal Viva</i>, o ator falou como foi essa experiência na carreira:

- Tinha muito medo. Cada câmera era como se fosse um take. Então, tinha que representar para todas. Só que dentro disso tudo você falava um texto só, que era gigantesco. A possibilidade do ator se encontrar nisso era mínima. Eu entrava em pânico! Foi uma novela que questionou bastante política e socialmente a situação em que o país estava. Ficou para a história a cena. Gilberto [Braga] acertou na mosca. Maravilhoso!

O ator também revelou que começou a atuar por acaso, quando era assistente de câmera de No Mundo da Lua, no ano de 1958, filme dirigido por seu irmão Roberto Farias. Um outro ator faltou à gravação e justamente Reginaldo foi escalado para fazer o teste:

Os primeiros olhares se voltaram para mim. E eu louco para fazer, evidente. O Roberto me trancou no apartamento dele por uma semana fazendo testes todos os dias. Tinha vontade de dar um soco nele, exigia demasiadamente de mim. Mas ele foi meu verdadeiro aprendizado, quem deu verdadeiramente o primeiro impulso. Somos muito unidos, desde pequenos, época em que ajudávamos no açougue do meu pai, em Nova Friburgo. Nos protegemos muito, porque tem a paixão vinda do espírito dele no trabalho e na luta, e há a pelo cinema, que também nos une.

Reginaldo passou por alguns momentos difíceis no ano de 2004, quando ele teve uma complicação de saúde, durante a entrevista ele contou que todos esses problemas fizeram com que ele refletisse sua postura no dia a dia:

Quando estava em Força de Um Desejo, atravessei uma fase muito difícil. Comecei fazendo um cateterismo. Cinco anos depois, tive que me submeter a outro, mas, por erro médico, romperam minha coronária. Fiquei 20 dias em coma. Fiz uma viagem onírica ou, realmente, fui parar em outro tipo de dimensão. Foi um troco incrível. Quando sai do hospital não tinha massa muscular, pesava 60 quilos. Não conseguia escrever nem falar. Foi um período de grande aprendizado, de grande necessidade de lutar pela vida. Deus me fez compreender uma série de coisas que eu não entendia, até mesmo pela minha própria arrogância. Aprendi a reconceituar a minha vida. Antes, era capaz de brigar por qualquer coisa. Isso me fez sentir melhor o que é a vida. Emociona estar vivo, que é muito mais importante.