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Publicada em 28/05/2017 às 06:00 | Atualizada em 28/05/2017 às 11:39

Marcelo Médici fala sobre a sagacidade de Tatá Werneck: - Ela me lembra muito o talento, a rapidez e a inteligência cênica de Claudia Rodrigues

O ator, que reestreou a peça Cada Um Com Seus Pobrema, atuou com a comediante em Haja Coração

Lygia Haydée

Divulgação-TV Globo

Ao pensar nos comediantes de destaque no Brasil atualmente, Marcelo Médici e Tatá Werneck estão entre os principais nomes. Além disso, os dois atores ainda têm uma ótima relação, já tendo feito um trabalho marcante juntos, como aconteceu em Haja Coração, novela das sete da Globo que foi um remake de sucesso de Saramandaia, quando ela viveu Fedora e ele foi Agilson.

Hoje em dia, Tatá está à frente de seu talk show, Lady Night, que fez o maior sucesso na primeira edição e já tem uma segunda temporada confirmada. Já Marcelo reestreou a peça Cada Um Com Seus Pobrema. E foi por conta dela que o ator bateu um papo com o ESTRELANDO, quando falou sobre sua atual fase, sobre Tatá, é claro, assim como a boa fase dos humoristas brasileiros. 

Confira a conversa na íntegra a seguir:

ESTRELANDO - Você reestreou a peça Cada Um Com Seus Pobrema, com a qual já fez grande sucesso. Quais são os maiores desafios de encenar uma mesma obra durante tanto tempo? E o segredo para que ela continue fazendo sucesso? 

Marcelo Médici - O segredo é manter o frescor. É necessário que cada apresentação ocorra como se fosse a primeira no quesito energia, e aproveitar tudo que foi adquirido nas temporadas anteriores… A experiência se torna aliada no que diz respeito à lapidação da peça como um todo. O espetáculo de hoje acaba sendo infinitamente melhor que o de 2004.

ESTRELANDO - Você é conhecido por seus personagens com veia cômica, mas também já fez novela (que apesar de ter um lado mais sarrista, também tinha momentos mais sérios). Como é ter de lidar com esses dois lados da profissão? Para você, qual é mais desafiador para se encarar? 

Marcelo Médici - Essa é a melhor parte da profissão… Qualquer ator sonha em poder transitar nas duas máscaras do teatro: o drama e a comédia. Acho que discretamente consegui chegar nesse lugar.

ESTRELANDO - Hoje em dia estão surgindo nomes bastante fortes entre os comediantes brasileiros. Para você, qual são os principais nomes da comédia no Brasil atualmente e por quê? 

Marcelo Médici - Realmente tem muita gente boa! A Tatá Werneck me lembra muito o talento, a rapidez e a inteligência cênica da Claudia Rodrigues, outra gigante. Samantha Schmutz do Vai Que Cola é brilhante. Mas no teatro temos atores que já estão na estrada faz um tempo e acho que ainda não tiveram uma grande chance na TV, como por exemplo, Ricardo Rathsam, que dirigiu o Cada Um Com Seus Pobrema e esteve a meu lado em Eu Era Tudo Pra Ela E Ela Me Deixou e tambem em Cada 2 Com Seus Pobrema, assim como Wilson de Santos, que estreia dia 3 de junho a peça Brincando Em Cima Daquilo, que estou dirigindo!

ESTRELANDO - Alguns comediantes, como a Tatá Werneck, Fábio Porchat e Marcelo Adnet, também estão à frente de talk shows, que vêm fazendo bastante sucesso com o público. Por que você acha que essa é uma boa fórmula? 

Marcelo Médici - Acho que sempre que tiver alguém que tenha o que dizer, conduzido por quem saiba perguntar, é interessante.

ESTRELANDO - Você pensa em também comandar um programa neste formato? Por quê? 

Marcelo Médici - Não penso muito em nada que saia da área de atuação, mas gostaria de fazer um programa nesses moldes se interpretasse um personagem como entrevistador… Eu como marcelo, ou tentando criar uma persona de mim mesmo.

ESTRELANDO - Quais são seus próximos projetos? 

Marcelo Médici - É muito difícil falar de projetos futuros na atual situação de nosso país, mas a ideia é viajar para alguns lugares com o Cada um, pois fui a poucas cidades, e a última vez que viajei com a peça foi há dez anos! Tenho projeto de um novo espetáculo com Ricardo Rathsam, o desejo de fazer uma peça com a Claudia Jimenez e também o projeto de um musical, mas ainda em fase bem incial. Fiz Rocky Horror Show ano passado, depois de dez anos sem estar em musicais, não quero outro intervalo tão grande (risos).

