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Publicada em 24/08/2016 às 18:32 | Atualizada em 24/08/2016 às 18:43

Cléo Pires se explica sobre campanha criticada para os jogos paralímpicos, entenda!

A atriz e Paulo Vilhena participaram de uma campanha que causou polêmica na internet

Da Redação

Divulgação

Para incentivar os Jogos Paralímpicos do Rio 2016, a Vogue criou uma campanha em parceria com a agência de publicidade África, na qual Cléo Pires e Paulo Vilhena aparecem com uniformes atléticos, Cléo sem um braço e Vilhena sem uma das pernas. A grife postou a foto nas redes sociais e explicando a intenção da campanha, escreveu: 

#SomosTodosParalímpicos: para atrair visibilidade aos Jogos Paralímpicos e ressaltar a relevância dos paratletas brasileiros no panorama do esporte nacional, @cleopires_oficial e Paulo Vilhena aceitaram o convite para serem embaixadores do Comitê Paralímpico Brasileiro e estrelam a campanha Somos Todos Paralímpicos. 

A foto é uma montagem feita no Photoshop, inspirada e com base no corpo dos atletas Bruninha Alexandre e Renato Leite, na qual o rosto dos dois embaixadores foi colado cada um no corpo dos atletas, transformando Cléo Pires e Paulo Vilhena em deficientes apenas na fotografia.

Porém, parece que a campanha não foi tão bem recebida pelo público, que criticou a iniciativa alegando que a imagem construída é um desrespeito às pessoas com necessidades especiais. Alguns comentários foram: Cadê a representatividade?, ou Está faltando atleta paraolímpico? e também a opinião de uma garota deficiente: Adoro a vogue, estou me formando em design, mas essa campanha ai, poxa, lamentável. Ainda mais eu sendo uma deficiente! Estou decepcionada.

Depois do bafafá e para tentar justificar a campanha, Cléo gravou vários vídeos no Snapchat, dizendo:

- Eu estou um pouco passada com a hipocrisia dos comentários que eu estou vendo das pessoas, em relação à campanha das Paralimpíadas. Eu acho que as pessoas não entenderam que eu e o Paulo estamos representando dois atletas paralímpicos (...) A Bruna Alexandre não tem um braço e o Renato Leite não tem uma perna e para representa-los, nós temos que photoshopar um braço e uma perna. Essa campanha foi endossada pelo comitê e pelos atletas (...) Essa campanha é para eles, eles gostam, e se vocês não gostam porque são hipócritas, isso é um problema de vocês (...) Só porque ela não tem um braço, eu não posso representar como ela é? (...) Ah, era o atleta paralímpico que devia estar na campanha? Existe um segundo passo na campanha que é expor os atletas, que estão sendo representados, que é esse passo agora. Fora isso, já tiveram outras campanhas feitas com atletas que não tiveram visibilidade e nós como embaixadores emprestamos nossa imagem para gerar visibilidade e é isso que a gente está fazendo, meu Deus! 

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Cléo Pires se explica sobre campanha criticada para os jogos paralímpicos, entenda!

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24/Abr/

Para incentivar os Jogos Paralímpicos do Rio 2016, a Vogue criou uma campanha em parceria com a agência de publicidade África, na qual Cléo Pires e Paulo Vilhena aparecem com uniformes atléticos, Cléo sem um braço e Vilhena sem uma das pernas. A grife postou a foto nas redes sociais e explicando a intenção da campanha, escreveu: 

#SomosTodosParalímpicos: para atrair visibilidade aos Jogos Paralímpicos e ressaltar a relevância dos paratletas brasileiros no panorama do esporte nacional, @cleopires_oficial e Paulo Vilhena aceitaram o convite para serem embaixadores do Comitê Paralímpico Brasileiro e estrelam a campanha Somos Todos Paralímpicos. 

A foto é uma montagem feita no Photoshop, inspirada e com base no corpo dos atletas Bruninha Alexandre e Renato Leite, na qual o rosto dos dois embaixadores foi colado cada um no corpo dos atletas, transformando Cléo Pires e Paulo Vilhena em deficientes apenas na fotografia.

Porém, parece que a campanha não foi tão bem recebida pelo público, que criticou a iniciativa alegando que a imagem construída é um desrespeito às pessoas com necessidades especiais. Alguns comentários foram: Cadê a representatividade?, ou Está faltando atleta paraolímpico? e também a opinião de uma garota deficiente: Adoro a vogue, estou me formando em design, mas essa campanha ai, poxa, lamentável. Ainda mais eu sendo uma deficiente! Estou decepcionada.

Depois do bafafá e para tentar justificar a campanha, Cléo gravou vários vídeos no Snapchat, dizendo:

- Eu estou um pouco passada com a hipocrisia dos comentários que eu estou vendo das pessoas, em relação à campanha das Paralimpíadas. Eu acho que as pessoas não entenderam que eu e o Paulo estamos representando dois atletas paralímpicos (...) A Bruna Alexandre não tem um braço e o Renato Leite não tem uma perna e para representa-los, nós temos que photoshopar um braço e uma perna. Essa campanha foi endossada pelo comitê e pelos atletas (...) Essa campanha é para eles, eles gostam, e se vocês não gostam porque são hipócritas, isso é um problema de vocês (...) Só porque ela não tem um braço, eu não posso representar como ela é? (...) Ah, era o atleta paralímpico que devia estar na campanha? Existe um segundo passo na campanha que é expor os atletas, que estão sendo representados, que é esse passo agora. Fora isso, já tiveram outras campanhas feitas com atletas que não tiveram visibilidade e nós como embaixadores emprestamos nossa imagem para gerar visibilidade e é isso que a gente está fazendo, meu Deus!