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Marcelo Médici fala sobre a sagacidade de Tatá Werneck: - <i>Ela me lembra muito o talento, a rapidez e a inteligência cênica de Claudia Rodrigues</i>

Marcelo Médici fala sobre a sagacidade de Tatá Werneck: - Ela me lembra muito o talento, a rapidez e a inteligência cênica de Claudia Rodrigues

24/Abr/

Ao pensar nos comediantes de destaque no Brasil atualmente, Marcelo Médici e Tatá Werneck estão entre os principais nomes. Além disso, os dois atores ainda têm uma ótima relação, já tendo feito um trabalho marcante juntos, como aconteceu em Haja Coração, novela das sete da Globo que foi um remake de sucesso de Saramandaia, quando ela viveu Fedora e ele foi Agilson.

Hoje em dia, Tatá está à frente de seu talk show, Lady Night, que fez o maior sucesso na primeira edição e já tem uma segunda temporada confirmada. Já Marcelo reestreou a peça Cada Um Com Seus Pobrema. E foi por conta dela que o ator bateu um papo com o ESTRELANDO, quando falou sobre sua atual fase, sobre Tatá, é claro, assim como a boa fase dos humoristas brasileiros. 

Confira a conversa na íntegra a seguir:

ESTRELANDO - Você reestreou a peça Cada Um Com Seus Pobrema, com a qual já fez grande sucesso. Quais são os maiores desafios de encenar uma mesma obra durante tanto tempo? E o segredo para que ela continue fazendo sucesso? 

Marcelo Médici - O segredo é manter o frescor. É necessário que cada apresentação ocorra como se fosse a primeira no quesito energia, e aproveitar tudo que foi adquirido nas temporadas anteriores… A experiência se torna aliada no que diz respeito à lapidação da peça como um todo. O espetáculo de hoje acaba sendo infinitamente melhor que o de 2004.

ESTRELANDO - Você é conhecido por seus personagens com veia cômica, mas também já fez novela (que apesar de ter um lado mais sarrista, também tinha momentos mais sérios). Como é ter de lidar com esses dois lados da profissão? Para você, qual é mais desafiador para se encarar? 

Marcelo Médici - Essa é a melhor parte da profissão… Qualquer ator sonha em poder transitar nas duas máscaras do teatro: o drama e a comédia. Acho que discretamente consegui chegar nesse lugar.

ESTRELANDO - Hoje em dia estão surgindo nomes bastante fortes entre os comediantes brasileiros. Para você, qual são os principais nomes da comédia no Brasil atualmente e por quê? 

Marcelo Médici - Realmente tem muita gente boa! A Tatá Werneck me lembra muito o talento, a rapidez e a inteligência cênica da Claudia Rodrigues, outra gigante. Samantha Schmutz do Vai Que Cola é brilhante. Mas no teatro temos atores que já estão na estrada faz um tempo e acho que ainda não tiveram uma grande chance na TV, como por exemplo, Ricardo Rathsam, que dirigiu o Cada Um Com Seus Pobrema e esteve a meu lado em Eu Era Tudo Pra Ela E Ela Me Deixou e tambem em Cada 2 Com Seus Pobrema, assim como Wilson de Santos, que estreia dia 3 de junho a peça Brincando Em Cima Daquilo, que estou dirigindo!

ESTRELANDO - Alguns comediantes, como a Tatá Werneck, Fábio Porchat e Marcelo Adnet, também estão à frente de talk shows, que vêm fazendo bastante sucesso com o público. Por que você acha que essa é uma boa fórmula? 

Marcelo Médici - Acho que sempre que tiver alguém que tenha o que dizer, conduzido por quem saiba perguntar, é interessante.

ESTRELANDO - Você pensa em também comandar um programa neste formato? Por quê? 

Marcelo Médici - Não penso muito em nada que saia da área de atuação, mas gostaria de fazer um programa nesses moldes se interpretasse um personagem como entrevistador… Eu como marcelo, ou tentando criar uma persona de mim mesmo.

ESTRELANDO - Quais são seus próximos projetos? 

Marcelo Médici - É muito difícil falar de projetos futuros na atual situação de nosso país, mas a ideia é viajar para alguns lugares com o Cada um, pois fui a poucas cidades, e a última vez que viajei com a peça foi há dez anos! Tenho projeto de um novo espetáculo com Ricardo Rathsam, o desejo de fazer uma peça com a Claudia Jimenez e também o projeto de um musical, mas ainda em fase bem incial. Fiz Rocky Horror Show ano passado, depois de dez anos sem estar em musicais, não quero outro intervalo tão grande (risos).